O Bitcoin opera em forte queda nesta terça-feira (25/02), perdendo o nível de suporte de US$ 90.000. Segundo dados do TradingView, o preço da maior criptomoeda do mercado despencou cerca de 10% nas últimas 24 horas, atingindo uma mínima de US$ 87.000.
Esse movimento levou o BTC ao seu menor valor desde novembro de 2024. Confira a seguir os fatores que impulsionaram essa correção e as projeções mais indicadas para os próximos dias.
Efeito Trump derruba o Bitcoin
Donald Trump, que antes impulsionava o preço do Bitcoin com a sua retórica pró-mercado, agora está contribuindo para a desvalorização do ativo.
Suas recentes políticas tarifárias, voltadas para restringir importações e proteger a indústria americana, têm gerado temores de uma nova guerra comercial entre as principais economias do mundo.
No dia 3 de fevereiro, a ameaça de tarifas elevadas a produtos do Canadá e México já havia desencadeado uma forte liquidação no mercado cripto. Na ocasião, o BTC sofreu uma queda de mais de 10%, enquanto grandes altcoins despencaram mais de 30% em poucas horas.
Agora, o cenário se repete. Uma reportagem recente da Reuters afirma que Trump está disposto a implementar essas políticas nos países vizinhos. Nas palavras do republicano, isso deve “acontecer muito rápido”, segundo a agência de notícias.
O mercado iniciou seu movimento de queda logo após a divulgação da matéria. Em resposta, aproximadamente US$ 400 milhões em posições alavancadas de compra de Bitcoin foram liquidadas – maior liquidação registrada desde o dia 3 de fevereiro, segundo a Coinglass.
O que esperar a partir de agora?
O gráfico diário mostra que o Bitcoin, com a queda recente, perdeu sua faixa de consolidação entre US$ 98.000 e US$ 94.000. Atualmente, a criptomoeda está negociada próxima ao nível de US$ 89.000.
Esse preço atuou como suporte no dia 13 de janeiro, iniciando uma alta de 25% que culminou na atual ATH de US$ 108.000. No entanto, a possibilidade de algo parecido ocorrer agora é remota.
No gráfico de 4 horas, é possível ver que a média móvel exponencial (EMA) de 9 períodos (azul) voltou a ficar abaixo da EMA de 21 períodos (laranja). Esse cruzamento mostra que a tendência de curto prazo é de baixa.
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MACD reforça expectativa de queda no curto prazo
O MACD reforça essa tese, pois realizou um cruzamento de queda na última sexta-feira (21/02). Desde então, o indicador exibe barras de venda cada vez maiores em seu histograma, sinalizando uma intensificação da pressão vendedora.
O ADX aumenta o pessimismo atual. O indicador, que mede a força de uma tendência, está subindo e muito próximo de 40.
Porém, se o suporte de US$ 89.000 for mantido, é possível haver um salto corretivo em direção à EMA de 9 períodos. Atualmente, essa média se encontra em US$ 91.600.
Por outro lado, a quebra desse suporte pode fazer o preço do Bitcoin testar o fundo em US$ 87.000 novamente. Perder esse suporte seria muito ruim para os compradores, visto que o próximo alvo para o movimento de queda estaria em US$ 73.000.
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