Bitcoin hoje (07/03) – Pressão vendedora aumenta enquanto EUA ampliam reservas em BTC

O Bitcoin segue enfrentando volatilidade à medida que seu preço oscila abaixo dos US$ 90 mil. Após atingir novos recordes recentemente, a criptomoeda demonstra dificuldades para retomar patamares mais altos.

Caracteriza-se, assim, um cenário misto de pressão vendedora e sinais de acumulação por investidores institucionais.

Apesar do temor de uma nova correção, fatores como a saída de BTC nas exchanges e a recente movimentação dos Estados Unidos em relação à reserva de Bitcoin podem influenciar a trajetória do mercado nos próximos dias.

Enquanto alguns traders encaram a correção como um respiro saudável para o ativo, outros veem sinais de alerta à medida que baleias e investidores de longo prazo ajustam suas posições.

Nos gráficos, o BTC mostra dificuldades para retomar um movimento ascendente firme, encontrando forte resistência em níveis próximos de US$ 92 mil. Caso os compradores não sustentem o suporte atual, o ativo pode testar zonas inferiores, como US$ 88 mil e US$ 85.500.

Indicadores técnicos apontam para um enfraquecimento da pressão compradora, com o RSI em território neutro e o MACD mostrando perda de força no impulso de alta.

Apesar disso, o volume de negociações segue robusto, indicando um mercado ainda altamente ativo e atento a oportunidades.

Movimentação nas exchanges e impacto no preço do Bitcoin

Os dados mais recentes indicam uma redução significativa de Bitcoin nas exchanges. Essa tendência pode ter dois significados opostos.

Enquanto alguns investidores interpretam a saída de BTC como um sinal de acúmulo de longo prazo, o que fortalece uma perspectiva de valorização, outros veem essa redução como um reflexo da falta de liquidez. Dessa forma, podendo levar a uma instabilidade maior no curto prazo.

O fato de o Bitcoin permanecer abaixo dos US$ 90 mil reforça a incerteza do mercado. O ativo precisa recuperar zonas de resistência em US$ 92 mil e US$ 95 mil para sustentar um novo ciclo de alta.

Caso contrário, poderá revisitar níveis de suporte mais baixos, com destaque para US$ 85 mil e US$ 82 mil.

Relação dos EUA com o Bitcoin

Outro fator relevante para o mercado é a crescente adoção do Bitcoin por instituições e governos. Os Estados Unidos, em particular, estão ampliando suas reservas da criptomoeda como parte de um movimento de integração financeira global.

Esse passo reforça a visão do Bitcoin como um ativo de reserva e proteção contra instabilidades econômicas, aumentando sua legitimidade como alternativa financeira.

O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva autorizando a criação de uma reserva de Bitcoin e um Estoque de Ativos Digitais, cumprindo uma promessa de campanha.

Esse movimento se caracteriza como o primeiro avanço para a integração do Bitcoin no sistema financeiro dos EUA.

Contudo, a ordem executiva de Trump liberou, em um primeiro momento, a utilização de criptomoedas confiscadas em casos criminais ocorridos nos EUA. Porém, analista confiam que este é um grande passo para, futuramente, a aquisição e ampliação da reserva.

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Tendências para os próximos dias

A atual estrutura do mercado sugere dois cenários principais:

• Se o Bitcoin romper a resistência em US$ 92 mil e consolidar acima desse nível, poderá retomar sua trajetória ascendente. Assim, mirando novamente os US$ 100 mil.
• Se a pressão vendedora continuar, o ativo pode testar suportes importantes entre US$ 85 mil e US$ 82 mil. Caso esses níveis falhem, uma correção mais profunda pode levar o preço a US$ 78 mil.

Enquanto a incerteza domina o curto prazo, a entrada de capital institucional e a redução da oferta de BTC disponível podem ser elementos fundamentais para um novo rali no médio prazo.

Os próximos movimentos das grandes instituições e a reação do mercado a fatores macroeconômicos definirão se o Bitcoin conseguirá recuperar sua força ou enfrentará uma nova fase de consolidação.