Análise Carteira Zengo: É Confiável? Vale a Pena em 2025?

A carteira Zengo ganhou notoriedade no mundo das criptomoedas como a primeira carteira sem seed phrase. Ou seja, que não disponibiliza a tradicional frase de recuperação de 12/24 palavras, comum em outras carteiras de criptomoedas. Em vez disso, essa cold wallet aposta em inovação para simplificar a vida do usuário sem comprometer sua segurança.

Mas será que toda essa inovação faz desta uma opção confiável e que vale a pena em 2025? Para entender melhor, trouxemos neste artigo uma análise carteira Zengo, explicando em detalhes a sua proposta, nível de segurança e como funciona seu sistema sem frase-semente. Veja ainda quais recursos esta wallet oferece, seus diferenciais técnicos e muito mais.

O que é a Carteira Zengo?

A Zengo é uma carteira de criptomoedas móvel não custodial desenvolvida pela empresa israelense KZen Networks. Fundada em 2018 por Ouriel Ohayon, a startup lançou a Zengo como a primeira carteira keyless do mercado.

Assim, trata-se de uma wallet inovadora, pois ela elimina a necessidade de guardar uma seed phrase que pode ser vulnerável. Em vez de anotar palavras de recuperação, o usuário conta com uma combinação de segurança inovadora. Esta, baseia-se em computação multipartidária (MPC) e biometria facial.

Disponível para Android e iOS, a Zengo permite comprar criptomoedas, vender, trocar e armazenar dezenas de tokens em um só lugar. A experiência foca na facilidade de uso, afinal, a configuração da carteira é rápida e não exige conhecimento técnico avançado.

Com essa proposta, a Zengo rapidamente se espalhou globalmente. Hoje, o aplicativo opera em mais de 188 países e já conta com mais de 1 milhão de usuários. Segundo a própria operadora, nenhum cliente teve a carteira hackeada até agora.

Em suma, a Zengo é uma carteira de autocustódia, móvel e multimoedas, cujo grande diferencial é abolir a necessidade de uma chave privada única ou frase-semente para backup. Nos próximos tópicos, entenderemos melhor o que isso significa em termos de confiança e funcionamento prático, trazendo uma visão completa por meio da análise da carteira de criptomoedas.

Zengo é Confiável?

Do ponto de vista técnico, a Zengo apresenta uma arquitetura de segurança completa e inovadora, o que indica um alto nível de confiabilidade. Conforme nossa análise carteira Zengo, essa abordagem de MPC e 3FA de fato reduz pontos únicos de falha.

Basicamente, em vez de uma única chave privada — que poderia ser perdida ou roubada —, a Zengo utiliza a MPC (Multi-Party Computation), ou computação multipartidária. Na prática, isso significa que a “chave” da sua carteira é dividida em duas partes secretas.

A primeira fica no seu dispositivo, e a outra nos servidores seguros da Zengo. O detalhe é que nenhum dos lados, sozinho, tem a chave completa. Somente combinando as duas partes é possível assinar transações.

Esse modelo elimina o tradicional ponto único de falha das carteiras comuns, tornando ataques hackers muito mais difíceis. Porém, vale pontuar também que esta wallet implementa autenticação de três fatores (3FA) para recuperação da carteira.

Os três fatores são: seu dispositivo e e-mail, biometria facial e um backup criptografado na nuvem. E, nossa análise carteira Zengo destaca que esse recurso reduz falhas humanas, pois não há frase-semente para perder.

Ou seja, em caso de perda ou troca de celular, por exemplo, é possível recuperar a conta usando esses fatores. Nesse ponto, basta reinstalar o app em um novo aparelho, confirmar o e-mail e fazer uma verificação facial 3D. Vale destacar que os dados biométricos ficam armazenados de forma cifrada nos servidores da Zengo, garantindo privacidade.

Outro ponto positivo é que a Zengo preza pela transparência e pela revisão externa de sua segurança. A criptografia por trás da carteira é de código aberto, permitindo que a comunidade inspecione e verifique o algoritmo. Além disso, a empresa submete sua infraestrutura a auditorias de segurança independentes regularmente.

Como Funciona a Carteira Zengo?

Entender o funcionamento da Zengo é um passo fundamental. Afinal, dessa forma é possível entender melhor cada etapa do processo que acaba afetando a experiência do usuário. Isto posto, vamos explicar a seguir cada detalhe do processo que envolve o registro e cadastro do PIN e da biometria. Entenda também o sistema sem seed phrase.

Registro, PIN e Biometria

Para começar a usar a Zengo, assim como em qualquer carteira, o usuário deve baixar o aplicativo e criar uma conta. Disponível na App Store para iPhone ou Google Play para Android, o registro é relativamente simples e rápido. Inicialmente, basta informar um e-mail e criar uma senha de acesso.

Após isso, a Zengo enviará um link de verificação para confirmar seu endereço de e-mail. Em seguida, o usuário deve definir um código PIN de 4 dígitos para proteger o app localmente e autorizar ações. Esse PIN funciona como uma camada extra caso alguém tenha acesso físico ao seu telefone, garantindo que só você consiga movimentar os fundos.

Na etapa seguinte, a Zengo pode solicitar a verificação facial do usuário. O app orienta a aproximar o rosto da câmera, em ambiente iluminado, para escanear seu rosto em 3D. Esse processo de biometria é crítico para a segurança. Isso porque a face registrada será usada para autorizar recuperações de conta e alguns processos sensíveis.

Por fim, a carteira gera automaticamente um backup criptografado e o salva na nuvem. Esse backup contém informações necessárias para a recuperação da carteira, mas está protegido e só pode ser usado em conjunto com sua biometria e e-mail (ou PIN). Após concluir todas as etapas, sua carteira Zengo estará pronta para uso.

Sistema sem seed phrase

Como explicamos, não há nenhuma frase-secreta para anotar ou digitar durante a criação da conta. Afinal, a segurança fica atrelada ao seu e-mail, PIN do aplicativo, ao arquivo de backup cifrado e à sua identificação facial. Portanto, para acessar a carteira no dia a dia, basta inserir o PIN ou biometria do aparelho.

Então, o usuário poderá ter controle total sobre os seus criptoativos. Já para realizar transações comuns, como enviar, receber, vender ou comprar Bitcoin, pode exigir o PIN. No caso de recuperação de contas, os usuários devem passar pelo processo de autenticação de três fatores, o que oferece mais segurança, além de ser intuitivo.

Mas, afinal, como a seed phrase funciona e como a Zengo opera sem ela? Basicamente, a frase-semente é constituída por um conjunto de 12 ou 24 palavras aleatórias. Em carteiras convencionais, elas representam a única garantia de recuperação da conta. Porém, na análise carteira Zengo, vemos como o uso de MPC elimina esse formato tradicional, mantendo a segurança.

Assim sendo, a principal diferença no modelo da Zengo é que o aplicativo cria dois “segredos” na hora da configuração. Enquanto um deles é armazenado no dispositivo móvel, o outro fica nos servidores da Zengo. Isoladamente, nenhuma das metades consegue acessar os fundos.

Portanto, é necessário iniciar uma operação no app para que essas partes “conversem” entre si. Assim, o dispositivo e o servidor realizam um cálculo MPC conjuntamente para assinar a transação. Isso, sem revelar uma para a outra a sua parte completa da chave. Então, quando a assinatura é realizada, a transação é concluída e enviada à blockchain.

Principais Recursos da Carteira Zengo

A Zengo não se resume apenas à proposta diferenciada de segurança; ela também oferece diversos recursos interessantes. Abaixo, destacamos as principais funcionalidades da carteira, que torna a experiência dos usuários mais completa.

Compra e venda de criptos

Uma grande vantagem da Zengo é que ela permite a compra e venda de criptomoedas diretamente pelo aplicativo. De forma simples, a carteira integra serviços de pagamento terceirizados para realizar as transações financeiras. Na prática, isso significa que é possível comprar Ethereum, Bitcoin e vários outros ativos.

O detalhe é que dá para utilizar diferentes meios de pagamento, tais como cartão de crédito, transferência bancária e mais. Verificamos ainda que a Zengo oferece múltiplas opções de provedores, o que é positivo, já que o usuário pode comparar taxas e prazos dentro da própria interface do app e escolher a melhor cotação para comprar.

Do lado da venda de criptos, o processo é similar. Basta selecionar a moeda digital que será vendida e convertê-la em moeda local. Então, a Zengo disponibiliza opções de serviços que compram os criptoativos disponíveis e depositam o dinheiro na conta bancária ou cartão do vendedor.

Em termos de conveniência, poder fazer trade fiat-cripto dentro da própria carteira é uma ‘mão na roda’ – sobretudo para iniciantes. Inclusive, em nossa análise carteira Zengo, constatamos que a compra e venda de ativos está integrada de forma fluida no app. A Zengo funciona, portanto, quase como uma exchange embutida na carteira.

Suporte a +120 ativos

Como carteira multimoedas, a Zengo suporta um amplo leque de criptomoedas e tokens. Atualmente, a plataforma oferece mais de 120 ativos diferentes, incluindo todas as principais moedas do mercado. Isto é, Bitcoin, Ethereum, Binance Coin, Polygon, Litecoin, Solana e muito mais. Aliás, há também suporte para diversos tokens ERC-20 e demais redes.

Além das criptomoedas tradicionais, a Zengo também suporta tokens NFT (na rede Ethereum e outras compatíveis. Portanto, a empresa acaba possibilitando visualizar e guardar seus tokens não fungíveis no app. Em outras palavras, trata-se de uma wallet com compatibilidade multi-chain, que permite gerir diferentes ativos em um só lugar.

APY em BTC

Outro recurso de destaque da Zengo é a possibilidade de ganhar juros (APY) sobre certas criptomoedas diretamente na carteira. Segundo nossa análise carteira Zengo, o APY em BTC pode chegar a 4% ou 5% ao ano sobre o valor depositado.

Há um limite de até US$50.000 em BTC elegíveis para esse rendimento com a taxa cheia. Acima disso, o APY base cai para cerca de 1%. O melhor é que esses juros são pagos em Bitcoin mesmo, aumentando seu saldo ao longo do tempo.

DApps via WalletConnect

Além do APY, a Zengo permite acessar o universo de aplicativos descentralizados (DApps) por meio de integração com o WalletConnect. Para quem não sabe, o WalletConnect é um protocolo padrão que conecta sua carteira móvel a DApps em navegadores ou em outros apps.

Com a Zengo, você pode usar protocolos DeFi, exchanges descentralizadas (DEX), jogos blockchain, plataformas de staking e muito mais. Para tanto, basta escanear o QR code do DApp — ou clicar em “Connect” e selecionar Zengo, quando disponível.

A carteira então solicitará confirmações de transações pelo celular, mantendo a segurança do MPC para assinar as interações. Isso efetivamente transforma a Zengo em uma carteira Web3 compatível com Ethereum, Polygon, BSC e outras redes suportadas.

Prós e Contras da Zengo

Como qualquer solução, a Zengo tem pontos fortes e algumas limitações. Assim sendo, é essencial conhecê-los, a fim de fazer uma escolha acertada. Pensando nisso, listamos abaixo os principais prós e contras desta carteira, na opinião dos nossos editores.

Comparativo com Outras Carteiras Populares

Para colocar a Zengo em perspectiva, vamos compará-la com outras entre as melhores carteiras de criptomoedas. Para tanto, resumimos na tabela abaixo as principais diferenças em termos de custódia, seed phrase, segurança, ativos suportados, staking e suporte a DApps:

Note que todas as opções acima são carteiras não custodiais, o que significa que o usuário mantém controle sobre as chaves privadas. Isso, seja diretamente via seed phrase ou indiretamente via métodos como o MPC.

Lembrando também que cada opção pode ser interessante para um perfil de usuário. Assim sendo, cabe a você avaliar quais as melhores carteiras Bitcoin, conforme suas necessidades e preferências.

Como Criar uma Conta e Usar a Zengo?

Criar uma conta na Zengo e começar a usar a carteira é um processo simples e amigável para usuários iniciantes. Durante nossa análise carteira Zengo, testamos esse passo a passo e confirmamos a facilidade em cada etapa. Dito isso, apresentamos abaixo um passo a passo para auxiliá-lo em cada etapa:

Com tudo verificado, a Zengo irá finalizar a criação da carteira. Então, você será levado à tela inicial, onde já poderá ver sua nova carteira (saldo zerado, obviamente, se acabou de criar). A partir daí, o app pode oferecer um breve tutorial das funções.

Vale a Pena Usar a Carteira Zengo?

De forma direta, a resposta para essa pergunat vai depender do perfil e das necessidades de cada usuário. Porém, de forma geral sim. Nesta análise carteira Zengo, verificamos que a operadora pode ser uma escolha sólida, especialmente para quem busca mais segurança, sem abrir mão da praticidade na hora de investir em múltiplas moedas.

Se você é um investidor de criptomoedas iniciante, mas preocupado com segurança, a Zengo oferece uma combinação muito interessante. Por um lado, ela elimina o risco de você perder suas moedas por extravio de seed phrase. Por outro, traz proteções de nível institucional (MPC, 3FA, biometria) que afastam muitos vetores de ataques comuns.

Sem contar que sua interface é amigável, seu suporte ágil e os recursos de compra/venda são completos. Portanto, a Zengo pode ser ideal para usuários que querem algo mais seguro que uma carteira móvel comum. Além disso, ela tira um peso os ombros de quem se sente desconfortável em anotar senhas secretas em papéis escondidos.

E quando não vale a pena? Talvez para quem é extremamente conservador e prefere a soberania total das chaves privadas. Nesse caso, uma hardware wallet tradicional ainda será a escolha número um. Usuários que movimentam quantias muito altas de forma infrequente, tipo “guardar e esquecer”, podem continuar optando por soluções frias.

Em resumo, a Zengo vale a pena sim, principalmente se você valoriza a facilidade de uso. Portanto, se você quer uma carteira sem seed phrase, com backup seguro e suporte 24/7, experimente a Zengo. Assim, você terá paz de espírito com seus criptoativos. Para informações adicionais consulte a plataforma do governo.

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Thiago Luiz Lapa

Portuguese Content Editor and Writer

Thiago Luiz Lapa é jornalista com mais de 10 anos de experiência em comunicação. Além de atuar como analista, pesquisador e investidor em criptomoedas e finanças tradicionais, Thiago dedica-se a escrever sobre criptomoedas e tecnologia desde 2019. Em constante busca... Leia mais

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