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Drex: conheça os projetos selecionados na segunda fase de testes da moeda digital

CBDC brasileira realiza nova avaliação, antes de ser lançada oficialmente pelo Banco Central

Por Mariana Eberhard

Última atualização: fev 21, 2025

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DREX: conheça projetos da segunda fase de testes
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O Drex se prepara para dar início a segunda fase de testes com o piloto da moeda digital. De acordo com o Banco Central, a próxima etapa de avaliação da CBDC brasileira deve terminar no final do primeiro semestre de 2025.

Os primeiros testes com o Piloto Drex tiveram início em abril de 2023, após o Banco Central selecionar 16 propostas de implantação de negócios para a CBDC. No total, 36 propostas foram inscritas na primeira seleção do programa.

Nessa etapa de avaliação dos projetos, consórcios formados por instituições financeiras foram escolhidos para testar a moeda digital, incluindo, por exemplo, empresas como Banco do Brasil, Mercado Bitcoin e B3.

Segunda fase com o piloto Drex

Em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Banco Central anunciou uma nova lista de selecionados para a fase de testes com o Drex.

A divulgação, realizada no final de 2024, contempla 13 instituições financeiras com novas adesões, assim como alguns participantes da primeira fase.

No total, a segunda fase de testes com a CDBC brasileira recebeu 42 propostas. Os projetos selecionados representam iniciativas como:

. ABC e Inter

Em nova parceria durante a segunda fase do Drex, o ABC e o banco Inter integram a tecnologia de registro distribuída em uma simulação de concessão de recebíveis de cartões de crédito. Em suma, o objetivo da proposta selecionada é facilitar a oferta de créditos para pequenas empresas.

. Banco do Brasil, Bradesco e Itaú

Os três bancos se uniram em um consórcio com foco em crédito colaterizado em Certificados de Depósito Bancário (CBDs). Desse modo, o Drex será inserido em operações de capital de giro para empresas. O projeto prevê, ainda, a contração de empréstimos que possuem como garantia esses certificados.

. ABBC, ABC e Mercado Bitcoin

Dessa vez, o consórcio entre as três instituições financeiras visa estimular o uso de títulos públicos por usuários de poupanças no Brasil. A ideia, portanto, segue a mesma finalidade da primeira etapa. Porém, pretende usar a poupança como colateralização em empréstimos simulados com o Drex.

. Inter

O banco Inter apresentou um projeto envolvendo Trade Marketing e a CBDC brasileira. Desse modo, a instituição anseia pelo uso da moeda digital em negociação de commodities. O projeto deve usar, ainda, a tokenização de ativos no processo de embarque e fiscalização de mercadorias exportadas pelo Brasil.

. XP, Visa e Nubank

As três empresas se uniram para otimizar o mercado de câmbio através do Drex. A proposta selecionada pelo Banco Central pode apresentar redução de custos para a atividade, assim como testar a disponibilidade de um mercado de negociação ininterrupto.

. ABC, Inter e MB

Esse consórcio espera criar um pool de liquidez para títulos públicos com o real digital. Nesse sentido, a ideia resulta de inspiração em projetos de finanças descentralizadas (DeFi), integrando contratos inteligentes em operações com títulos públicos brasileiros.

. ABBC

A segunda fase do piloto Drex  aprovou, também, uma proposta defendida pelo ABBC com foco em transações com cédulas de crédito bancário e o Drex.

. B3, BTG e Santander

As instituições B3, BTG e Santander compõem um grupo centrado em testes com transações entre debêntures e a CBDC brasileira. Em síntese, a ideia é reduzir os custos operacionais desse mercado, descomplicando transações, bem como ampliando a liquidez e a negociação desses títulos.

. TecBan, Mercado Bitcoin, XP e Visa

Com o prosseguimento dos testes do piloto Drex, as empresas TecBan, Mercado Bitcoin, XP e Visa estudam, agora, alternativas de negociação de ativos de valor produzidos pelo agronegócio.

. Santander

Mais uma proposta envolvendo o Santander participará dessa nova fase de testes. O projeto inscrito pelo banco espanhol prevê a negociação de créditos de descarbonização (CBIO) em operações simuladas com o Drex. O objetivo, em suma, é promover atividades sustentáveis em setores como o agronegócio no Brasil.

. B3, BV e Santander

O Santander integrou o consórcio com as instituições financeiras B3 e o banco BV para dar continuidade ao projeto com o Drex voltado para a transferência de automóveis.

. Mercado Bitcoin

A exchange brasileira Mercado Bitcoin teve uma proposta aprovada que envolve o uso da CBDC brasileira em redes blockchains públicas. A ideia é criar novos modelos de negócio e inclusão financeira a partir dessa integração.

. BB, Caixa e SFCoop

O Banco do Brasil, a Caixa e a SFCoop se uniram para criar um ecossistema digital para a transferência e negociação de imóveis. O uso do Drex traz mais facilidade e segurança para esse tipo de operação, que envolve transferências de titularidade de imóveis e transações com alto volume.

Drex será lançado oficialmente em 2025?

A segunda etapa de testes do Piloto Drex deve finalizar o período de avaliação do projeto. Desde 2023, o Banco Central experimenta soluções baseadas na CBDC brasileira, incluindo experimentos de execução de contratos inteligentes.

Depois de ser adiada em 2024, o Drex pode ser finalmente lançado neste ano. A expectativa do Banco Central é liberar de forma gradativa a integração da moeda digital com o Sistema Financeiro Nacional até o final de 2025.

No entanto, o próprio BC admite que pode o lançamento oficial deve ficar para o ano seguinte.

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Mariana Eberhard

Gerente de Marketing do 99Bitcoins Brasil, Mariana trabalha com conteúdo sobre criptomoedas e Bitcoin há 3 anos. Leia mais

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