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O Drex pode acabar com o Pix no Brasil?

Lançamento do CBDC brasileiro está previsto para acontecer até o final de 2025, de acordo com planejamento do Banco Central.

Por Mariana Eberhard

Última atualização: fev 20, 2025

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Criptomoedas são uma classe de ativos de alto risco. Este artigo tem fins informativos e não constitui uma recomendação de investimento. Você pode perder todo o seu capital. Por meio de nossos links de afiliados, o 99Bitcoins pode receber comissões por visitas a corretoras recomendadas, sem nenhum custo adicional para você. Todas as nossas recomendações seguem um processo de revisão minucioso.
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O Banco Central promove uma agenda de digitalização da economia que resultou em iniciativas como o Drex e o Pix.

O sistema, conhecido por oferecer transferências instantâneas de valores e pagamentos, foi lançado oficialmente em novembro de 2020 e rapidamente se popularizou em todo o Brasil.

No entanto, o Drex não pode ser considerado uma ferramenta para transações financeiras como o Pix. A moeda, que representa uma CBDC com preço atrelado ao real, desempenhará o papel de dinheiro digital em uma plataforma desenvolvida com a tecnologia blockchain.

Dessa forma, será possível realizar transações com Drex via Pix, já que as duas soluções se complementam e contribuem para agilizar transações no sistema financeiro brasileiro.

O que é Drex?

O termo Drex foi escolhido pelo Banco Central para identificar a CBDC brasileira a partir da abreviatura do nome Digital Real X. Além da referência ao nome da própria moeda, o “e” representa eletrônico e a letra “x” remete a conexão.

Em resumo, os objetivos do projeto envolvem a democratização do acesso à economia digital, além de prover mais eficiência e segurança para transações de dinheiro. Primeiramente, antes da nomeação oficial como Drex, o projeto era conhecido pelo nome provisório real digital (RD).

As primeiras pesquisas sobre a moeda digital tiveram início em agosto de 2020, via um Grupo de Trabalho do Banco Central do Brasil.

Com a expectativa de lançamento do projeto em 2025, o país espera fortalecer a economia e reduzir o custo de operações. Além disso, modernizar e transformar o acesso ao sistema financeiro.

Tal como a maioria das CBDCs em desenvolvimento no mundo, o Drex possui paridade com uma moeda fiduciária, o real brasileiro. Ou seja, respeita a conversão 1:1. Por isso, cada unidade da moeda digital equivale a um real brasileiro.

Drex promove integração financeira

A adoção de uma moeda digital no Brasil será responsável por incorporar soluções financeiras ao ecossistema econômico do país. Ademais de resultar na inclusão de desbancarizados ao sistema, o Drex propicia a integração com ferramentas como:

Contratos inteligentes

A incorporação da tecnologia blockchain permitirá a configuração de contratos inteligentes com a CBDC brasileira. Isso inaugura a negociação de transações personalizadas, que obedecem critérios estabelecidos no documento digital.

Empréstimo descentralizado

O uso de contratos inteligentes reverbera na concessão de produtos e serviços como plataformas de empréstimos descentralizados. Além de bancos, usuários poderiam emprestar Drex para terceiros com a solução.

Carteira digital

A moeda também terá integração com plataformas digitais de armazenamento de valores, conhecidas no mercado cripto como carteiras cripto. Em suma, a funcionalidade resulta em maior possibilidade de negociação do Drex.

Investimentos alternativos

A adoção de uma moeda digital facilita o acesso a diferentes mercados e investimentos, como o Bitcoin e ativos tokenizados. Com o lançamento da CBDC brasileira, a conversão da moeda fiduciária em ativos digitais será mais ágil e eficiente.

Tokenização

O Drex poderá ser transformado em ativos digitais no futuro, inaugurando um mercado financeiro com o projeto da CBDC do Brasil. Com essa incorporação, será possível tokenizar commodities e negociar esses ativos num ambiente digital.

Criptomoedas e blockchain

Com o uso de tecnologias como a blockchain, o Drex se aproxima do mercado de criptomoedas, criando possibilidades de novos pares de negociação, tokenização de ativos e oferta de ferramentas cripto baseadas na CBDC.

Drex não substitui o Pix

Apesar de compartilhar afinidades em termos de digitalização financeira, a CBDC não substitui o sistema Pix. Enquanto a ferramenta revolucionou os pagamentos instantâneos no país após seu lançamento em novembro de 2020, o Drex representa a digitalização do real brasileiro.

A moeda digital será utilizada em transações mais complexas, como operações financeiras automatizadas e execução de contratos inteligentes em redes descentralizadas.

Portanto, o Pix continuará sendo a principal ferramenta para pagamentos diários e transferências instantâneas. Por outro lado, o Drex simboliza inovação para o sistema financeiro, oferecendo pagamentos programáveis e maior rastreabilidade do dinheiro.

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Mariana Eberhard

Gerente de Marketing do 99Bitcoins Brasil, Mariana trabalha com conteúdo sobre criptomoedas e Bitcoin há 3 anos. Leia mais

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