Alguma vez já se perguntou como comprar criptomoedas no Brasil? Se sua resposta foi sim, este guia foi desenvolvido especialmente para você.
O setor de criptomoedas pode oferecer inúmeras possibilidades, seja para explorar novas oportunidades ou para diversificar o portfólio de investimentos. Porém, antes de mergulhar de cabeça nesse universo, é fundamental conhecer todo o processo de investimentos em ativos digitais.
Afinal, ao conhecer todos os passos iniciais, até as melhores práticas de segurança, pode fazer a diferença. Portanto, confira detalhes sobre como comprar criptomoedas no Brasil, entenda o que avaliar para escolher as principais moedas, exchanges e muito mais.
O Que São Criptomoedas e Como Funcionam?
Basicamente, criptomoedas são ativos digitais – cripto que operam em redes descentralizadas, utilizando a tecnologia blockchain para registrar e validar transações. Essencialmente, elas são representações de valor que existem exclusivamente no ambiente online. Ou seja, diferentemente do real ou dólar, que são moedas tradicionais, não existe um papel físico.
A boa notícia é que o ambiente digital onde as transações são realizadas é 100% seguro. Isso se deve aos avançados métodos de criptografia utilizados, que protegem tanto as operações financeiras, quanto às informações dos usuários. Além disso, outra característica distingue as moedas digitais do mercado convencional: elas são descentralizadas.
Em termos práticos, isso significa que não há uma autoridade central, como governo ou instituição financeira, regulando a emissão e movimentação dessas moedas. Em vez disso, as transações são verificadas e registradas por meio de uma rede distribuída de computadores.
A blockchain é o alicerce que garante que cada operação seja segura e, ao mesmo tempo, pública. Portanto, trata-se de uma tecnologia que permite a rastreabilidade das transações, sem comprometer a identidade dos usuários.
Em suma, as transações em moedas digitais são validadas por meio de algoritmos de consenso. Por outro lado, as moedas fiduciárias são emitidas e reguladas por governos e bancos centrais. Assim sendo, as criptomoedas representam uma nova forma de compreender e utilizar o dinheiro, impulsionada por um sistema inclusivo e descentralizado.
Principais Criptomoedas no Mercado
Entender como comprar criptomoedas no Brasil pode ser um passo essencial para ter sucesso. Afinal, o mercado de criptomoedas é diversificado, bem como extremamente dinâmico. Isso, pois ele reúne uma série de ativos digitais que se destacam por diferentes funcionalidades e propósitos.
O detalhe é que cada uma dessas moedas possui características específicas. Isto é, na forma de pagamento, na execução de contratos inteligentes ou na estabilidade de seu valor. Apesar disso, elas oferecem aos investidores e usuários variadas possibilidades de aplicação e inovação no ecossistema financeiro digital.
Algumas, porém, têm marcado presença e influenciado as tendências do setor. Abaixo, vamos detalhar cada uma delas. Veja o vídeo.
Bitcoin (BTC)
O Bitcoin é reconhecido como a primeira e mais influente criptomoeda do mundo. Criado em 2008 por um autor sob o pseudônimo Satoshi Nakamoto, o Bitcoin surgiu em meio à instabilidade do sistema financeiro tradicional.
Inicialmente, sua proposta era criar uma alternativa descentralizada para transações financeiras globais. Com um limite máximo de 21 milhões de unidades, essa moeda digital se consolidou como uma reserva de valor e referência para o mercado cripto.
Ao longo do tempo, o BTC passou por uma jornada de crescimento marcada por altos e baixos. Mas, em termos gerais, a moeda sempre apresentou uma tendência de valorização, o que chama a atenção de investidores institucionais e de varejo.
Ethereum (ETH)
Diferente do Bitcoin, o Ethereum foi desenvolvido não apenas como uma moeda, mas como uma plataforma para a execução de contratos inteligentes. Em termos práticos, eles se referem a programas que se auto executam quando determinadas condições são atendidas.
Recentemente, a rede migrou para o sistema Proof-of-Stake (PoS), onde a validação das transações é feita por detentores da moeda. Por sua vez, isso acabou ampliando a eficiência da rede e reduzindo os custos operacionais.
Com isso, a valorização da moeda é frequentemente associada as dúvidas de usuários iniciantes sobre como comprar criptomoedas no Brasil. Afinal, trata-se de um ativo com um market cap de mais de US$ 325 bilhões — e que apresenta uma valorização histórica de mais de 95.000%
Tether (USDT)
O Tether se destaca principalmente por ser uma stablecoin. Ou seja, uma criptomoeda cujo valor é atrelado a uma moeda fiduciária, geralmente o dólar americano. Essa paridade tem como objetivo reduzir a volatilidade típica dos ativos digitais, bem como facilitar a realização de transações e a transferência de valores entre diferentes plataformas.
Ripple (XRP)
O Ripple, representado pelo token XRP, funciona como um sistema de pagamentos que permite a transferência rápida e segura de diversos ativos. Desenvolvido em 2011, ele se diferencia por possibilitar a integração de moedas tradicionais e digitais em sua rede.
Por sua vez, isso facilita operações internacionais e propõe uma estrutura que lembra, em alguns aspectos, os sistemas bancários convencionais. Essa abordagem tem atraído a atenção de instituições financeiras que buscam modernizar suas operações sem abandonar completamente o modelo tradicional.
Litecoin (LTC)
Também criado em 2011, o Litecoin foi desenvolvido com o intuito de acelerar o tempo de confirmação das transações em comparação com o Bitcoin. Essa agilidade faz do Litecoin uma alternativa interessante para operações do dia a dia.
Afinal, ela acaba oferecendo uma maior facilidade de acesso para novos usuários no processo de mineração e geração de novas unidades. Vale notar que, nesse caso, há um teto de 84 milhões, em contraste com os 21 milhões previstos para o Bitcoin.
Solana (SOL)
Lançada em 2020, a Solana (SOL) se destaca por sua alta capacidade de processamento e baixos custos de transação. Aliás, essas são características que a tornam uma opção escalável para a criação de várias soluções financeiras.
Algumas dessas soluções, ressalta-se os aplicativos descentralizados (DApps) e os NFTs. Ademais, sua rede é baseada em contratos inteligentes, competindo, portanto, diretamente com o Ethereum.
O principal diferencial é que a rede Solana oferece uma infraestrutura que busca superar algumas limitações. Alguns exemplos incluem limites na velocidade e na eficiência das gerações anteriores de blockchain.
Escolhendo a Melhor Plataforma para Comprar Criptomoedas
Se você tinha dúvidas sobre como comprar criptomoedas no Brasil, agora já sabe quais moedas mais se destacam. Mas, afinal, o que são exchanges e por que elas são tão importantes no contexto das criptomoedas?
De modo geral, isso se dá, pois elas agregam ofertas de diversos usuários, aumentando a liquidez dos ativos digitais. Já essa liquidez é fundamental para que as operações ocorram de forma rápida e com menores variações de preço.
Além disso, para muitos investidores, especialmente os iniciantes, as exchanges oferecem uma interface intuitiva e ferramentas que simplificam o processo de negociação. Em outras palavras, elas permitem a conversão de moedas fiduciárias em criptomoedas e vice-versa, além de possibilitar a realização de operações mais complexas.
Tipos de Exchanges: Plataformas de Negociação Centralizadas e Descentralizadas
As exchanges desempenham um papel fundamental na integração do mercado de criptomoedas com o sistema financeiro global. Afinal, elas oferecem um ambiente seguro, acessível e transparente.
Além disso, essas plataformas facilitam a negociação de ativos e incentivam a adoção e o estabelecimento maduro do setor. A seguir, vamos detalhar os principais aspectos sobre a melhor exchange para comprar criptomoedas.
Exchange Centralizada (CEX)
As exchanges centralizadas, conhecidas pela sigla CEXs, são plataformas virtuais que intermediam a compra, venda ou troca de moedas digitais. Assim sendo, elas operam de forma semelhante às corretoras tradicionais, oferecendo um ambiente estruturado e regulado para a negociação de criptoativos.
Para negociar em uma CEX, os usuários precisam criar uma conta e passar por processos de verificação de identidade (KYC). Aliás, esse procedimento busca prevenir fraudes e garantir a conformidade com regulamentos financeiros. Após o cadastro, os usuários podem depositar dinheiro fiduciário (como reais ou dólares) ou criptomoedas na plataforma.
Em seguida, a exchange armazena esses fundos em carteiras digitais e oferece uma interface para operações de compra e venda. Tudo isso de forma bem mais simples. Portanto, uma exchange centralizada atua, basicamente, como uma intermediária, a fim de garantir liquidez e velocidade nas operações.
Além disso, a plataforma pode cobrar taxas sobre transações, saques e outras operações. Em contrapartida, as exchanges centralizadas costumam investir em protocolos de segurança para minimizar riscos de ataques hackers.
Isso inclui, por exemplo, a autenticação de dois fatores (2FA) e o armazenamento de ativos em carteiras frias. Portanto, a segurança é um aspecto tão importante quanto descobrir como comprar criptomoedas no Brasil.
Exchange Descentralizada (DEX)
Ao contrário das CEXs, as exchanges descentralizadas funcionam sem a necessidade de um intermediário centralizado. Nessas plataformas, as transações são realizadas diretamente entre os usuários por meio de contratos inteligentes. Ou seja, eles executam automaticamente as negociações quando as condições previamente estabelecidas são atendidas.
Os DEXs destacam-se por sua característica sem custódia, isto é, os usuários mantêm o controle total sobre seus ativos. Esse modelo elimina a exigência de processos de verificação de identidade, possibilitando uma negociação mais privada e acessível.
Inicialmente, as DEXs utilizavam livros de ordens registrados na blockchain, mas essa abordagem apresentava limitações de velocidade. Com isso, o sistema evoluiu para os criadores de mercado automatizados (AMMs).
Nesse caso, permitiu-se o uso de pools de liquidez, que são reservas pré-financiadas de criptomoedas, para facilitar as trocas de maneira eficiente e ágil. Esses pools operam com base em fórmulas matemáticas que determinam os preços dos tokens. Assim, asseguram um equilíbrio constante na oferta e demanda dos ativos negociados.
Principais Exchanges para Comprar Criptomoedas no Brasil
Escolher uma exchange adequada é muito importante, pois tal decisão pode ser determinante para a experiência do investidor. Afinal, o tipo de plataforma escolhida pode impactar diretamente a segurança dos fundos, liquidez das operações e muito mais.
Nesse sentido, para definir a plataforma que melhor se adapta ao perfil de cada investidor, é essencial levar em conta alguns fatores. Para citar alguns exemplos, é válido ficar de olho em aspectos como segurança, taxas, suporte e variedade de ativos.
Inclusive, a facilidade de uso da plataforma e até mesmo os métodos de depósito e saques são relevantes para uma escolha adequada. Considerando tudo isso, verificamos no mercado brasileiro as exchanges disponíveis. Assim, para quem quer saber como comprar criptomoedas no Brasil, apresentamos abaixo suas características.
Binance: uma das Plataformas para Comprar Criptomoedas Mais Utilizadas Globalmente
Fundada em 2017, a Binance rapidamente se tornou uma das plataformas mais utilizadas globalmente. De origem chinesa, a empresa se viu obrigada a sair do mercado chinês, em razão de diversas restrições governamentais. Atualmente, a exchange não possui uma sede oficial definida, mas se destaca pelo alto volume de negociações.
Entre seus pontos fortes, estão as taxas competitivas, uma ampla seleção de criptomoedas e recursos avançados de segurança. Além disso, a variedade de métodos de pagamento é um dos pontos fortes da operadora, justamente por oferecer mais flexibilidade aos usuários.
Por outro lado, notamos alguns pontos em que ela pode melhorar. Um deles é a ausência de um esforço consistente para obtenção de licenças regulatórias. Outro exemplo pode ser a cobrança de taxas em saques. Porém, no geral, trata-se de uma das maiores exchanges do mundo e, em especial, do mercado brasileir.
Mercado Bitcoin: Liquidez e a Diversificação do Portfólio de Ativos
O Mercado Bitcoin se consolidou como uma das principais corretoras de criptomoedas no cenário brasileiro. Reconhecida por apresentar uma estrutura sólida, bem como por sua segurança, a plataforma também está presente em outros mercados.
Ao analisar a plataforma, um detalhe que chama atenção é a liquidez e a diversificação do seu portfólio de ativos. Há, por exemplo, dezenas de criptoativos listados, desde o Bitcoin até outros altcoins populares, como Ethereum, Dogecoin e Ripple.
Além disso, vale destacar que o Mercado Bitcoin oferece oportunidades para investidores de diferentes perfis ou objetivos. Por lá, outro ponto de atenção é que a plataforma mantém um ambiente de negociação relativamente seguro.
OKX: Exchanges com Maior Volume de Negociação a Nível Global
Lançada em 2017 e sediada em Seychelles, a OKX figura entre as exchanges com maior volume de negociação em nível global. A plataforma atrai investidores por oferecer taxas competitivas e uma variedade significativa de criptoativos.
Vale citar também que ela traz alternativas para realização de staking, por exemplo. Apesar das vantagens, vimos que a OKX enfrenta algumas críticas. As principais estão relacionadas à dificuldade de contato com seu suporte.
Todavia, a ausência de regulamentação formal em alguns mercados, bem como a limitação na negociação de moedas fiduciárias, são aspectos que devem ser considerados. Afinal, eles podem restringir o acesso de alguns investidores, incluindo aqueles que estão começando a entender como comprar criptomoedas no Brasil.
Como Escolher as Melhores Corretoras para Comprar Criptomoedas?
Para quem está iniciando no universo das criptomoedas, não basta saber quais plataformas se destacam. Afinal, também é preciso entender quais critérios avaliar na hora de escolher uma corretora para realizar operações, tais como comprar Bitcoin no Brasil.
Principalmente porque, no mercado atual, há inúmeras opções disponíveis, o que pode tornar essa escolha ainda mais desafiadora. Para ajudá-lo nesta tarefa, abaixo detalhamos alguns dos aspectos que temos em mente para tomar uma decisão bem informada.
Segurança
Primeiramente, a proteção tanto dos ativos quanto de informações pessoais deve ser um dos pilares na hora de escolher uma corretora. Até porque, hoje em dia, são muito comuns os golpes e os ataques hackers, inclusive, em empresas de tecnologia.
Nesse cenário, é imprescindível optar por plataformas que investem fortemente em medidas como investir em criptomoedas com segurança. Assim sendo, procure conhecer a reputação da corretora em sites especializados, fóruns e nas redes sociais.
Além disso, pode ser útil pesquisar a avaliação de clientes e verificar a política de segurança disponível no site oficial. Com isso, as chances de escolher um serviço confiável e, de fato, seguro, aumentam consideravelmente.
Taxas
Via de regra, as taxas para compra de criptomoedas, que são cobradas pelas corretoras podem impactar diretamente a rentabilidade das operações. No geral, esses custos incluem taxas de negociação e, em alguns casos, encargos sobre depósitos e retiradas.
Assim sendo, antes de iniciar suas transações, vale a pena comparar a estrutura de taxas entre as plataformas. Além disso, verifique se há custos escondidos ou condições especiais. Afinal, tudo isso pode atrapalhar o desempenho nas aplicações de quem está descobrindo como comprar criptomoedas no Brasil.
Liquidez
A liquidez representa a facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro sem que haja uma significativa perda de valor. Em corretoras com alta liquidez, a oferta de compradores e vendedores é mais expressiva, possibilitando negociações rápidas e a preços mais próximos dos valores de mercado.
Essa característica é particularmente importante para quem precisa de conversão rápida para moedas fiduciárias. Afinal, isso pode evitar eventuais prejuízos decorrentes de operações demoradas ou com baixa demanda, por exemplo. Sendo assim, a liquidez é um aspecto que também não deve ser ignorado.
Variedade de Ativos
A diversidade de criptomoedas disponíveis para negociação é um diferencial para quem busca explorar diferentes oportunidades no mercado. De um lado, moedas consolidadas como Bitcoin e Ethereum costumam ser oferecidas por quase todas as corretoras.
Porém, há algumas plataformas que se destacam por disponibilizar uma gama mais ampla de altcoins e tokens emergentes. Verifique quantos e quais ativos a corretora oferece para assegurar que ela atenda ao seu perfil de investimento.
Suporte ao Cliente
Por fim, o atendimento ao cliente é outro fator crucial para garantir uma experiência tranquila. Afinal, dúvidas ou problemas técnicos podem ocorrer a qualquer momento. Assim, é natural que ninguém queira ter problemas para solucionar tais questões de forma acessível.
Nesse caso, observamos se a empresa oferece um suporte eficiente. Não só isso, mas também avaliamos se são oferecidos múltiplos canais de comunicação, como chat, e-mail e telefone. Além disso, é válido observar os horários de atendimento e se o suporte está disponível em português.
Métodos de Pagamento Disponíveis para Comprar Criptomoedas
Negociar criptomoedas envolve, primeiramente, escolher o método de pagamento mais adequado às suas necessidades. Seja para investidores veteranos ou iniciantes, que estão se aventurando no mercado, a fim de descobrir como comprar criptomoedas no Brasil, os mecanismos mais comuns incluem:
- Transferência bancária;
- Pix;
- Cartões de crédito/débito;
- Via plataformas P2P (peer-to-peer).
Em geral, cada alternativa apresenta características próprias que podem influenciar a experiência do usuário, bem como a segurança da operação. Além disso, o uso de stablecoins — criptomoedas atreladas a ativos estáveis, como o dólar — tem ganhado espaço.
Isso se deve ao fato de que elas operam como forma de facilitar transações e minimizar a volatilidade durante as negociações. Em outras palavras, as stablecoins atuam como uma ponte entre a volatilidade dos mercados de criptomoedas e a estabilidade das moedas tradicionais.
Assim sendo, os investidores podem proteger o valor de suas transações, mantendo a agilidade e a facilidade de negociação oferecida pelos meios digitais. Essa característica, aliás, torna o processo de compra e venda mais previsível e menos sujeito a oscilações bruscas. Por sua vez, isso contribui para a segurança financeira dos usuários.
Tabela Comparativa: Meios de Pagamento
Ao escolher uma corretora, os meios de pagamento estão entre os critérios que vale a pena considerar. Nesse caso, em específico, os investidores devem considerar fatores como a rapidez da transação, os custos envolvidos e a segurança.
Aliás, compreender as particularidades de cada alternativa é fundamental para estabelecer uma estratégia alinhada aos objetivos financeiros. Dito isso, abaixo apresentamos uma análise comparativa entre os principais meios disponíveis. Veja, portanto, as vantagens e desvantagens de cada método de pagamento relacionados a como comprar criptomoedas no Brasil:
Método | Vantagens | Desvantagens |
Transferência Bancária e Pix |
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Cartão de Crédito/Débito |
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Compra via P2P (Peer-to-Peer) |
|
|
Passo a Passo para Comprar Criptomoedas
Agora que você já sabe todos os principais detalhes sobre criptoativos, vamos explicar, em detalhes, como comprar criptomoedas no Brasil. Assim sendo, dá para adiantar que as etapas são tão simples quanto quaisquer transações online.
No entanto, é preciso ter atenção a alguns detalhes, a fim de evitar dores de cabeça no futuro. Dito isso, veja abaixo todas as etapas necessárias para descobrir como comprar criptomoedas no Brasil:
1. Crie uma Conta em uma Exchange Confiável
O primeiro passo é escolher uma exchange que, como já explicamos, é uma plataforma digital responsável por intermediar a compra e venda de moedas. Nesse sentido, a credibilidade da exchange é um fator crucial.
Afinal, esse processo envolve a segurança dos seus dados e dos recursos financeiros. Portanto, é interessante procurar por serviços com histórico comprovado, boas avaliações e, preferencialmente, regulamentadas no Brasil.
2. Realize a Verificação KYC
Após o cadastro, a maioria das exchanges solicita a verificação de identidade. Conhecida como KYC (Know Your Customer), essa etapa visa prevenir fraudes e lavagem de dinheiro. A boa notícia é que é bem simples realizar este processo.
Basicamente, são solicitados o envio de documentos pessoais, como RG, CPF e comprovante de residência. Lembrando que a conclusão dessa etapa é indispensável para liberar todas as funcionalidades da plataforma, incluindo depósitos e negociações.
3. Deposite Reais via Pix ou Outro Método Aceito
Com a conta verificada, o próximo passo é carregar sua conta na exchange escolhida. O lado bom é que, hoje em dia, diversas plataformas aceitam depósitos em reais por meio de métodos como Pix e transferências bancárias.
Inclusive, esses mecanismos de pagamento estão disponíveis nas plataformas listadas neste artigo. Dito isso, o próximo passo consiste em escolher um método mais prático para realizar a operação. Por fim, é só seguir as instruções fornecidas pela plataforma.
4. Escolha a Criptomoeda Desejada e Realize a Compra
Com o saldo disponível, o próximo passo é escolher qual criptomoeda você deseja adquirir. O mercado oferece uma variedade de opções, desde as mais conhecidas, como Bitcoin e Ethereum, até outras altcoins pouco conhecidas.
Nesse ponto, recomendamos uma análise do desempenho, volatilidade e histórico de cada ativo. Então, depois de decidir qual criptomoeda vai comprar, basta inserir a ordem de compra na plataforma, definindo o valor que deseja investir e confirmar a transação.
5. Transfira as Criptomoedas que Comprar para uma Carteira Segura
Após seguir as etapas indicadas sobre como comprar criptomoedas no Brasil, manter os ativos em algumas exchanges pode expor o investidor a riscos. Isso inclui, por exemplo, falhas de segurança, ataques de hackers e muito mais.
Por isso, pode ser recomendado transferir as criptomoedas para uma carteira digital pessoal. Nesse ponto, há no mercado diferentes opções, dos quais dois tipos se destacam. A seguir, confira mais detalhes sobre cada um deles.
Carteiras Quentes (Hot Wallets)
As Carteiras Quentes (Hot Wallets) são carteiras digitais conectadas à internet, usadas para armazenar e gerenciar criptomoedas de forma rápida e acessível. Elas podem ser aplicativos para celular ou computador, extensões de navegador ou até plataformas online.
A principal vantagem das hot wallets é a praticidade: como estão sempre conectadas, permitem enviar e receber criptomoedas instantaneamente. Isso as torna ideais para quem faz transações frequentes, como traders e investidores.
No entanto, essa conexão constante com a internet também traz um risco maior de ataques cibernéticos. Hackers podem tentar invadir essas carteiras explorando falhas de segurança ou obtendo acesso não autorizado por meio de phishing e outros golpes.
Por outro lado, as carteiras frias, ou cold wallets, são dispositivos ou métodos de armazenamento de criptomoedas que não estão conectados à internet. Elas representam a opção mais segura para guardar ativos digitais, pois reduzem significativamente o risco de ataques e fraudes.
O principal benefício das cold wallets é a segurança: como não estão constantemente online, não podem ser alvo de ataques remotos. No entanto, isso também significa que o acesso aos fundos é menos prático do que nas hot wallets. Esse tipo de carteira pode ser dividida em dois tipos:
- Hardware Wallets: são dispositivos físicos, semelhantes a pen drives, que armazenam as chaves privadas das criptomoedas de forma offline. Para movimentar os fundos, o usuário precisa conectar o dispositivo a um computador ou celular e autorizar manualmente as transações;
- Paper Wallets: são carteiras de papel que contêm as chaves públicas e privadas impressas em um documento físico. Como não dependem de dispositivos eletrônicos, são completamente imunes a ataques online. No entanto, é essencial armazená-las em um local seguro.
Comprar e Investir em Criptomoedas com Segurança
Sem dúvidas, entender corretamente como comprar criptomoedas no Brasil pode abrir portas para novas oportunidades financeiras. Porém, a segurança dos ativos deve vir sempre em primeiro lugar. Afinal, diferente dos sistemas bancários tradicionais, nesse caso não existe uma rede de proteção contra fraudes e perdas.
Portanto, a responsabilidade total de proteger os fundos são dos próprios usuários. Sendo assim, é essencial ter atenção ao investir em criptoativos, uma vez que os riscos são consideráveis. Abaixo, confira algumas dicas para ajudá-lo a garantir operações mais seguras e a evitar golpes ou esquemas fraudulentos:
- Desconfie de promessas irreais: se uma oferta parece boa demais para ser verdade, há grandes chances de ser um golpe;
- Pesquisar a reputação das plataformas: utilize fontes confiáveis e verifique opiniões de outros usuários antes de utilizar qualquer serviço;
- Cuidado com contatos suspeitos: mensagens ou ligações que solicitam informações pessoais ou a transferência de fundos devem ser sempre tratados com cautela;
- Habilite a autenticação de dois fatores: essa é uma das medidas mais simples e eficazes para proteger suas contas. Afinal, esse recurso adiciona uma camada extra de segurança ao exigir um segundo fator de autenticação, além da senha;
- Atenção aos ataques de phishing: uma das táticas preferidas de cibercriminosos para roubar credenciais e chaves privadas é o phishing. Assim, para se proteger, é importante evitar links suspeitos, não baixar arquivos de fontes desconhecidas e manter as chaves privadas fora de arquivos digitais.
Vale lembrar que a descentralização das criptomoedas confere liberdade e controle, mas também impõe o dever de adotar medidas de segurança. Utilizar senhas fortes e únicas, manter o software da carteira sempre atualizado e realizar backups regulares são práticas essenciais. Além disso, a escolha adequada entre carteiras quentes e frias pode significar a diferença entre uma transação segura e a exposição a riscos desnecessários.
Tributação e Declaração das Criptomoedas que Comprar no Brasil
Não é só dos investidores que o cenário das criptomoedas tem ganhado atenção nos últimos anos. Afinal, órgãos reguladores, como a Receita Federal, já tem um entendimento bem consolidado sobre esses ativos. Inclusive, existem regras claras para a declaração e tributação de operações com criptoativos.
Porém, quem está começando neste segmento, em especial, pode ter várias dúvidas sobre como funcionam tais processos. Além disso, muitos também procuram entender como comprar criptomoedas no Brasil de forma segura e em conformidade com as regras fiscais.
Pensando nisso, explicamos abaixo os principais pontos sobre a regulamentação e declaração de criptomoedas entre investidores brasileiros. Veja também como são feitos os cálculos sobre os ganhos, entre outros detalhes.
Regulamentação pela Receita Federal
Segundo a Receita Federal, as criptomoedas representam um valor digital e operam por meio de tecnologias de criptografia e registros distribuídos. Essa definição coloca os criptoativos — como Bitcoin, Ethereum, stablecoins, entre outros — na mesma categoria de bens sujeitos a ganho de capital.
Por sua vez, isso implica no dever de informar, na declaração anual do Imposto de Renda, esse tipo de aplicação. Funciona, portanto, tal como quaisquer outros investimentos e ativos, como imóveis e aplicações financeiras. Desde 2019, a obrigatoriedade de declarar tais ativos se tornou mais intensa.
Segundo a Receita Federal, contribuintes que tenham adquirido criptomoedas com valor igual ou superior a R$ 5 mil devem fazer a declaração. Por exemplo, se um investidor compra R$ 5 mil em Bitcoin, essa operação deve ser declarada. Isso ocorre, mesmo que tenha investido valores menores em outras moedas digitais.
Além disso, mesmo os investidores que operam abaixo do limite de R$ 35 mil mensais em vendas — que contam com isenção sobre o lucro — precisam informar os criptoativos. Nesse caso, a obrigação de declarar se aplica a todos aqueles cujo valor de aquisição na carteira atingir ou ultrapassar esse montante.
Cálculo do Imposto sobre Ganhos de Capital
O imposto sobre ganhos de capital nas operações com criptomoedas é devido quando as vendas mensais, somando todas as transações, ultrapassam R$ 35 mil. Assim, caso o investidor venda criptomoedas em diferentes plataformas, tanto no Brasil quanto no exterior, e atinja ou ultrapasse esse limite, deverá recolher o imposto sobre o lucro auferido.
As alíquotas aplicáveis variam conforme o montante dos rendimentos. São elas:
- Até R$ 5 milhões: 15%
- Entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões: 17,5%
- Entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões: 20%
- Acima de R$ 30 milhões: 22,5%
O contribuinte é responsável por calcular mensalmente o ganho líquido das operações. É responsabilidade do usuário emitir ainda o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF). Já o contribuinte, em geral, deve efetuar o pagamento do imposto até o último dia útil do mês subsequente à operação.
Ferramentas para o Acompanhamento de Transações
Manter um registro detalhado das operações com criptomoedas é essencial para o correto cumprimento das obrigações fiscais. A boa notícia é que existem diversas ferramentas e plataformas que podem ajudar investidores a monitorar suas transações e calcular os ganhos de capital.
Isso inclui softwares especializados que agregam informações de múltiplas exchanges e carteiras digitais, facilitando o registro das operações. Além disso, investidores podem utilizar planilhas customizadas para acompanhar o valor de aquisições, taxas e resultados de vendas.
No mercado também é possível encontrar programas integrados com o IR. Em outras palavras, essas são soluções que possibilitam a exportação dos dados, simplificando o processo de importação para a declaração do Imposto de Renda.
Além disso, alguns serviços oferecem notificações e relatórios mensais, auxiliando o investidor a se manter atualizado sobre as obrigações tributárias e os prazos para o pagamento de impostos.
Estratégias para Comprar e Investir em Criptomoedas
No universo das criptomoedas, as estratégias de investimento evoluem de forma dinâmica. Isso se dá, pois, em geral, elas acompanham a volatilidade e a constante transformação do mercado. Nesse sentido, considerando os métodos mais discutidos para investir, estão em evidência estratégias como:
- Compra única;
- Dollar Cost Averaging (DCA);
- Holding e trading; e
- Staking — popular, cada vez mais, entre aqueles que buscam formas de obter rendimentos passivos.
Mas, afinal, como funcionam cada um desses mecanismos? Abaixo, vamos detalhar alternativas que se contrapõem às outras, para ajudá-lo a compreender melhor como comprar criptomoedas no Brasil de forma eficiente e segura.
Compra Única vs. Dollar Cost Averaging (DCA)
A aquisição de criptomoedas por meio de uma compra única envolve investir um montante definido em determinado ativo em um único momento. Essa estratégia pode ser vantajosa quando o investidor acredita ter identificado um ponto de entrada ideal no mercado.
No entanto, devido à natureza volátil das criptomoedas, essa abordagem pode expor o investidor a variações bruscas de preço. Isso é muito comum, por exemplo, quando o timing não se prova tão preciso quanto esperado.
O DCA, por sua vez, consiste em investir uma quantia fixa em intervalos regulares, independentemente do valor do ativo no momento da compra. Essa tática permite que o investidor adquira mais unidades quando os preços estão mais baixos.
Além disso, ela também possibilita a compra de menos unidades, quando os preços estão elevados. Assim sendo, isso acaba resultando, ao longo do tempo, em um custo médio potencialmente menor por unidade.
Entre as vantagens do DCA, destaca-se a disciplina e a redução do impacto emocional, já que elimina a pressão de acertar o “momento ideal” do mercado. Contudo, é importante ressaltar que, embora a estratégia possa mitigar a volatilidade, ela não garante lucros nem protege contra perdas.
Holding vs. Trading: Qual Estratégia Adotar?
Popularizado pela cultura cripto, o holding se refere à prática de manter ativos digitais por um período prolongado, independentemente das oscilações de curto prazo. Investidores que acreditam no potencial de valorização a longo prazo das criptomoedas frequentemente adotam essa estratégia.
O principal atrativo do holding é a redução do estresse associado à monitorização constante do mercado e a mitigação do risco de vender em momentos desfavoráveis. Contudo, manter os ativos por períodos extensos também exige paciência e uma forte convicção quanto à evolução do mercado.
Por outro lado, o trading – que inclui estratégias como day trading, scalping e arbitragem – demanda uma atuação mais ativa. O objetivo é, basicamente, buscar lucrar com as oscilações diárias ou intra diárias dos preços das criptomoedas.
Essa abordagem requer conhecimento técnico, análise de indicadores e, sobretudo, uma gestão de risco rigorosa, dado o alto nível de volatilidade do mercado. Embora possa oferecer retornos mais rápidos e potencialmente maiores, o trading também envolve riscos significativos, alta carga emocional e, frequentemente, custos operacionais maiores.
Sendo assim, a escolha entre holding e trading dependerá do perfil do investidor, de seu tempo disponível e da tolerância ao risco. Enquanto alguns preferem a estratégia “compre e mantenha” para evitar o estresse das flutuações diárias, outros se sentem mais confortáveis em atuar ativamente e aproveitar oportunidades momentâneas.
Staking e Rendimentos Passivos
O staking vem ganhando destaque como uma alternativa para investidores que buscam rendimentos passivos em meio ao ambiente das criptomoedas. Essa prática envolve “bloquear” os ativos em uma carteira ou em um protocolo.
A ideia é, entre outros detalhes, contribuir para a validação de transações em redes que utilizam o mecanismo de consenso Proof of Stake (PoS). Em troca, os investidores recebem recompensas periódicas, geralmente na forma de tokens adicionais.
Entre as vantagens do staking, destacam-se:
- Rendimentos Consistentes: ao participar de um protocolo de staking, o investidor pode obter rendimentos regulares sem a necessidade de negociar constantemente.
- Simplicidade: para aqueles que preferem uma abordagem menos ativa, o staking oferece uma forma de acumular ganhos sem ter que acompanhar de perto as oscilações diárias do mercado.
- Contribuição para a Segurança da Rede: além dos benefícios financeiros, o staking ajuda a fortalecer a rede blockchain, tornando-a mais segura e descentralizada.
Porém, essa estratégia também possui desafios. Por exemplo, o período de bloqueio pode reduzir a liquidez dos ativos. Já os investidores devem estar atentos às regras e aos riscos associados a cada protocolo, como a possibilidade de penalidades em caso de comportamentos inadequados, conhecidos como “slashing”.
Comprar Criptomoedas: Conclusão
Há inúmeros aspectos que devem ser analisados antes de colocar em prática nossas dicas sobre como comprar criptomoedas no Brasil. É fundamental, por exemplo, selecionar uma exchange confiável, adotar cuidados de segurança na hora de fazer qualquer transação e, até mesmo, escolher os melhores ativos digitais.
No entanto, nada substitui o estudo prévio: entender as características de cada criptomoeda, conhecer o funcionamento do mercado e avaliar o próprio perfil de risco fazem toda a diferença. Por isso, antes de investir, é crucial buscar informações, acompanhar tendências e até mesmo testar estratégias com valores menores.
Por fim, lembre-se de que o universo cripto é dinâmico e pode sofrer oscilações inesperadas. Assim, continuar acompanhando o mercado, manter-se atualizado quanto às novidades em blockchain e rever regularmente suas estratégias ajudam a tomar decisões mais conscientes e bem fundamentadas.
Como Comprar Criptomoedas: Perguntas Frequentes
Como Comprar Criptomoedas no Brasil de Forma Segura?
Quais São os Principais Cuidados Antes de Investir em Criptomoedas?
Preciso Declarar Criptomoedas no Imposto de Renda?
Como Escolher a Melhor Plataforma Para Comprar Criptomoedas?
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