Alguns dos maiores bancos do Brasil estão oferecendo aos seus clientes a possibilidade de negociar, investir e até mesmo custodiar ativos digitais diretamente por seus aplicativos.

Isso é um reflexo do avanço da digitalização financeira e da crescente integração de criptoativos no sistema bancário tradicional.

Esses produtos funcionam geralmente como gateways simplificados, permitindo a compra e venda de BTC, ETH e outras moedas.

Contudo, a principal vantagem é a conveniência de operar dentro de um ambiente já familiar e regulado, em instituições consolidadas.

No entanto, há algumas limitações, como a menor variedade de criptoativos e o controle restrito sobre as chaves privadas, diferente da autocustódia.

Saiba como instituições Nubank, Banco Inter, BTG Pactual e Itaú Unibanco estão participando desse movimento.

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Nubank: pioneiro entre os bancos cripto

O Nubank, conhecido por sua abordagem digital e descomplicação de serviços financeiros, foi um dos pioneiros no Brasil a oferecer acesso direto a criptomoedas em seu aplicativo.

Integrado à NuConta, o serviço permite aos clientes comprar e vender BTC e ETH, além de outras ativos digitais, de forma prática e intuitiva. O benefício principal para o usuário do Nubank reside na conveniência.

Sem a necessidade de criar contas em exchanges especializadas, o investimento em criptoativos ocorre dentro do mesmo ambiente onde já se gerencia conta corrente, cartões e investimentos tradicionais.

Essa integração facilita acesso. Porém, como ocorre nos maiores bancos do país, as opções de moedas são mais limitadas.

Além disso, a custódia dos ativos permanece sob responsabilidade do banco, não oferecendo o controle total de chaves privadas que a autocustódia proporciona.

Bancos cripto

Banco Inter: expansão com parceria estratégica

O Banco Inter também se consolidou como uma opção para quem busca integrar investimentos em ativos digitais à sua experiência bancária.

Por meio de seu aplicativo, o Banco Inter oferece a possibilidade de comprar e vender uma variedade de criptoativos, incluindo BTC, ETH e SOl, entre outros.

Essa oferta é viabilizada por uma parceria com a exchange BitGo, que fornece a infraestrutura para as transações.

Para o cliente Inter, a principal vantagem é a familiaridade e a segurança de operar em um ambiente bancário já estabelecido.

No entanto, o serviço mantém o modelo de custódia centralizada, comum em plataformas bancárias.

Ou seja, o controle total das chaves privadas dos ativos digitais reside na parceria do banco, e não diretamente com o usuário – a exemplo dos maiores bancos do Brasil.

BTG Pactual: plataforma dedicada

O BTG Pactual, um dos maiores bancos de investimento da América Latina, destacou-se no mercado cripto ao lançar sua própria plataforma dedicada: a Mynt.

Desse modo, a instituição vai além da simples compra e venda de BTC e ETH. A Mynt oferece aos clientes uma variedade mais ampla de ativos digitais, incluindo SOL e ADA, entre outros.

Assim, o banco atende a investidores com um perfil mais diversificado. O BTG Pactual consolidou-se como um dos bancos mais ativos no espaço cripto no Brasil.

Não apenas pela Mynt, mas também por disponibilizar fundos de investimento em criptoativos, permitindo uma exposição indireta ao setor.

Essa abordagem mais robusta e especializada atrai tanto investidores individuais quanto institucionais, que buscam um ambiente regulado com maior profundidade de mercado e variedade de produtos.

Porém, a custódia dos ativos fica sob controle do banco.

Bancos cripto

Itaú Unibanco: adoção cautelosa e atuação estratégica

O Itaú Unibanco, um dos maiores bancos privados do Brasil, ingressou no universo cripto com uma abordagem inicialmente mais cautelosa.

Nesse sentido, a instituição oferece negociação de BTC e ETH a um grupo seleto de clientes, dentro de um ambiente regulado e seguro.

Além disso, o banco tem aprofundado sua participação estratégica no desenvolvimento de tecnologias blockchain, especialmente na criação de tokens para o mercado de capitais.

Além disso, o Itaú tem sido um participante ativo nos testes e no desenvolvimento do Drex, a moeda digital brasileira do BC.

Desse modo, o banco se mostra aberto à inovação em infraestrutura digital e comprometido com o futuro das finanças descentralizadas no país.

Bancos brasileiros conectam o sistema financeiro à era cripto

A incursão de Nubank, Banco Inter, BTG Pactual e Itaú Unibanco no universo dos serviços cripto sinaliza uma transformação irreversível no cenário financeiro brasileiro.

Ao adotar soluções que simplificam a compra e venda de ativos digitais, essas instituições auxiliam no avanço de infraestruturas blockchain. Além disso, facilitam o acesso a um mercado antes considerado de nicho.

Ao oferecer conveniência e a segurança de um ambiente regulado, os bancos atendem à crescente demanda de seus clientes por criptoativos.

Desse modo, contribuem para um futuro interconectado entre as finanças tradicionais e o ecossistema digital.

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Thiago Venturini
Thiago Venturini

Thiago Venturini é graduado em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Trabalho 3 anos como repórter científico cobrindo temas sobre ciência e tecnologia. Gosta de descobrir projetos em fase mbrionária e revalar ao público mais amplo. Seu encontro com... Leia mais

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