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Qual é a relação do Drex com a blockchain?

Moeda digital brasileira é desenvolvida com mesma tecnologia que deu vida ao Bitcoin

Por Mariana Eberhard

Última atualização: fev 23, 2025

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DREX ENTRA EM SEGUNDA FASE DE TESTES
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Em breve, o Brasil planeja lançar oficialmente sua CBDC, o Drex. A moeda representa uma versão digital do real brasileiro e faz parte do processo de digitalização da economia do país.

As CBDCs, sigla em inglês usada para moedas controladas por bancos centrais, estão em desenvolvimento em todo o mundo.

No entanto, o Brasil é um dos únicos países a adotar a tecnologia blockchain na fase piloto de testes da moeda digital.

Com uma rede permissionada criada a partir de tecnologia de registro distribuído, o Drex utiliza a tecnologia que deu vida ao Bitcoin (BTC).

Com a blockchain, a CBDC apresenta funcionalidades como contratos inteligentes, além de criar uma rede de nós validadores composta por instituições financeiras que fazem parte do projeto inovador.

Tecnologia por trás da CBDC brasileira

Relação entre o Drex e a tecnologia blockchain
Imagem: Pixabay

A tecnologia blockchain representa um ambiente permissionado de emissão, negociação e desenvolvimento da CBDC brasileira. Além de criar uma moeda digital, o projeto do Banco Central pode ser compreendido como uma plataforma blockchain que possibilita a criação de soluções financeiras disruptivas.

A hyperledger Besu, uma solução compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), desenvolve o real digital durante a fase piloto.

Além de contratos inteligentes, a plataforma favorece o elo entre a moeda e ferramentas como aplicativos descentralizados (dApps), o que inclui a possibilidade de operar através de redes blockchains privadas e públicas.

No caso da CBDC brasileira, o Besu sofreu uma adaptação para criar uma rede permissionada (privada) com contratos inteligentes. Com nós de validação e um sistema descentralizado de segurança, o acesso à rede só é concedido para instituições financeiras autorizadas.

Qual a diferença entre o Drex e as criptomoedas?

O Drex representa uma moeda digital atrelada ao preço do real digital. Ao contrário das criptomoedas, é possível entender a CBDC brasileira como um ativo centralizado que utiliza a tecnologia blockchain.

O Banco Central vai controlar o projeto, e o preço reproduzirá o valor da moeda fiduciária do Brasil em uma escala 1:1. Enquanto isso, as criptomoedas são descentralizadas, e o preço não possui relação direta com outros ativos.

Outra diferença para as criptomoedas: geralmente as CBDCs não apresentam alta volatilidade nos preços.

Em resumo, o projeto do real digital tem como proposta um sistema de pagamentos e de transações financeiras. Ao contrário do Drex, as criptomoedas servem como meio de troca, reserva de valor, representação de bens intangíveis e processos de tokenização de ativos.

Desenvolvimento final do Drex

Há uma expectativa para que a CBDC brasileira entre em operação até o final de 2025, de forma gradativa, de acordo com o Banco Central. Embora o próprio BC admita que o lançamento oficial deve ficar para o ano seguinte.

Desde março de 2023, uma versão do projeto serve para testes em ambiente controlado, onde onze instituições financeiras concluíram mais de 500 operações com a versão piloto do Drex. 

Na primeira fase, se utilizou uma rede blockchain de registro distribuído (hyperledger) para desenvolver a moeda digital. O piloto do Drex foi criado em parceria com a plataforma Besu, que possui compatibilidade com a rede Ethereum.

Essa integração indireta com o mercado cripto aproxima ainda mais o Drex de ferramentas disruptivas como soluções DeFi. Nesta nova etapa do piloto da CBDC brasileira, a tecnologia blockchain continua sendo o principal ecossistema de desenvolvimento do projeto.

A segunda fase de testes com a CBDC brasileira terá início entre fevereiro e junho de 2025, após anúncio do Banco Central. Sem uma data oficial de lançamento, o projeto aguarda aprovação legislativa para dar prosseguimento ao plano de emissão e inserção da moeda digital na economia do país.

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Mariana Eberhard

Gerente de Marketing do 99Bitcoins Brasil, Mariana trabalha com conteúdo sobre criptomoedas e Bitcoin há 3 anos. Leia mais

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