Mesmo com a crescente popularização do mercado financeiro, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é o trading e como funciona. Pensando nisso, elaboramos este guia completo para esclarecer o assunto e ajudar você a compreender cada detalhe.
Em termos simples, trading é a prática de comprar e vender ativos financeiros com frequência, visando lucrar com as oscilações de preço no curto e médio prazo. Diferente dos investimentos tradicionais — que geralmente focam em retornos de longo prazo —, o trading busca aproveitar movimentos rápidos do mercado para gerar ganhos mais imediatos.
No universo financeiro, essa prática é amplamente utilizada em diversos mercados, incluindo ações, moedas estrangeiras e, especialmente, na negociação de criptoativos, onde a volatilidade cria oportunidades frequentes de lucro.
Está pronto para entender como o trading funciona e explorar suas estratégias? Então você está no lugar certo!
Ao longo deste guia, vamos abordar os principais fundamentos do trading, suas dinâmicas, tipos de estratégias e aspectos essenciais para operar com segurança. Também destacaremos pontos de atenção importantes para quem deseja se aventurar nesse mercado. Boa leitura!
O Que É o Trading?
Derivado do termo Inglês para “negociação”, o trading é a atividade de negociar ativos, como ações, moedas, criptomoedas e commodities, para tentar obter lucro. Basicamente, envolve analisar o mercado e tomar decisões sobre quando comprar ou vender esses ativos, aproveitando as variações de preço.
A ideia principal do trading é a compra e venda de ativos, ou seja, comprar quando o preço está baixo e vender quando está mais alto. Isso pode acontecer rapidamente, como no day trade, onde as operações são feitas no mesmo dia, ou ao longo de semanas e meses, no caso de investimentos de longo prazo.
Também existe a possibilidade de trocar ativos diretamente, como acontece em algumas negociações de criptomoedas e moedas estrangeiras. Essa prática ajuda os investidores a ajustar suas estratégias e diversificar seus investimentos para tentar reduzir riscos e aumentar os ganhos.
Como Funciona o Trading?
Como adiantamos, o trading se refere à prática de negociar ativos financeiros com base em análises de mercado e estratégias de curto e médio prazo. Com isso, em vez de esperar retornos ao longo de anos, o trader busca aproveitar oscilações de preço em intervalos mais curtos. E eles podem ocorrer a qualquer momento, seja em poucos minutos, em alguns dias ou até mesmo poucas semanas.
Para isso, são utilizadas estratégias de análise técnica, que são focadas em gráficos e indicadores. E, em menor grau, de análise fundamentalista, que é voltada aos resultados e perspectivas de empresas ou setores. Tudo isso sobre ativos financeiros como ações, contratos futuros, moedas estrangeiras ou criptoativos.
Portanto, no dia a dia, entender como funciona o trading envolve o acompanhamento constante dos mercados financeiros. Além disso, dos ajustes de posições de acordo com tendências de preço e das ferramentas de gestão de risco. Cada trade é planejado para buscar ganhos em movimentações positivas ou negativas, por meio de vendas a descoberto (short selling).
Lembrando que a agilidade na tomada de decisões e a disciplina em seguir um plano são essenciais para lidar com a volatilidade do mercado. Isso inclui até mesmo a negociação de criptoativos, que pode apresentar variações ainda mais acentuadas.
Diferença Entre Especulação e Investimento de Longo Prazo
Primeiramente, a especulação está diretamente ligada ao trading online. Isso, pois ela consiste em realizar operações motivadas pelas variações de curto ou médio prazo no preço dos ativos. Nesse contexto, o especulador tende a estar mais exposto ao risco, ao passo que busca retornos em períodos relativamente curtos.
O foco está, portanto, em identificar oportunidades momentâneas, seja por meio de sinais gráficos, notícias de mercado ou tendências econômicas pontuais. Já o investidor tradicional mira horizontes mais extensos, geralmente anos. Nesse caso, a decisão de compra ou venda baseia-se em fundamentos econômicos e financeiros de empresas ou setores, com menor dependência de oscilações diárias.
A lógica é manter os ativos por períodos prolongados, buscando valorização patrimonial e possíveis rendimentos, como dividendos ou juros sobre capital próprio. Embora ambos os perfis lidem com a compra e venda de ativos, a principal diferença está no objetivo e na extensão do prazo.
De um lado, o especulador (trader) procura aproveitar movimentos rápidos de preço. Por outro lado, o investidor de longo prazo visa a construção de um portfólio sólido ao longo do tempo. Assim, cada estratégia exige conhecimentos, ferramentas e perfis de risco distintos. Logo, cabe a cada pessoa avaliar qual se adequa melhor às suas metas financeiras.
Trading: Principais Mercados Financeiros
Entender o que é trading ajuda a perceber que ele não se limita apenas à compra e venda de ações. Isso, pois ele pode ser praticado em diferentes mercados, cada um com suas particularidades e dinâmicas de negociação. A Bolsa de Valores, onde se negociam ações de empresas e outros produtos financeiros, é o principal exemplo.
O mesmo ocorre no gigantesco mercado de câmbio (Forex). As possibilidades também são inúmeras, por exemplo, no mercado de Criptomoedas e Finanças Descentralizadas (DeFi). Porém, a escolha do mercado ideal para operar depende de objetivos pessoais, perfil de risco e até mesmo o nível de conhecimento sobre os ativos.
Bolsa de Valores e Negociação de Produtos Financeiros
A Bolsa de Valores é um ambiente organizado para a compra e venda de ações de empresas de capital aberto, títulos de dívida, fundos de investimento e diversos derivativos. Em geral, esse mercado funciona em horários pré-definidos e conta com regras específicas de negociação e fiscalização de entidades reguladoras.
- Ações: são participações no capital social de empresas. O trader busca lucrar com a variação do preço dessas ações ou até mesmo com o recebimento de dividendos, caso mantenha os papéis em carteira por algum período;
- Derivativos: incluem contratos futuros, opções e outros instrumentos financeiros baseados em ativos subjacentes, como commodities (soja, milho, petróleo) ou índices de mercado. Eles podem potencializar ganhos, mas também aumentar os riscos;
- ETFs e Fundos de Investimento: além de operações específicas em ações ou derivativos, há ainda a possibilidade de negociar cotas de fundos e ETFs (Exchange Traded Funds), que replicam índices de renda variável ou mista, trazendo maior diversificação de forma relativamente simples.
Mercado Forex e a Troca de Moedas Globais
O Forex (Foreign Exchange Market) é o maior mercado financeiro do mundo em volume de negociação. Movimentando diariamente trilhões de dólares, nele as operações envolvem a compra e venda de diferentes moedas. Isso inclui o dólar, euro, iene e libra esterlina, entre outras.
- Funcionamento 24 horas: uma das características marcantes do Forex é que ele permanece aberto de domingo à noite até sexta-feira à tarde (horário de Brasília), devido à interconexão de diferentes bolsas ao redor do mundo. Isso possibilita maior flexibilidade para traders que desejam operar em períodos alternativos;
- Pares de moedas: as negociações são realizadas em pares, por exemplo, EUR/USD ou GBP/JPY. A cotação de uma moeda em relação a outra muda conforme fatores macroeconômicos, decisões de política monetária e acontecimentos geopolíticos;
- Alavancagem: muitos traders utilizam alavancagem para aumentar a exposição ao mercado. Porém, essa prática também eleva o risco de perdas, sendo necessária cautela no gerenciamento de capital.
Criptomoedas e Finanças Descentralizadas (DeFi)
A negociação de criptoativos ganhou relevância ao longo dos últimos anos, tanto pelo potencial de inovação tecnológica quanto pela alta volatilidade de preços. Diferentemente da Bolsa de Valores, o mercado de criptomoedas opera 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso ocorre, pois ele não está atrelado a um pregão tradicional. Já essa flexibilidade amplia oportunidades, mas também exige acompanhamento constante.
Além das criptomoedas tradicionais, como Bitcoin e Ethereum, surgiu um ecossistema focado em soluções financeiras descentralizadas. Protocolos de empréstimo, plataformas de staking e mercados de derivativos são acessados por meio de contratos inteligentes, sem intermediação de instituições centralizadas.
Contudo, a volatilidade elevada e a possibilidade de ataques hackers a plataformas de negociação ou carteiras digitais são alguns dos riscos do universo cripto. Por isso, medidas de segurança e uma estratégia de gestão de risco bem planejada são ainda mais importantes.
Em resumo, o trading pode ocorrer em diversos ambientes, principalmente em mercados financeiros consolidados, como Bolsas de Valores e Forex. Porém, ele também se dá em cenários mais recentes e disruptivos, como as criptomoedas e o DeFi. Assim sendo, a escolha de onde operar depende do perfil e objetivos de cada trader. Independentemente disso, o estudo constante e o planejamento estratégico são essenciais para alcançar bons resultados.
Principais Tipos de Trading
O surgimento da internet e das plataformas digitais transformou radicalmente a forma como as pessoas negociam ativos financeiros. Antes restritas aos pregões presenciais e a profissionais de grandes instituições. Hoje as operações são acessíveis a qualquer indivíduo com conexão à internet e uma conta em corretora de Bitcoin, por exemplo.
Isso permitiu a popularização do trading online, que engloba negociações de ações e contratos futuros, a negociação de criptoativos, etc. Assim, com a evolução tecnológica, surgiram novas ferramentas de análise e execução de ordens, tornando o processo mais rápido e preciso.
No mercado atual, é possível acompanhar cotações em tempo real, configurar alertas e até programar algoritmos de trading automatizado. Ao mesmo tempo, o acesso a informações e notícias de mercado foi ampliado, o que aumenta a competitividade e a complexidade do ambiente de negociação. Nesse cenário, a educação financeira e o constante aprimoramento das estratégias são fundamentais para atuar de forma consistente.
Negociação de Criptoativos: Como funciona?
A negociação de criptoativos segue a mesma lógica básica das operações com ações ou moedas estrangeiras. Isto é, o objetivo consiste em comprar na baixa e vender na alta — ou ainda realizar vendas a descoberto. Principalmente se a estratégia é lucrar com a queda de preços. No entanto, os criptoativos têm características específicas, como a alta volatilidade e a possibilidade de operar 24 horas por dia, sete dias por semana.
Para negociar criptomoedas, é preciso abrir uma conta em uma exchange especializada ou em plataformas que ofereçam esse tipo de ativo. As estratégias de trading podem envolver análise gráfica, indicadores técnicos e acompanhamento de notícias do setor. Além disso, vale a pena ter atenção especial à segurança digital. Afinal, as carteiras eletrônicas e chaves de acesso devem ser protegidas contra possíveis ataques cibernéticos.
O detalhe é que, embora o potencial de ganhos possa ser atraente, é importante ter em mente a alta volatilidade desses ativos. Isso, pois ela pode aumentar de maneira considerável o risco de perdas expressivas. Portanto, na hora de fazer a negociação de criptoativos online, é fundamental realizar uma análise preliminar adequadamente.
Day Trade, Swing Trade e Scalping: Diferenças e Estratégias
Hoje em dia, ao explorar o que é trading, é possível perceber que existem diversos estilos nessa prática. Cada um é adequado a diferentes perfis de risco, disponibilidade de tempo e objetivos financeiros. Porém, considerando as modalidades mais conhecidas, três delas se destacam. São elas o Day Trade, Swing Trade e Scalping. Abaixo, vamos detalhar melhor cada uma delas.
Day Trade
No Day Trade, todas as posições são abertas e fechadas no mesmo dia. Portanto, é comum que o trader realize múltiplas operações ao longo de algumas horas ou minutos. A ideia é, basicamente, buscar pequenos movimentos de preço. A grande vantagem, nesse caso, passa pela possibilidade de obter lucros rápidos, mas a exposição maior à riscos e à pressão emocional deve ser levada em conta.
Swing Trade
Diferente do Day Trade, no Swing Trade as operações duram alguns dias ou semanas. Nesse caso, o trader busca aproveitar tendências de curto a médio prazo, analisando gráficos diários ou semanais.
Geralmente exige menos tempo diante da tela em relação ao day trade. Porém, também é necessário acompanhar as flutuações de preço para identificar momentos de entrada e saída.
Já em relação às vantagens e riscos, essa é uma opção intermediária entre a agilidade do day trade e a paciência do investimento de longo prazo. As oscilações podem gerar bons rendimentos, mas as posições ficam expostas às variações de mercado por mais tempo.
Scalping
Por fim, o scalping refere-se a operações que são bem mais rápidas, mas que podem durar segundos ou minutos. Basicamente o scalper busca tirar proveito de micro variações de preço em altíssima frequência. Assim, é comum utilizar ordens automáticas e alto grau de análise técnica.
De um lado, o potencial de lucro em cada operação costuma ser menor, mas a soma de várias negociações bem-sucedidas pode se tornar relevante. Em contrapartida, o risco de prejuízo também aumenta devido ao grande número de trades realizados em um curto intervalo.
Em suma, a escolha do estilo de trading, depende de fatores como perfil do investidor e a disponibilidade de capital. O tempo que se pode dedicar ao estudo e acompanhamento do mercado também deve ser levado em conta. Mas, independentemente da modalidade, ter um bom gerenciamento de riscos e disciplina são pontos-chave para obter resultados consistentes.
Vantagens e Riscos do Trading
Como em qualquer atividade no mercado financeiro, o trading apresenta pontos positivos e negativos que devem ser avaliados. O potencial de ganhos está diretamente associado à adoção de estratégias precisas e ao nível de conhecimento. Contudo, também existe a possibilidade de perdas significativas. A seguir, confira as principais vantagens e riscos dessa prática.
Prós
- Alavancagem: em algumas modalidades, como o day trade, é possível operar com recursos maiores do que o montante disponível em conta. Isso, aproveitando um limite fornecido pela corretora. Contudo, esse recurso aumenta o risco de perdas, exigindo um gerenciamento de risco rigoroso — embora possa elevar consideravelmente o potencial de lucro.
- Agilidade nas operações: o trading permite aproveitar movimentos de curto prazo. Em especial no day trade, é possível realizar várias operações ao longo de um mesmo pregão. Por sua vez, isso acaba oferecendo oportunidades de ganhos em períodos de horas ou até minutos. A liquidez dos mercados mais movimentados também facilita a entrada e saída de posições;
- Controle do risco entre pregões: no caso do day trade, todas as operações são zeradas antes do fim do dia. Isso evita a exposição a oscilações que podem ocorrer durante a madrugada ou períodos em que o mercado está fechado. Já em operações de prazo maior, como swing trade, é preciso considerar possíveis impactos de notícias e eventos entre um pregão e outro;
- Margem de garantia com renda fixa: em alguns casos, é possível usar investimentos em renda fixa, ações ou outros ativos como margem de garantia. Essa prática amplia a flexibilidade de quem já possui recursos aplicados, mas demanda atenção aos critérios de cada corretora e às políticas de margem vigentes.
Contras
- Possibilidade de perdas rápidas: o mesmo mecanismo que permite ganhos acelerados pode provocar perdas em igual velocidade. A volatilidade do mercado cripto e de operações de curto prazo, exige análise constante e sangue-frio para lidar com resultados adversos;
- Aumento dos riscos com alavancagem: embora seja uma vantagem na busca por maiores ganhos, a alavancagem também multiplica eventuais prejuízos. Por isso, é fundamental estabelecer limites claros de perda (stop loss) e realizar um planejamento financeiro sólido;
- Exigência de conhecimento e preparação: operar no mercado requer estudo contínuo, incluindo análise técnica, compreensão de cenários macroeconômicos e controle emocional. A ausência de experiência e disciplina pode levar a decisões impulsivas, elevando as chances de prejuízos;
- Oscilações fora do horário de pregão: em operações que permanecem abertas por mais de um dia, como o swing trade, existe o risco de que eventos noturnos ou de final de semana provoquem variações consideráveis na abertura seguinte. Notícias políticas, resultados de empresas e dados econômicos podem afetar diretamente o valor dos ativos.
Diferença entre Trader, Trade e Trading
No universo trading, o que não faltam são termos que, muitas vezes, podem gerar muitas dúvidas. Isso, principalmente para quem está começando nesta área. Sendo assim, o primeiro passo é entender o que cada nomenclatura representa.
Por exemplo, o trader é a pessoa responsável por realizar operações de compra e venda de ativos no mercado financeiro. Portanto, essa figura está diretamente envolvida em análises de cenários, definição de estratégias e execução das negociações. Isso, sejam elas em ações, moedas estrangeiras ou na negociação de criptoativos.
Já o trade nada mais é do que a operação em si. Ou seja, ela se refere à própria operação de compra ou venda executada pelo trader. Em outras palavras, trata-se do momento em que um ativo é comprado ou vendido. Assim sendo, um trade pode ser rápido, durando apenas alguns minutos ou, se estender por horas, dias e até semanas, dependendo da estratégia adotada.
Por fim, o trading refere-se ao conjunto de práticas e estratégias utilizadas para operar no mercado. É o termo que engloba todo o processo, desde a análise prévia de tendências e riscos, até a tomada de decisões e acompanhamento dos resultados.
Nesse contexto, uma confusão comum ocorre quando se usa “trading” para se referir ao profissional ou às operações específicas, em vez de todo o processo. Da mesma forma, há quem use “trade” para descrever a profissão, o que não é correto. Portanto, saber diferenciar esses conceitos ajuda a esclarecer o papel de cada elemento nessa atividade e a organizar melhor os estudos de quem está começando.
Quem Pode ser Trader?
Não tão raro, a imagem de um trader pode remeter a um profissional altamente especializado. A verdade, porém, é que qualquer pessoa pode se aventurar nesse universo. Afinal, qualquer indivíduo pode reunir os requisitos básicos para começar, uma vez que basta ter:
- Acesso à internet;
- Dedicação ao estudo; e
- Boa dose de disciplina.
Porém, isso não significa que não seja necessário apresentar habilidades específicas e conhecimentos sólidos. Aliás, é fundamental ter isso em mente, já que o trader deve compreender indicadores financeiros e até ser capaz de fazer uma boa gestão emocional.
Em termos técnicos, as habilidades e conhecimentos necessários para ser um trader incluem:
- Disciplina e mentalidade analítica: ter um plano de ação bem definido e segui-lo rigorosamente costuma ser essencial para quem deseja entender o que é trading e alcançar o sucesso nessa área. Além disso, a capacidade de analisar dados, gráficos e tendências de mercado ajuda a embasar decisões de compra e venda, reduzindo a influência de impulsos emocionais;
- Gerenciamento de riscos: todo investimento acarreta riscos, e o papel do trader é equilibrá-los de forma a proteger o capital. Para isso, é essencial conhecer técnicas de controle de perdas (como o uso de stop loss) e ter clareza sobre quanto se está disposto a arriscar em cada operação;
- Conhecimento do mercado financeiro: familiarizar-se com os principais ativos, segmentos e fatores que influenciam seus preços é um passo crucial. No contexto da negociação de criptoativos, por exemplo, entender a volatilidade das criptomoedas e os eventos que podem afetar seus valores é igualmente importante;
- Flexibilidade e adaptação: mercados são sempre dinâmicos. Então, o trader deve ser capaz de rever estratégias e ajustar-se a novas realidades. Uma atualização constante sobre notícias, cenários econômicos e inovações tecnológicas pode fazer a diferença.
Requisitos para Começar no Mercado Financeiro
Agora você já sabe quem pode ser e o que é preciso desenvolver para começar a fazer trading. Porém, existem também outros aspectos que são necessários para começar no mercado financeiro. Isso inclui:
- Capital inicial: não é necessário um valor exorbitante para começar, mas é fundamental ter uma quantia reservada exclusivamente para as operações de trading. Afinal, dessa forma fica mais fácil mitigar eventuais impactos negativos, sobretudo em caso de perdas;
- Cadastro em uma Plataforma de Investimentos: esse é o ponto de partida prático. Após pesquisar instituições confiáveis, o trader iniciante deve abrir uma conta para acessar os ativos disponíveis no mercado, sejam ações, contratos futuros, criptoativos, etc;
- Ferramentas de análise e estudo: plataformas gráficas, relatórios de especialistas e cursos de introdução ao mercado financeiro. Tudo isso são recursos úteis para aprofundar conhecimentos e refinar suas estratégias;
- Planejamento financeiro: estabelecer metas claras de rentabilidade e uma estratégia de longo prazo ajuda a evitar decisões precipitadas. Esse planejamento deve incluir desde o tamanho das posições até regras de saída dos trades;
- Formação continuada: seguir aprendendo é um requisito básico. Ler sobre análise técnica e fundamentalista, acompanhar notícias, participar de comunidades de traders e até buscar mentores são caminhos que contribuem para um desenvolvimento mais consistente.
Diferenças entre Trader Autônomo e Profissional
Via de regra, o trader autônomo utiliza recursos próprios para realizar as negociações e não tem vínculo empregatício com instituições financeiras. Com isso, não existe um salário fixo, sendo que o lucro (ou prejuízo) depende exclusivamente do desempenho das operações.
A liberdade de atuação e a flexibilidade de horários são suas principais vantagens. Todavia, a responsabilidade pelo gerenciamento de risco e pelos custos de operação recai totalmente sobre o próprio trader.
Já o trader profissional — ou institucional — refere-se aquele indivíduo que atua em bancos, corretoras, fundos de investimento ou outras instituições. Nesse caso, o trader costuma receber um salário (ou remuneração fixa) e pode ter bonificações baseadas no desempenho.
Além de operar com recursos de terceiros ou da instituição, o trader profissional conta com uma super infraestrutura. Em geral, ele também tem acesso a análises e relatórios especializados e, muitas vezes, equipes de suporte à sua disposição. Em contrapartida, há metas a cumprir e menos autonomia na definição de estratégias.
Quanto Ganha um Trader?
De modo geral, estimar os rendimentos de um trader está longe de ser uma tarefa simples. Isso ocorre, pois o valor geralmente varia conforme fatores que incluem:
- Capital empregado;
- Estratégia adotada; e
- Experiência no mercado.
Além disso, é importante entender que não existe uma remuneração fixa para quem realiza operações de compra e venda de ativos. Isso, seja no mercado de ações, de renda fixa ou até mesmo na negociação de criptoativos. Apesar disso, alguns fatores podem influenciar os ganhos de um trader. São eles:
Capital Disponível
Uma das principais variáveis é o montante que cada trader investe. Quanto maior a quantia destinada às operações, maior o potencial de lucro — mas também de perdas. Por isso, o gerenciamento de risco é fundamental em qualquer estratégia.
Experiência e Conhecimento
Traders com mais bagagem costumam ter maior precisão em suas análises e, consequentemente, resultados bastante consistentes. O domínio da análise técnica e fundamentalista, bem como o acompanhamento de indicadores econômicos, pode auxiliar no desempenho financeiro ao longo do tempo.
Estratégia de Operação
O estilo de cada trader também impacta nos ganhos. Day traders, por exemplo, costumam realizar operações em um único dia, visando pequenos movimentos de preço com maior frequência. Já swing traders mantêm posições por alguns dias ou semanas. No caso dos position traders, eles podem permanecer por meses ou até mesmo alguns anos. Lembrando que cada modalidade envolve riscos e potenciais de lucro distintos.
Controle Emocional
Por lidarem com oscilações constantes, traders que mantêm o equilíbrio emocional tendem a tomar decisões mais racionais. Nesse contexto, a disciplina para seguir planos pré-estabelecidos e aceitar eventuais perdas faz parte do processo de crescimento na carreira.
Condições do Mercado
Por fim, fatores externos, como crises econômicas, mudanças políticas ou eventos inesperados, também influenciam os preços dos ativos. Consequentemente, eles podem gerar oportunidades ou riscos. Por esse motivo, acompanhar noticiários e tendências é essencial para ajustar as estratégias em tempo hábil.
Dito isso, é importante ressaltar que, ao entender o que é trading, deve ficar claro que não há garantias de retorno. Afinal, tudo depende da capacidade de cada profissional em analisar o mercado, gerir riscos e manter uma postura disciplinada frente às oscilações diárias. Assim sendo, a dedicação ao estudo e a busca por aprimoramento constante são fatores decisivos para alcançar resultados satisfatórios.
O Que é o Trading, Vale a Pena: Conclusão
Recapitulando, o trading consiste em negociar ativos financeiros — como ações, moedas estrangeiras, contratos futuros ou criptoativos. Assim, o seu objetivo é lucrar com oscilações de preço em prazos mais curtos do que investimentos tradicionais, por exemplo.
Como vimos neste guia completo sobre o que é trading, existem diferentes perfis de trader, modalidades de operação e mercados financeiros onde o trading pode ocorrer. Explicamos também aspectos importantes, como gerenciamento de riscos, estratégias e a importância de conhecimento técnico e emocional.
Porém, antes de se aventurar nesta área, sobretudo sendo iniciante, alguns cuidados são necessários. Por exemplo, busque cursos, livros e conteúdos educativos para estudar. Porém, pratique em plataformas com contas de demonstração, sempre que possível. Além disso, defina um limite de perdas por operação e estabeleça metas para não alocar todo capital em uma única estratégia.
Ademais, escolha a modalidade de trading que melhor se encaixa em sua rotina. Leve em conta também sua própria tolerância ao risco, bem como os seus objetivos. Tentar abraçar todas as opções de uma vez pode parecer tentador no início, porém, é um erro muito comum entre principiantes. Por fim, lembre-se que, como em qualquer negócio, não existem garantias de lucro no trading e as perdas fazem parte do processo.
Perguntas Frequentes sobre Trading
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