Autoridades dos Estados Unidos recuperaram US$ 31 milhões em criptomoedas relacionadas ao hack da platataforma DeFi Uranium Finance, em 2021. E as identidades dos hackers não foram divulgadas. A plataforma já não existe.
A Uranium foi lançada em abril de 2021 na BNB Chain. Menos de um mês depois do lançamento, hackers exploraram vulnerabilidades dos contratos inteligentes da Uranium.
Desse modo, manipularam balanços e desviaram fundos. Na ocasião, os valores furtados incluíram cerca de US$ 36,8 milhões em BNB e Binance USD (BUSD).
Além disso, levaram 80 Bitcoin (BTC), 1.800 Ether (ETH), 26.500 Polkadot (DOT), 5,7 million Tether (USDT), 638.000 Cardano (ADA) e 112.000 tokens U92 (criptomoeda nativa da Uranium).
Desde o hack, o site da Uranium saiu do ar, e suas redes sociais ficaram inativas. Como resultado, as vítimas ficaram sem ter como buscar compensação por suas perdas.
Agora, os investigadores envolvidos no caso estão buscando informações sobre esses usuários e, por outro lado, aguardando que algumas das vítimas também procurem as autoridades
Hacks caíram 44% em comparação com 2024
Crimes cibernéticos relacionados a criptomoedas apresentaram um expressivo declínio em janeiro deste ano. Nesse mês, hackers furtaram US$ 73 milhões, em 99 casos diferentes. Isso representa uma redução de 44% em comparação a janeiro de 2024.
Apesar de essa diminuição ser um sinal positivo no que diz respeito à segurança do mercado cripto, os números são bem maiores do que os registrados em dezembro de 2024. Na época, hackers levaram “apenas” US$ 3,8 milhões, segundo relatório da Immunefi.
Enquanto isso, este mês de fevereiro tem sido um dos piores quando se trata de hacks. O golpe mais recente, envolvendo a Bybit, drenou a cold wallet de Ethereum (ETH) da corretora. Como resultado, o furto correspondeu a cerca de US$ 1,5 bilhão em cripto.
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Banco brasileiro foi alvo de golpe recente
Ainda neste mês de fevereiro, aqui no Brasil, um episódio de hack envolveu o banco Neon. Após ter acesso ao banco de dados da empresa, um hacker solicitou RS$ 2,8 milhões em Bitcoins (BTC). Em troca, não divulgaria as informações dos clientes do banco digital.
O banco não confirmou o número de clientes afetados. No total, o Neon tem cerca de 30 milhões de usuários. Segundo a instituição, a investigação está em andamento.
Reportagem do jornal Valor revelou que o hacker teve acesso a iinformaçõescomo, por exemplo, nome, CPF, CNPJ, telefone, renda, fotos de documentos, selfies e histórico de compras.
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