Carteira não custodial: guia completo para iniciantes

Por Thiago Luiz Lapa

Última atualização: mar 26, 2025

Guia completo para escolher uma carteira não custodial

Se veio até aqui com dúvidas sobre o que é uma carteira não custodial, está no lugar certo. Para começar, vale saber que carteiras de criptomoedas funcionam como cofres digitais. Isso porque eles armazenam seus ativos e permitem transações na rede blockchain.

A grande diferença, portanto, está em quem controla as chaves privadas. As carteiras custodiais, por exemplo, delegam essa responsabilidade a terceiros. Enquanto isso, as carteiras não custodiais garantem que apenas o usuário tenha acesso total aos seus fundos.

Esse controle absoluto é a principal vantagem desse modelo de armazenamento, pois reduz significativamente os riscos de falhas de segurança. Por outro lado, ter a segurança das carteiras não custodiais nas mãos exige responsabilidade extra. Portanto, será que vale a pena? Neste guia explicamos tudo sobre o que é carteira não custodial. Boa leitura!

O que é uma carteira não custodial de criptomoedas?

Atraídos pela conveniência, muitos investidores optaram por manter suas criptomoedas em corretoras e serviços de custódia ao longo dos anos. Contudo, incidentes graves de segurança em exchanges, resultaram em perdas milionárias. Isso, por sua vez, acabou evidenciando a importância de cada usuário cuidar de suas próprias chaves.

Nesse contexto, importa saber o que é uma carteira não custodial. Para resumir, elas podem ser definidas como aplicativos ou dispositivos que permitem aos usuários armazenar e gerenciar seus ativos digitais. Como já adiantamos, essa gestão se dá sem a intermediação de terceiros, o que a diferencia das carteiras custodiais.

Vale notar que, em vez de uma empresa manter as chaves de acesso às moedas digitais, soluções de auto custódia delegam ao próprio usuário o controle e responsabilidade sobre a segurança das suas chaves. Na prática, isso significa que não são necessários servidores externos para autorizar movimentações.

A boa notícia é que, assim, essa é uma forma bem mais direta de lidar com as redes blockchain. Em contrapartida, ainda existem riscos que devem ser calculados. Afinal, ainda existe a possibilidade de a senha ser perdida. Consequentemente, o acesso às criptomoedas pode ficar prejudicado.

Como funciona uma carteira de auto custódia?

O ponto central das carteiras não custodiais está nas chaves privadas. Isso, pois códigos criptográficos únicos funcionam como uma “senha mestra”, autorizando as transações. Portanto, em uma carteira não custodial, somente o titular tem acesso a essas chaves. Já isso acaba eliminando a necessidade de confiar em empresas de serviços de custódia.

Assim, qualquer transação — seja para enviar, receber ou gerenciar várias criptomoedas — só é efetuada com a aprovação do proprietário da carteira. É esse fator que confere maior independência na hora de movimentar os recursos. Ao mesmo tempo, impõe a responsabilidade de manter as chaves protegidas contra perdas ou acessos indevidos.

Para entender melhor, imagine duas situações distintas. No primeiro cenário, o investidor mantém seu dinheiro em um banco. Então, para qualquer saque ou pagamento, o usuário depende das regras e limitações da instituição. Essa seria, portanto, a lógica de uma carteira custodial.

Já no segundo cenário, o dinheiro está guardado em um cofre na própria casa do investidor. Isso significa que ele é o único que tem a chave para abri-lo sempre que quiser. Assim sendo, essa é a essência de uma carteira não custodial. Apesar de exigir mais atenção, ela coloca o poder de decisão e a propriedade dos ativos integralmente nas mãos do usuário.

Além de fornecer autonomia, a carteira não custodial oferece recursos diversos, como enviar e receber criptomoedas de forma direta e rápida. O usuário pode, por exemplo, interagir com aplicativos descentralizados (dApps) em plataformas de finanças DeFi, jogos ou colecionáveis digitais. Tudo sem a necessidade de intermediários.

Como funciona a custódia de chaves privadas?

Basicamente, o próprio usuário é responsável pela segurança dos elementos que permitem o acesso e a movimentação de ativos digitais. Isso inclui tanto as chaves privadas quanto a frase mnemônica.

A chave privada funciona como uma “assinatura digital”, necessária para aprovar qualquer transação. Já a frase mnemônica, normalmente composta por 12 a 24 palavras, atua como uma espécie de senha.

Em termos práticos, ela é necessária para recuperação da carteira, em casos de roubo, perda ou de dano ao dispositivo original. Portanto, se um terceiro tiver acesso a essa sequência de palavras, ele pode assumir o controle dos fundos.

Nesse contexto, vale saber que, perdendo a chave privada ou a frase mnemônica, o usuário pode perder seus fundos. E, em geral, isso se dá de forma irreversível, pois não há autoridade central que possa auxiliar na recuperação.

Vantagens da carteira não custodial: principais benefícios

Principais vantagens das carteiras sem custódia

As carteiras não custodiais têm ganhado cada vez mais destaque entre investidores de criptomoedas. Isso deve-se ao fato de que elas oferecem uma série de benefícios que podem ser interessantes. Especialmente para quem busca mais autonomia e segurança ao gerenciar seus ativos digitais. Dito isso, confira alguns dos prós desse tipo de carteira:

  • Autonomia: ao optar por uma carteira não custodial, o usuário detém exclusivamente as chaves privadas. Isso é justamente o que garante a posse completa sobre seus fundos. Essa independência significa que ninguém pode congelar ou retirar criptomoedas sem permissão do usuário;
  • Segurança: como não há intermediários envolvidos, reduz-se significativamente o risco de ataques direcionados a grandes plataformas, como exchanges centralizadas. Assim, a carteira não custodial minimiza esse tipo de ameaça;
  • Privacidade: em geral, carteiras custodiais costumam exigir dados pessoais para abertura de conta. Por outro lado, as carteiras não custodiais permitem transações sem a necessidade de fornecer informações sensíveis. Então, esse modelo acaba possibilita um grau maior de anonimato;
  • Acessibilidade: por estarem diretamente ligadas às redes blockchain, essas carteiras podem ser utilizadas em qualquer lugar do mundo. Em outras palavras, não há fronteiras geográficas nem exigência de aprovação de terceiros para efetuar transações;
  • Compatibilidade: as carteiras não custodiais são também a porta de entrada para protocolos de finanças descentralizadas. Sem contar staking, negociação de NFTs e outras aplicações ligadas ao universo blockchain. Essa capacidade de integração faz delas uma ferramenta essencial para quem deseja explorar o potencial completo das criptomoedas, DeFi e Web3.

Aspectos negativos das carteiras de auto custódia

Apesar da autonomia e do controle total que as carteiras de auto custódia oferecem, elas também apresentam alguns desafios que podem desanimar os menos experientes. Um dos principais entraves é o nível de complexidade.

Gerenciar chaves privadas e entender a dinâmica das transações pode se tornar confuso para quem está dando os primeiros passos no universo cripto. Assim sendo, essa curva de aprendizado exige tempo e dedicação para evitar erros que podem ser fatais.

Outro ponto crítico é que a responsabilidade recai inteiramente sobre o usuário. Em uma carteira de auto custódia, perder as chaves privadas significa perder o acesso aos ativos, o que pode ser irreversível. Dessa forma, é fundamental manter um backup seguro e adotar práticas de segurança adequadas para evitar problemas.

Além disso, também existe a questão do suporte. Se ocorrer algum problema técnico ou se houver dúvidas no processo de envio e recebimento de criptomoedas, não há uma linha de atendimento ao cliente que possa oferecer auxílio imediato. O usuário precisa investigar e solucionar tudo por conta própria, o que pode ser desafiador em situações de urgência.

Carteira não custodial: melhores opções para 2025

Depois de explicar o que são, como funcionam, vantagens e desvantagens, das carteiras custodiais, também é interessante saber quais as melhores opções do mercado. A boa notícia é que há dezenas de opções disponíveis, porém, o lado ruim é que isso pode dificultar a decisão. Pensando nisso, apresentamos detalhes das cinco melhores carteiras de auto custódia em 2025.

1. Best Wallet

Best Wallet é uma das principais carteiras não custodiais do mercado

A Best Wallet vem conquistando espaço significativo entre as carteiras não custodiais mais promissoras de 2025. Em nossa análise, isso é reflexo da crescente demanda por soluções que priorizam segurança e autonomia do usuário.

Sua popularidade se deve, em grande parte, à combinação de recursos avançados de proteção e uma experiência de uso fluida. Assim, a plataforma permite que tanto iniciantes quanto entusiastas de longa data gerenciem seus ativos digitais com tranquilidade.

Prós e contras da Best Wallet

Prós
  • Um dos melhores aplicativos de carteira não custodial de criptomoedas;
  • Suporte para dezenas de criptomoedas e várias redes blockchain;
  • Permite oportunidades de renda passiva com staking.
Contras
  • Falta ferramentas de negociação como copy trading.
Visitar Best Wallet

2. Cypherock

Cypherock é uma boa carteira não custodial

A Cypherock desponta como outra alternativa de carteira não custodial promissora para explorar em 2025. Em nossa análise, isso se deve graças ao foco da carteira em termos de segurança, design inovador e praticidade de uso.

Assim, a solução pode ser uma alternativa interessante, especialmente para quem busca controle total sobre seus ativos. Afinal, não há necessidade de recorrer aos métodos tradicionais de backup, o que frequentemente está associado a falhas ou perdas.

Prós e contras da Cypherock

Prós
  • Não há necessidade de armazenar frase-sementes em papel;
  • Permite o armazenamento de milhares de criptomoedas;
  • Traz maior flexibilidade para a recuperação de ativos.
Contras
  • Ainda não é possível comprar, vender e negociar ativos digitais diretamente na plataforma.
Visitar Cypherock

3. Ledger Stax

Ledger Stax é uma carteira de hardware não custodial muito renomada

A Ledger Stax também figura entre as principais carteiras não custodiais do mercado. De antemão, vale destacar que ela apresenta um design inovador e prático. Além disso, a popularidade do modelo se deve, em grande parte, à combinação de segurança avançada e à experiência de uso.

Outro detalhe é que o dispositivo conta com uma tela sensível ao toque. Portanto, além de facilitar a navegação, tal recurso torna mais fácil a confirmação de transações. Sem mencionar que os investidores podem visualizar seu saldo, NFTs e muito mais. Ademais, a carteira é compatível com mais de 500 moedas e inúmeros tokens personalizados.

Prós e contras do Ledger Stax

Prós
  • Chaves privadas criptografadas de forma off-line;
  • Suporte a transações via Bluetooth ou USB-C;
  • Dispositivo não exposto na internet.
Contras
  • Por ser uma carteira de hardware, seu custo pode ser bem elevado.
Visitar Ledger Stax

4. Tangem

Tangem é outra opção para quem busca uma carteira sem custódia

O Tangem é uma carteira de hardware em formato de cartão inteligente que utiliza NFC para facilitar o gerenciamento de criptomoedas. Por ser não custodial, os ativos permanecem sob total controle do usuário.

Um dos seus maiores diferenciais refere-se ao seu chip, que é seguro e resistente a violações. Por sua vez, isso torna este modelo mais confiável, especialmente para investidores iniciantes e que priorizam segurança.

Prós e contras da Tangem

Prós
  • Chip seguro e resistente a violações;
  • Ausência de custódia por terceiros;
  • Suporte a múltiplas criptomoedas.
Contras
  • Risco de extravio ou perda do cartão.
Visitar Tangem

5. Ellipal

Ellipal é uma excelente alternativa em carteiras não custodiais

Com foco em segurança, o Ellipal é uma carteira física totalmente offline que se destaca por sua simplicidade. Direcionada a investidores que desejam manter controle total de seus ativos, seu design elimina conexões por cabo, Bluetooth ou Wi-Fi.

Na prática, isso significa que o dispositivo prioriza a transmissão por QR codes, o que, por sua vez, reduz os riscos de invasão. Além disso, o Elipal conta com proteção contra adulteração, o que reforça sua confiabilidade no segmento não custodial.

Prós e contras da Ellipal

Prós
  • 100% offline, minimizando vetores de ataque;
  • Ampla compatibilidade de criptomoedas;
  • Boa reputação entre carteiras físicas.
Contras
  • Custo mais alto que algumas opções.
Visitar Ellipal

Tipos de carteiras não custodiais

Há diferentes tipos de carteiras não custodiais

Como vimos, as carteiras não custodiais, estão, cada vez mais, em evidência no mercado cripto. Afinal, elas permitem que o usuário tenha controle absoluto sobre suas chaves privadas.

No entanto, cada tipo de carteira apresenta características diferentes quanto a facilidade de uso, nível de proteção e recursos adicionais. Assim, apresentamos a seguir os principais tipos para ajudá-lo a escolher a opção mais adequada ao seu perfil.

Carteiras Móveis

As carteiras para dispositivos móveis são, em geral, aplicativos instalados no smartphone. Essa opção é especialmente indicada para quem realiza transações frequentes, seja para compras cotidianas ou para interação com aplicativos descentralizados (dApps).

A principal vantagem é a conveniência: basta desbloquear o celular para enviar ou receber ativos. Em contrapartida, o risco de perder o aparelho ou sofrer um ataque virtual torna a segurança um ponto de atenção extra.

Carteiras de Hardware

Para aqueles que priorizam a proteção acima de tudo, as carteiras de hardware são consideradas uma das opções mais seguras do mercado. Esses dispositivos físicos guardam as chaves privadas offline, reduzindo drasticamente a chance de ataques hackers.

Normalmente, são ideais para armazenamento de longo prazo, já que o acesso a partir delas exige uma conexão física ao computador ou celular. Em contrapartida, o uso diário pode ser menos ágil, pois requer que o dispositivo esteja sempre em mãos.

Carteiras de Desktop

As carteiras de desktop são programas instalados diretamente no computador, adequados para quem prefere gerenciar criptomoedas em casa. Elas oferecem um nível razoável de segurança, desde que o usuário mantenha o sistema livre de malwares e vulnerabilidades.

Em termos de usabilidade, muitas oferecem recursos avançados, como gráficos de acompanhamento e funcionalidades de múltiplas assinaturas. O problema é que, em alguns casos, podem exigir espaço de armazenamento amplo e maior conhecimento técnico.

Carteiras de Papel

Quem busca a forma mais simples — e, paradoxalmente, altamente segura contra hackers — pode optar pelas carteiras de papel. Elas consistem em imprimir as chaves privadas em um pedaço de papel, o que dispensa qualquer tipo de conexão online.

Apesar da proteção contra ameaças virtuais, o ponto crítico é a fragilidade do suporte físico. Isso, pois o papel pode se deteriorar com o tempo, ser perdido ou roubado. Em contrapartida, existem serviços que possibilitam a impressão de chaves com designs pensados para dificultar violações.

Carteiras de Contrato Inteligente

Voltadas para quem deseja mais do que apenas armazenamento, as carteiras de contrato inteligente oferecem funcionalidades avançadas. Isso inclui exemplos como transações programáveis e recursos de recuperação social. São especialmente indicadas para usuários de DeFi (finanças descentralizadas), que demandam operações mais complexas e dinâmicas.

Carteira de custódia vs. carteira não custodial

Diferenças entre carteiras de custodiais e não custodiais

Escolher o tipo de carteira para armazenar criptomoedas é uma decisão importante para quem está começando no universo cripto. Tanto as carteiras não custodiais quanto as wallets de custódia oferecem experiências distintas. Isso, considerando principalmente aspectos como segurança, facilidade de uso e controle das chaves.

Portanto, a decisão entre uma carteira de custódia e uma não custodial depende do perfil de cada investidor. Quem está começando pode preferir a praticidade oferecida pelas custodiais, enquanto usuários mais experientes costumam valorizar a autonomia e o controle garantidos pelas carteiras não custodiais.

Apesar disso, para facilitá-lo no processo de escolha, elencamos abaixo os principais detalhes de cada modalidade. Veja, portanto, pontos de comparação que poderão ser úteis na hora de tomar a sua decisão:

Detalhes

Carteira de custódia

Carteira não custodial

Custo Normalmente gratuita, mas pode haver taxas de saque Gratuita; carteiras de hardware têm custo inicial
Facilidade de uso Intuitiva, ideal para iniciantes Exige maior conhecimento e gerenciamento manual
Riscos Suscetível a falhas na plataforma ou má gestão Usuário é o único responsável pela proteção das chaves
Privacidade Geralmente requer verificação KYC Em geral, não exige KYC, oferecendo mais anonimato
Segurança Depende dos protocolos da empresa Geralmente mais alta, pois as chaves ficam sob controle do usuário
Propriedade das chaves Pertencem ao provedor do serviço Totalmente controladas pelo usuário
Recuperação Pode ser feita via suporte ao cliente Fica restrita à frase de recuperação ou backup de chaves

Em última análise, é fundamental avaliar fatores como experiência, segurança e conveniência. Assim, poderá ser mais fácil definir qual tipo de carteira melhor atende às suas necessidades no mercado de criptomoedas.

Carteira não custodial: dicas de segurança

Dicas para usar uma carteira não custodial com segurança

Como já antecipamos, manter criptomoedas em carteiras não custodiais exige atenção redobrada à segurança. Portanto, há várias recomendações indispensáveis para evitar dores de cabeça. Pensando nisso, explicamos abaixo os principais pontos que devem ser observados.

Atenção às chaves e frase-sementes

As chaves e frase-sementes funcionam como “senhas-mestras” para acessar seus fundos. Portanto, se essas informações caírem em mãos erradas, as perdas podem ser irreversíveis. Assim sendo, o ideal é anotar a frase-semente em um papel e guardá-la em local seguro — de preferência protegido contra água e fogo.

Também vale a pena ter mais de uma cópia física, mantida em lugares diferentes. Além disso, evite ao máximo armazenar essas credenciais em dispositivos conectados à internet. Isso porque, evidentemente, ataques de hackers e malwares podem ocorrer a qualquer momento.

Habilite a autenticação de dois fatores

Outra medida fundamental é habilitar a autenticação de dois fatores (2FA), adicionando uma etapa extra na hora de fazer login. Por exemplo, você pode inserir um código temporário gerado por aplicativo especializado ou usar uma chave de segurança física.

Assim, mesmo que um hacker descubra sua senha principal, ele não conseguirá progredir sem a segunda camada de verificação. Consequentemente, isso acabará diminuindo drasticamente as chances de sua carteira ser invadida.

Cuidado com golpes de phishing

Por fim, a prevenção de golpes de phishing e carteiras falsas exige vigilância constante. Criminosos costumam criar sites idênticos aos oficiais ou aplicativos falsos para induzir o usuário a inserir informações sensíveis.

Sendo assim, é importante verificar sempre a URL do site e baixar aplicativos apenas de fontes confiáveis. Ademais, nunca clique em links suspeitos recebidos por e-mail ou mensagem.

Guia passo a passo para usar uma carteira não custodial

Agora, você já sabe tudo o que precisa para ter a melhor experiência possível na hora de usar uma carteira não custodial. Apesar disso, pode ser que surjam dúvidas para configurar uma wallet, especialmente se você for iniciante. Pensando nisso, explicamos abaixo o cadastro passo a passo na carteira Best Wallet como exemplo. Confira as etapas:

Passo 1: Baixe a carteira não custodial

Inicialmente, você precisará baixar e fazer a instalação da carteira não custodial de sua preferência. No caso da Best Wallet, que servirá como exemplo, existe duas formas para começar:

  1. Primeiro, você poderá acessar o site oficial da plataforma. Então, basta clicar no botão “Download Best Wallet”, no canto superior direito da tela. Em seguida, basta fazer a leitura do QR Code pelo seu dispositivo móvel;
  2. Alternativamente, você pode acessar a loja de aplicativos do seu dispositivo móvel. Então, basta pesquisar pelo termo “Best Wallet” e seguir as etapas de instalação do app. Lembrando que a plataforma oferece suporte para dispositivos do sistema Android e iOS.

Passo 2: Crie uma conta na plataforma

Após fazer o download e instalação do app referente a carteira não custodial de sua escolha, o próximo passo é criar uma nova carteira. Na página de login, vale notar que existe a possibilidade de se cadastrar com um Apple ID, e-mail Google ou criar uma nova conta.

Após isso, basta confirmar o seu e-mail utilizado para se cadastrar na empresa para que suas chaves privadas sejam criadas. Lembrando que, antes de acessar a plataforma, também é necessário configurar a autenticação de dois fatores (2FA).

Detalhe que é possível tanto registrar uma senha de quatro dígitos como habilitar o acesso com autenticação biométrica. Então, ao fazer login em sua conta, os usuários poderão ter a garantia de que o acesso é seguro.

Etapa 3: Faça um depósito

Depois de criar e ativar a sua conta, o próximo passo consiste em realizar um depósito inicial na plataforma. Informamos que o primeiro pagamento é bem simples e pode ser realizado para uma dezena de criptomoedas. Do Bitcoin até as altcoins mais recentes do mercado — incluindo memecoins como Wall Street Pepe, Shiba Inu e muito mais.

Note que, para fazer a transferência de fundos, é possível utilizar mecanismos de pagamento como o Pix. Nesse caso, o valor adicionado é convertido para a moeda selecionada, como BTC, ETH, entre outros altcoins populares.

Para ter acesso à tela de pagamentos, basta clicar na opção “Buy”. Depois, é só selecionar a moeda, como Ethereum, por exemplo e informar o valor da transferência. Note que o valor mínimo é de R$36,25, portanto, insira o quanto deseja adquirir e clique em “Buy ETH”:

Etapa 4: Comece a operar com a sua carteira não custodial

Por fim, é só começar a enviar, transferir e gerenciar suas criptomoedas. O processo é igualmente simples e consiste em utilizar as opções disponíveis no menu principal. Nesse caso, basta selecionar a opção “Send”, para enviar; “Receive”, para receber ou “Swap”, para trocar tokens.

Seguindo esses passos você estará pronto para começar a operar utilizando diferentes tokens na Best Wallet. Um detalhe importante é que há no app vários recursos distintos, inclusive uma opção que permite investir em tokens que estão em período de pré-venda. Recomendamos que explore a ferramenta para ficar por dentro de tudo o que ela oferece.

Conclusão: a carteira não custodial vale a pena?

Diferentemente das soluções em que terceiros armazenam as chaves privadas, as carteiras não custodiais permitem que o próprio usuário seja o único responsável pela guarda de seus ativos. Assim sendo, esse modelo se mostra uma opção relevante, especialmente para quem busca mais autonomia para gerir suas moedas.

Em adição, as carteiras de auto custódia garantem maior proteção contra possíveis ataques contra plataformas centralizadas, por exemplo. Sem contar que esse mecanismo oferece um leque de possibilidades, tanto na participação em finanças descentralizadas quanto na possibilidade de realizar staking de forma integrada.

No entanto, vale notar que nem tudo são flores, principalmente porque a segurança depende exclusivamente do usuário. Assim, caso as chaves privadas sejam perdidas, os fundos podem se tornar irrecuperáveis. Por isso, é essencial compreender plenamente o funcionamento dessas carteiras e adotar medidas rigorosas de proteção.

Apesar disso, ter o controle total sobre seus ativos pode ser benéfico e é justamente por isso que esse tipo de carteira atrai tantos interessados. Então, embora essa opção exija mais cuidados, oferece também mais liberdade e privacidade no ecossistema cripto. Em conclusão, optar por uma carteira não custodial pode valer a pena, desde que cuidados com a segurança sejam tomados.

Carteira não custodial: Perguntas frequentes

Como funciona a carteira não custodial?

Esse tipo de carteira é realmente seguro?

Carteiras sem custódia são imunes a ataques?

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Thiago Luiz Lapa
Thiago Luiz Lapa
Portuguese Content Editor and Writer

Thiago Luiz Lapa é jornalista com mais de 10 anos de experiência em comunicação. Além de atuar como analista, pesquisador e investidor em criptomoedas e finanças tradicionais, Thiago dedica-se a escrever sobre criptomoedas e tecnologia desde 2019. Em constante busca... Leia mais

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