Neste artigo
O mercado de criptomoedas é conhecido pela volatilidade e inovação constante e, por isso, acompanhar o ranking de criptomoedas é fundamental. Afinal, dessa forma tanto os investidores quanto adeptos do mercado cripto podem compreender as melhores oportunidades para investir.
Vale saber que algumas moedas digitais vêm alcançando patamares recordes e movimentando trilhões de dólares. O valor de mercado do Bitcoin, por exemplo, supera o de empresas como Meta e Tesla. Em abril de 2025, o valor somado de todas as criptomoedas supera US$2,8 trilhões, com o BTC dominando cerca de 60% desse total.
É justamente nesse contexto que reside a importância de entender o ranking de criptomoedas. Afinal, conhecer os líderes do mercado — e por quê estão em alta — pode ajudar investidores e entusiastas a acompanharem tendências. Além disso, fica mais fácil identificar oportunidades e avaliar os riscos no ecossistema cripto.
Pensando nisso, trouxemos neste guia um panorama completo das 10 principais criptomoedas por capitalização de mercado. Fique por dentro do preço atual, valor de mercado, fornecimento, histórico de valorização e os motivos que as mantêm no topo. Portanto, se quer saber mais sobre o assunto, basta acompanhar a leitura!
Melhores criptomoedas em Abril de 2025
- Bitcoin (BTC): reserva de valor escassa, descentralizada e global;
- Ethereum (ETH): plataforma-mãe de contratos inteligentes que habilita DeFi, NFTs e dApps;
- Tether (USDT): liquidez em dólar 24/7 dentro do blockchain, com paridade de 1:1;
- Ripple (XRP): pagamentos internacionais em segundos, com taxa quase zero e alta escalabilidade;
- Binance Coin (BNB): token utilitário do maior ecossistema de exchange do mundo;
- Solana (SOL): transações on-chain ultrarrápidas e baratas, ideais para DeFi de alto desempenho;
- USD Coin (USDC): stablecoin com auditoria transparente e compliance, preferida por instituições;
- Dogecoin (DOGE): primeira memecoin com comunidade extremamente engajada;
- Cardano (ADA): blockchain peer-reviewed focada em segurança, sustentabilidade e governança;
- Tron (TRX): rede de altíssima velocidade para transferir stablecoins.
Ranking de criptomoedas promissoras
- Mais evolutivo que Solana
- Um projeto com potencial multi-chain
- Sem congestionamento nem falhas nas transações
- ETH
- Cartão bancário
- USDT
- A melhor aposta para o próximo grande ciclo de alta do Bitcoin
- Segure tokens $BTCBULL e receba airdrops de BTC
- Construído na Ethereum, com staking de alto APY em um contrato inteligente seguro
- ETH
- Cartão bancário
- USDT
- Pré-venda da Advanced Sovereign AI Agent Coin
- Controle uma conta autônoma no Twitter e colete dados estratégicos
- Holders de $MIND têm acesso exclusivo a informações privilegiadas
- BNB
- ETH
- USDT
- Segurar $BEST maximiza seus rendimentos de staking na plataforma Best Wallet
- Tenha acesso antecipado aos projetos mais promissores antes de todos
- Aproveite taxas de transação reduzidas dentro do ecossistema Best Wallet
- ETH
- BNB
- USDT
- +1 more
- Primeira plataforma premium e criação de conteúdos focada em IA
- Mais de 250 milhões de seguidores combinados
- Benefícios de Staking + Creator
- Cartão bancário
- USDT
- ETH
- +2 more
Top 10 criptomoedas por valor de mercado: análise detalhada
A seguir, detalhamos cada uma das melhores opções para comprar criptomoedas. Veja qual é o nosso top 10, bem como as características, vantagens e desafios de cada projeto. Confira ainda os motivos que as colocam no topo do mercado em 2025, entre outros detalhes.
1. Bitcoin (BTC)
Criado em 2009, o Bitcoin é a primeira e maior criptomoeda do mundo. Frequentemente chamado de “ouro digital”, o BTC conta com uma oferta limitada a 21 milhões de unidades. Em abril de 2025, a moeda atingiu valor de mercado de cerca de US$1,8 trilhão, cotado próximo de US$92 mil.
Essa valorização gigantesca ao longo de mais de uma década tornou o BTC uma referência de mercado. Sem contar que ele também é uma reserva de valor para investidores institucionais e pessoas comuns. Aliás, o BTC mantém a posição número 1 no ranking de criptomoedas graças à confiança e adoção global.
Vantagens:
- Segurança e descentralização: rede altamente segura, mantida por mineradores no mundo inteiro e sem controle central;
- Oferta limitada: apenas 21 milhões de BTC existirão, o que confere escassez e potencial de valorização no longo prazo;
- Maior adoção institucional: reconhecido e adotado por grandes investidores, empresas (como Tesla) e fundos. Além disso, é aceito como forma de pagamento em diversos lugares;
- Reserva de valor: é visto como “ouro digital”, pode ser usado como mecanismo de proteção contra inflação e para montar portfólios diversificados.
Desvantagens:
- Escalabilidade limitada: processa poucas transações por segundo e suas taxas podem ficar altas em momentos de demanda elevada;
- Alto consumo de energia: o mecanismo de mineração (Proof of Work) demanda alto consumo em energia elétrica, podendo levantar preocupações ambientais;
- Volatilidade: embora seja um criptoativo bem consolidado, o preço do Bitcoin ainda oscila bastante em períodos curtos, afastando quem busca estabilidade.
- Por que está no topo: o Bitcoin permanece no topo do ranking de criptomoedas por ser o pioneiro no mercado cripto e o ativo digital mais confiável aos olhos do mercado. Ademais, seu histórico de valorização extrema e a adoção crescente como reserva de valor o consolidaram como “porta de entrada” para o mundo cripto.
2. Ethereum (ETH)
O Ethereum é a segunda maior criptomoeda e a principal plataforma de contratos inteligentes do mercado. Lançada em 2015 por Vitalik Buterin e outros co-fundadores, essa rede introduziu funcionalidades programáveis que o Bitcoin não tem. Com isso, ela passou a permitir em seu ecossistema a criação de:
- Aplicativos descentralizados (dApps);
- Finanças descentralizadas (DeFi); e
- Tokens não fungíveis (NFTs).
Verificamos que em abril de 2025, o Ether (ETH) — moeda nativa da rede — está cotado em torno de US$1.750. Além disso, seu valor de mercado é de aproximadamente US$211 bilhões, mantendo assim na segunda posição do ranking de criptomoedas.
Vantagens:
- Contratos inteligentes e inovação: o Ethereum foi o primeiro a popularizar smart contracts, permitindo criar desde aplicações financeiras até jogos em blockchain;
- Ecossistema amplo (DeFi e NFTs): a maioria das plataformas DeFi (ex. exchanges descentralizadas, empréstimos) e coleções de NFTs operam na rede Ethereum;
- Transição para Proof of Stake: em 2022, o Ethereum migrou do modelo de mineração (PoW) para Proof of Stake. Isso reduziu o consumo de energia e abriu caminho para futuras melhorias de escalabilidade;
- Comunidade e melhorias constantes: há uma comunidade global de desenvolvedores ativa aprimorando a rede. Isso resulta em atualizações regulares que adicionam recursos ou melhoram o desempenho constantemente.
Desvantagens:
- Taxas e congestionamento: em momentos de uso intenso, as taxas de transação (gas fees) na rede Ethereum podem ficar muito altas;
- Competição de outras redes: o sucesso do Ethereum inspirou diversas “Ethereum killers” (Solana, Cardano, etc.) que oferecem taxas menores ou maior velocidade;
- Complexidade técnica: desenvolver em Ethereum pode ser complexo, e erros em contratos inteligentes já levaram a perdas financeiras significativas.
- Por que está no topo: o Ethereum sustenta a segunda posição porque é a coluna vertebral da inovação em blockchain. Quase tudo que vai além de transferência de valores, como financeiro descentralizado, tokens e aplicações, nasceu ou floresceu nessa plataforma. Além disso, sua capacidade de evolução e a confiança de desenvolvedores e empresas trazem vantagens para quem pretende comprar Ethereum.
3. Tether (USDT)
O Tether é a maior stablecoin do mercado cripto, ou seja, uma criptomoeda de valor estável lastreada em moeda fiduciária. Cada USDT vale aproximadamente US$1,00, sendo projetado para manter paridade de 1:1 com o dólar americano.
Dessa forma, ele acaba servindo como principal moeda estável nas exchanges. Em abril de 2025, o Tether ocupa a 3ª posição no ranking de criptomoedas, com cerca de 80 bilhões de USDT em circulação. Ademais, seu valor de mercado gira em torno de US$80 bilhões, refletindo a enorme quantidade de tokens emitidos.
Vantagens:
- Estabilidade de preço: por ser atrelado ao dólar, o USDT praticamente não sofre volatilidade, servindo como “porto seguro” para fugir de posições voláteis;
- Alta liquidez e aceitação: é a stablecoin mais amplamente aceita em exchanges no mundo todo;
- Disponível em várias redes: o Tether existe em diversas blockchains (Ethereum, Tron, Solana, etc.), permitindo transferências rápidas e baratas;
- Facilidade para investidores iniciantes: muitos iniciantes brasileiros podem comprar Tether como forma de dolarizar investimentos, sem precisar de conta bancária em dólar.
Desvantagens:
- Falta de transparência e risco de reserva: historicamente, a Tether Ltd. (empresa emissora do USDT) sempre foi pouco transparente sobre as reservas que garantem paridade com dólar;
- Centralização: diferentemente de Bitcoin ou Ethereum, o USDT é centralizado. Ou seja, a empresa emissora pode congelar fundos em certos endereços suspeitos, por exemplo;
- Risco regulatório: stablecoins gigantes normalmente atraem atenção de reguladores globais. Inclusive, o Tether já enfrentou investigações e multas.
- Por que está no topo: mesmo não oferecendo ganhos por si só, o Tether ocupa o topo do ranking devido à função crítica que desempenha no ecossistema cripto. Ele provê liquidez e estabilidade em um mercado volátil, sendo amplamente utilizado como moeda-base para negociação. Investidores e bolsas dependem do USDT para cotar preços e proteger fundos de curtíssimo prazo.
4. Ripple (XRP)
O XRP é a criptomoeda nativa do XRP Ledger, uma rede digital criada pela empresa Ripple. Lançado em 2012, o token foi concebido para facilitar transferências internacionais de forma rápida e com baixíssimo custo. O objetivo era substituir sistemas lentos como SWIFT.
Em abril de 2025, o XRP figura em 4º lugar no ranking de criptomoedas. Negociado atualmente com preço acessível, os interessados em comprar XRP devem desembolsar em torno de US$2,14. Além disso, o projeto apresenta valor de mercado de aproximadamente US$128 bilhões.
Esse preço reflete uma grande valorização nos últimos 12 meses, impulsionada em parte pela resolução de incertezas regulatórias nos EUA. Note que o XRP se destaca por seu tempo de transação de segundos e sua capacidade de escalar para milhares de transações por segundo.
Vantagens:
- Transações ultra rápidas e baratas: o XRP confirma transações em 3-5 segundos em média, com taxas de frações de centavo;
- Parcerias financeiras: a Ripple firmou parcerias com diversos bancos e empresas de remessa ao longo dos anos;
- Escalabilidade: a rede suporta um alto throughput (1.500+ tps), sendo projetada para escalabilidade sem consumo exagerado de energia;
- Recuperação legal e de imagem: nos últimos anos, a Ripple obteve vitórias parciais em processo contra a SEC nos EUA, renovando a confiança no projeto.
Desvantagens:
- Dependência da Ripple: a utilidade do XRP está muito atrelada ao sucesso da Ripple em firmar parcerias e convencer bancos usarem a rede;
- Concorrência em pagamentos: novas redes e até moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) podem competir diretamente no nicho de pagamentos rápidos e baratos;
- Histórico volátil: o XRP teve ciclos de alta e baixa muito acentuados e uma longa disputa legal, o acabou dividindo opiniões.
- Por que está no topo: o XRP voltou ao topo do ranking por conseguir executar com sucesso sua proposta original. Isto é, ser um facilitador de pagamentos globais. Em 2025, com a nuvem regulatória se dissipando, o mercado reavaliou positivamente o XRP, levando-o a valorizações expressivas, colocando-o de volta ao top 5.
5. Binance Coin (BNB)
Em quinto lugar no ranking de criptomoedas está o Binance Coin (BNB). Esta é a criptomoeda nativa da Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo. Lançado em 2017 inicialmente como um token ERC-20, o BNB hoje funciona em sua própria rede.
Em abril de 2025, o BNB apresenta um preço em torno de US$597 e valor de mercado aproximado de US$84 bilhões. Um detalhe importante é que o BNB, notavelmente, teve uma das maiores valorizações históricas no setor. O token, cujo preço de lançamento era de apenas US$0,10, ganhou utilidade e valor conforme a Binance expandiu seus serviços.
Vantagens:
- Utilidade no ecossistema Binance: holderes de BNB usufruem de descontos em taxas de trading na exchange Binance. Além disso, o token é usado para pagar taxas na BNB Chain;
- BNB Chain e DeFi: a BNB Chain tornou-se uma das principais plataformas de contratos inteligentes. Isso, pois ela compete com Ethereum em volume de transações DeFi — graças a taxas mais baixas e altas velocidades;
- Programa de queima de tokens: a Binance executa queimas trimestrais de BNB, usando parte dos lucros para retirar BNB de circulação;
- Forte respaldo de mercado: por estar ligado à maior exchange global, o BNB se beneficia da base de usuários massiva da Binance e de sua posição sólida no setor.
Desvantagens:
- Concorrência de outras plataformas: embora dominante em exchange, a Binance enfrenta concorrentes em plataformas smart contract, como Ethereum e Solana;
- Dependência do sucesso da Binance: o desempenho de BNB está altamente correlacionado à performance da Binance e sua rede;
- Volatilidade em crises: em eventos de crise de mercado ou notícias negativas, o BNB tende a reagir de forma brusca.
- Por que está no topo: o BNB consolidou-se no top 5 graças à integração vertical que a Binance construiu. Ele é ao mesmo tempo um token utilitário na maior exchange centralizada e o ativo central de uma das principais blockchains de aplicações. Esse duplo papel garante demanda e relevância do token.
6. Solana (SOL)
Na sexta posição está a Solana, que é uma plataforma blockchain de alta performance. Lançado em 2020, seu token nativo é o SOL que, no momento, é cotado perto de US$147. Além disso, verificamos que seu valor de mercado gira em torno de US$77 bilhões.
A proposta para quem comprar Solana é contar com uma infraestrutura de contratos inteligentes extremamente rápida e de baixo custo. Inclusive, sua rede ganhou destaque por atingir milhares de transações por segundo e por ter sido adotada para diversas aplicações.
Vantagens:
- Altíssima velocidade e throughput: a Solana já demonstrou, em testes, capacidade de processar mais de 50 mil transações por segundo;
- Taxas baixas: enviar transações ou interagir com contratos em Solana custa apenas frações de centavo;
- Ecossistema emergente diversificado: a rede Solana construiu uma comunidade ativa de desenvolvedores e projetos. Essa diversidade fortalece a utilidade do SOL;
- Apoio institucional: Solana já recebeu investimentos de peso e apoio de figuras do mercado, sobretudo do Vale do Silício.
Desvantagens:
- Histórico de instabilidade: a Solana já enfrentou importantes quedas da rede, quando congestionamentos ou bugs tiraram a blockchain do ar por horas;
- Descentralização menor: para alcançar alta performance, a Solana exige nós validadores robustos, o que limita o número de participantes;
- Concorrência direta: outras blockchains de camada 1 com foco em desempenho competem pelo mesmo segmento de atrair dApps de alta demanda.
- Por que está no topo: a busca contínua por performance e a atração de desenvolvedores colocam a Solana como uma das principais candidatas a longo prazo no setor de plataformas smart contract. Assim, apesar dos desafios, Solana permanece entre as top 10 devido ao seu potencial tecnológico disruptivo.
7. USD Coin (USDC)
A USD Coin (USDC) é outra stablecoin lastreada em dólar. Atualmente, trata-se da segunda maior desse segmento, atrás apenas do Tether. Lançada em 2018 pelo consórcio formado por Circle e Coinbase, a USDC diferencia-se por sua ênfase em conformidade regulatória e transparência.
Cada USDC equivale a US$1,00 e é supostamente lastreado 100% por reservas em dinheiro ou títulos de curto prazo em dólares. Dito isso, notamos que em abril de 2025, a moeda figura na 7ª posição do ranking de criptomoedas. Com cerca de 61 bilhões de tokens em circulação, seu valor de mercado também está próximo de US$61 bilhões.
Vantagens:
- Transparência e auditorias: a empresa emissora publica relatórios regulares das reservas que lastreiam a USDC, e firmas de contabilidade atestam os fundos;
- Conformidade regulatória: USDC foi concebida com diálogo próximo a reguladores financeiros. Seus emissores seguem leis de combate à lavagem de dinheiro e KYC para instituições que resgatam ou emitem grandes montantes;
- Uso em DeFi: por ser um token ERC-20 (e também disponível em outras redes), a USDC é onipresente em aplicações DeFi;
- Estabilidade consistente: até 2023, a USDC manteve a paridade de 1:1 de forma robusta. Mesmo em momentos de pânico no mercado, a variação foi mínima.
Desvantagens:
- Centralização: assim como o Tether, a USDC é centralizada. A Circle pode congelar unilateralmente USDC em endereços suspeitos;
- Exposição ao sistema bancário: as reservas em dólares da USDC ficam guardadas em bancos e investimentos tradicionais, podendo criar um ponto de fragilidade;
- Concorrência acirrada em stablecoins: a USDC geralmente precisa manter a confiança e parcerias para não perder participação de mercado.
- Por que está no topo: a USDC alcançou o top 10 por representar a faceta confiável e institucional das stablecoins. Sua adoção explodiu nos últimos anos porque oferece a utilidade do dólar no blockchain com menos receios do que outras opções. Em 2025, apesar de um susto temporário recente, a USDC consolidou-se novamente, sobretudo nas aplicações descentralizadas.
8. Dogecoin (DOGE)
O Dogecoin é uma criptomoeda criada em 2013 como uma paródia inspirada no meme do cão da raça Shiba Inu. Apesar do tom humorístico, ela inesperadamente ganhou imensa popularidade online. Tanto é que o token DOGE tornou-se sinônimo de “memecoin”.
Em abril de 2025, o Dogecoin está na 8ª posição do ranking de criptomoedas. Sua atual capitalização de mercado gira em torno de US$26 bilhões. Já o preço unitário está na casa dos US$0,17. Note que o DOGE é, hoje, um dos ativos digitais mais negociados do mundo.
Vantagens:
- Comunidade e marca fortes: o apelo do meme Doge e o tom amigável da comunidade tornaram a moeda conhecida globalmente;
- Transações rápidas e baratas: tecnologicamente, o Dogecoin é um fork do Litecoin. Portanto, as transações são rápidas e as taxas muito baixas;
- Adoção em pagamentos: dada sua popularidade, vários comerciantes e plataformas já adotaram Dogecoin como forma de pagamento;
- Popular entre novos usuários: pelo preço baixo e pela onipresença nos memes, Dogecoin frequentemente é a primeira criptomoeda que muita gente conhece ou compra.
Desvantagens:
- Ausência de propósito tecnológico: já que era uma brincadeira, o Dogecoin não foi criado para resolver um problema específico ou inovar em blockchain. Assim, seu desenvolvimento técnico foi negligenciado por muito tempo;
- Oferta infinita e inflação contínua: diferente do Bitcoin, o Dogecoin não tem limite máximo de moedas. Essa inflação permanente tende a diluir valor ao longo do tempo e exige demanda crescente para o preço não cair.
- Por que está no topo: o Dogecoin permanece no top 10 muito por conta de um fenômeno sociocultural dentro do mercado cripto. Isto é, embora outras moedas possuam tecnologias superiores, o poder da comunidade e do meme provou ser um fator de valorização único. Em 2021, por exemplo, o DOGE teve alta de mais de 12.000% — impulsionado por Elon Musk. E, mesmo após correções, ele se estabilizou como uma das maiores criptos.
9. Cardano (ADA)
Fundada em 2015 por Charles Hoskinson, a Cardano é uma plataforma de blockchain de terceira geração. Seu token nativo ADA figura em 9º lugar no ranking de criptomoedas em abril de 2025. No momento em que elaboramos este review, seu valor de mercado estava na faixa de US$25 bilhões e preço em torno de US$0,71.
O diferencial da Cardano está em sua abordagem acadêmica e metódica. O projeto desenvolve cada etapa de sua tecnologia com revisão por pares e fundamentos científicos, buscando entregar alta segurança, escalabilidade e sustentabilidade.
Vantagens:
- Pesquisa e rigor científico: cada componente da Cardano é embasado por pesquisas acadêmicas revisadas por pares;
- Staking acessível: a Cardano utiliza Proof of Stake, permitindo que qualquer holder de ADA participe do staking e receba recompensas por ajudar a validar a rede;
- Escalabilidade: o roadmap da Cardano inclui soluções de escalabilidade como Hydra (em desenvolvimento). A promessa é acelerar enormemente as transações off-chain, mantendo a segurança da cadeia principal.
Desvantagens:
- Desenvolvimento lento: a mesma metodologia cuidadosa da Cardano resulta em um ritmo de implementação mais lento, se comparado a projetos rivais;
- Ecossistema de DApps pequeno: embora já permita contratos inteligentes, a Cardano ainda tem relativamente poucas aplicações descentralizadas ativas e volume baixo nelas, se comparado a Ethereum ou Solana.
- Por que está no topo: o ADA mantém-se entre as top 10 principalmente devido ao potencial que a Cardano representa. Sem contar que o projeto já entregou fases importantes, incluindo a descentralização da rede, staking e contratos inteligentes. Ademais, investidores continuam apostando que a Cardano poderá alcançar um nível de eficiência e segurança superior, capaz de rivalizar com Ethereum.
10. Tron (TRX)
Por fim, em 10º lugar no ranking de criptomoedas está o Tron. Fundada em 2017 por Justin Sun, esta plataforma blockchain tem como objetivo inicial descentralizar a distribuição de conteúdo na internet.
Ao longo do tempo, Tron evoluiu para focar em ampla compatibilidade com contratos inteligentes e alto throughput de transações. Assim, ela tornou-se conhecida também por hospedar grande parte dos tokens Tether (USDT) em circulação.
Em abril de 2025, o token TRX da rede Tron apresenta uma capitalização de mercado em torno de US$23 bilhões. Já sua cotação está próxima de US$0,25 no momento. Isto posto, vale destacar que a rede Tron é uma das mais ativas em volume de transações diárias.
Isso se dá muito em função de transferências de stablecoins e atividade de jogos de azar e apostas descentralizadas que ali se estabeleceram. Por fim, vale saber que o projeto possui sua própria DEX (JustSwap), mecanismos de DeFi e até uma stablecoin algorítmica nativa lançada (USDD).
Vantagens:
- Alto desempenho e baixas taxas: Tron utiliza um mecanismo de consenso DPoS (delegated proof of stake) que lhe confere capacidade de milhares de transações por segundo com taxas praticamente zero;
- Popularidade na emissão de stablecoins: mais da metade de todo o USDT em circulação opera na rede Tron;
- Ecossistema em crescimento (DeFi, NFTs): o Tron construiu alternativas próprias para DeFi (ex.: SunSwap/JustSwap DEX, JustLend empréstimos) e entrou na onda de NFTs com mercados dedicados;
- Liderança agressiva em marketing: Justin Sun é conhecido por ações de marketing ousadas e parcerias sólidas.
Desvantagens:
- Centralização: a Tron é frequentemente criticada por ser centralizada. Essa governança concentrada contrasta com redes mais distribuídas e pode implicar em censura ou alterações protocolares com menor resistência;
- Reputação e histórico controversos: Tron foi acusada no passado de plagiar partes do código de Ethereum e outros projetos sem dar crédito. Além disso, Justin Sun já enfrentou investigações e litígios;
- Foco geográfico restrito: a Tron teve enorme adoção na Ásia, especialmente China e vizinhos, mas não teve a mesma penetração no ocidente em termos de desenvolvedores criando projetos ou grandes comunidades engajadas.
- Por que está no topo: mesmo com polêmicas, Tron se estabeleceu no top 10 porque soube achar seu nicho e entregar consistentemente um serviço demandado. Ou seja, transferências fáceis de valor. Ao se tornar o trilho para movimentação de stablecoins e micropagamentos, a rede Tron garantiu utilidade real para o token TRX.
Por que investir nas criptomoedas de maior capitalização de mercado?
Antes de escolher qualquer ativo no ranking de criptomoedas, vale entender por que tantos investidores — institucionais e de varejo — concentram recursos nas moedas que ocupam o topo da lista. Sendo assim, exploramos abaixo as principais razões:
- Estabilidade de investimento: as grandes criptomoedas costumam exibir menor variação diária de preço do que novas criptomoedas. Essa “relativa” estabilidade resulta de três fatores: base de investidores mais ampla, liquidez elevada e volume de negociação consistente. Ainda que haja volatilidade, já que trata-se de cripto, em média, os movimentos extremos se diluem quando o mercado é profundo;
- Diversificação de carteira: adicionar moedas de grande capitalização a uma carteira tradicional (ações, renda fixa, imóveis) reduz correlação e, portanto, risco concentrado. Mesmo dentro do universo cripto, mesclar Bitcoin, Ethereum e outras blue chips ajuda a proteger o capital contra problemas específicos de um único projeto;
- Segurança do projeto: projetos no top 10 já enfrentaram e superaram provas de estresse técnico, hacks pontuais e escrutínio regulatório. Por exemplo, redes como Bitcoin e Ethereum rodam há anos, com histórico público de correções e atualizações bem-sucedidas. Para o investidor, isso significa menor probabilidade de falhas graves ou abandono pelos desenvolvedores;
- Projeções de longo prazo: criptomoedas líderes tendem a ter utilidade comprovada e parcerias corporativas robustas. O interesse de governos e grandes empresas em integrar blockchain aos seus sistemas aumenta a demanda por esses ativos, reforçando a tese de crescimento sustentado.
Tipos de Criptomoedas: Altcoins, Stablecoins, Memecoins e mais
O mercado de criptomoedas é vasto e pode ser categorizado em diferentes tipos de ativos. Cada qual possui características e propósitos distintos, logo, vale a pena entender as principais categorias. Afinal, isso pode ajudar na hora de avaliar melhor o perfil de cada moeda dentro do ranking de criptomoedas.
Bitcoin e Altcoins
Originalmente, altcoin significava qualquer criptomoeda alternativa ao Bitcoin. Hoje, com milhares de lançamentos de criptomoedas, altcoins englobam desde grandes projetos estabelecidos (Ethereum, Cardano, etc.) até moedas experimentais.
O Bitcoin permanece único em sua proposta de ser primordialmente uma reserva de valor e meio de troca descentralizado. Em contrapartida, as altcoins frequentemente trazem funcionalidades adicionais, como contratos inteligentes, privacidade, governança, etc.
Por exemplo, o Ethereum é uma altcoin focada em plataforma de contratos, Ripple (XRP) é uma altcoin voltada a pagamentos bancários, e assim por diante. Altcoins tendem a ter mais risco e potencial de ganho que o Bitcoin, mas muitas acabam fracassando.
Stablecoins
São criptomoedas atreladas a um ativo estável, como moedas fiduciárias (dólar, euro) ou commodities (ouro), visando ter baixa volatilidade. As principais são atreladas ao dólar: além de USDT e USDC que já discutimos, há também, entre outras:
- DAI – descentralizada, com colateral em outras criptos;
- BUSD – da Binance, atrelada ao dólar, que enfrentou restrições dos reguladores dos EUA em 2023;
- BRL1 – stablecoin pareada no real para investidores brasileiros. Tem adoção menor que as em dólar.
Stablecoins podem ser colateralizadas, havendo reservas em dólar ou cripto de valor maior que a emissão. Ou, ainda, algorítmicas — mantendo o preço via algoritmos e arbitragem. O objetivo delas é permitir aos usuários transacionar no mundo cripto com a estabilidade das moedas tradicionais, facilitando negociação e proteção em momentos de turbulência.
Memecoins
São criptomoedas que nascem de memes ou brincadeiras da internet, sem um caso de uso sério inicial. Apesar disso, elas vem ganhando valor pela especulação e pelo efeito de comunidade. O Dogecoin é o exemplo clássico, seguido pelo Shiba Inu, que surgiu como um “Dogecoin killer” na rede Ethereum e cresceu muito em 2021.
Memecoins costumam ter suprimentos gigantescos e depender unicamente de hype para valorizar. Nesse sentido, o alto risco e a alta recompensa definem esses ativos. Enquanto muitos viram pó, alguns poucos fazem milionários do dia para a noite. No Brasil, memecoins também atraem pelo apelo divertido, mas é crucial cuidado ao escolher as melhores criptomoedas para investir em longo prazo.
Tokens de utilidade
São criptomoedas associadas a uma plataforma, produto ou serviço específico.Em geral, elas são conhecidas por dar alguma utilidade aos detentores, além de simples valor monetário.
O valor desses tokens depende do sucesso da plataforma correspondente — se mais gente usar o serviço, a demanda pelo token tende a subir. Para investidores, é importante avaliar se há real demanda e caso de uso que justifique o token, ou se é apenas um artifício de financiamento do projeto.
Tokens de governança
Muitos protocolos DeFi emitem tokens que concedem poder de voto sobre os rumos do projeto, sem necessariamente outra utilidade. Em geral, esses tokens permitem que a comunidade vote em propostas de atualização, alocação de tesouro, parâmetros de protocolo, etc.
Seu valor de mercado pode ser visto como representação do valor do protocolo + expectativa de influência nas decisões futuras. Contudo, algumas críticas apontam que em muitos casos a governança é simbólica ou dominada por poucos participantes grandes. Então, o token governança pode acabar funcionando na prática como um equity informal do projeto.
CBDCs (Moedas digitais de bancos centrais)
Embora não sejam criptomoedas abertas e descentralizadas, valem menção no panorama geral. Diversos países trabalham em versões digitais de suas moedas soberanas. A China já lançou o e-CNY (iuan digital), e o Brasil desenvolve o projeto do Real Digital.
Essas moedas utilizam tecnologias inspiradas em blockchain, mas com controle central do banco central. O objetivo é modernizar a infraestrutura financeira, não exatamente competir com Bitcoin ou stablecoins, mas podem afetar o ecossistema.
Por exemplo, se o Real Digital se popularizar, pode reduzir um pouco o uso de stablecoins em real. No entanto, amantes de cripto veem CBDCs com cautela, pois podem ampliar a vigilância estatal nas transações.
Vale a pena investir nas principais criptomoedas?
Embora o ranking de criptomoedas mude com frequência, os líderes deste mercado normalmente acabam atraindo a atenção de investidores iniciantes e experientes. Mas, afinal, vale a pena investir nas grandes criptos do mercado? A seguir, elencamos as principais vantagens de entrar nesse segmento:
- Potencial de retornos expressivos: mesmo com alta volatilidade, as maiores criptos já mostraram capacidade de superar outros ativos ao longo de ciclos de mercado. O histórico do Bitcoin — que se multiplicou milhões de vezes desde 2011 — é o exemplo clássico de como a adoção em massa pode turbinar os preços;
- Preços mais baixos em ciclos de baixa: no momento, várias moedas do top 10 ainda negociam bem abaixo dos recordes de 2021. Para quem acredita nos fundamentos de longo prazo, comprar durante um “inverno cripto” equivale a entrar com desconto. É a lógica de “comprar na baixa e vender na alta” aplicada ao setor;
- Descentralização e soberania financeira: algumas líderes — como Bitcoin e, em parte, Ethereum — oferecem controle direto dos fundos via autocustódia. Dessa forma, o investidor não depende de bancos ou governos para mover ou armazenar capital, o que pode ser atraente em cenários de instabilidade econômica ou restrições de capital;
- Liquidez e infraestrutura madura: as principais criptomoedas contam com os maiores volumes de negociação, pares em praticamente todas as exchanges e produtos financeiros (ETFs, derivativos, fundos) regulados. Isso facilita entrar e sair de posições rapidamente, reduzindo o risco de “ficar preso” por falta de compradores.
Conclusão
Podemos concluir que as criptomoedas vieram para ficar como componente do sistema financeiro moderno. O ranking de criptomoedas certamente continuará mudando, afinal, novos projetos podem ascender, outros podem perder espaço. Todavia, acompanhar essas mudanças é crucial para quem deseja compreender a economia digital.
Sem dúvidas, as 10 principais criptomoedas de abril de 2025 evidenciam as tendências do setor. Isto é, busca por reserva de valor, expansão de contratos inteligentes, importância de ativos estáveis e o papel da comunidade na valorização. Antes de entrar no mercado cripto, porém, é preciso se manter informado e encará-lo de forma consciente e equilibrada.
FAQs
O que é capitalização de mercado em criptomoedas?
É o valor total de uma criptomoeda em circulação. Calcula-se multiplicando o preço atual de uma moeda pelo número de unidades em circulação.
Como é definido o ranking de criptomoedas?
O ranking de criptomoedas é ordenado pela capitalização de mercado de cada moeda, do maior para o menor. Bitcoin costuma ficar em 1º por ter a maior capitalização, seguido por outras moedas em ordem decrescente de valor de mercado.
Como comprar criptomoedas no Brasil de forma segura?
No Brasil, a maneira mais comum é usar corretoras (exchanges) de criptomoedas confiáveis. Existem exchanges brasileiras regulamentadas, onde você pode depositar reais via PIX ou TED e comprar Bitcoin, Ethereum e outras criptos.
Por que confiar no 99Bitcoins
O 99Bitcoins foi fundado em 2013 e sua equipe é especialista em criptomoedas desde os primórdios do Bitcoin.
de pesquisa toda semana
+100 milleitores todo mês
contribuições de especialistas
2000+projetos cripto avaliados