Pagamento digital: 3 inovações cripto disponíveis no Brasil

Neste artigo

SpacePay: pagamentos cripto direto na maquininha
Mastercard: integrando cripto ao dia a dia
Mercado Livre: inovação em duas frentes
Futuro dos pagamentos

O Brasil emerge como um polo vibrante na adoção de tecnologias financeiras, particularmente com relação a pagamento digital.

Nesse sentido, há várias inovações ocorrendo nos pagamentos com criptoativos, acompanhando a integração desse tipo de serviço às transações cotidianas.

O que antes parecia restrito a entusiastas da tecnologia, hoje se democratiza, oferecendo novas formas de transacionar valores no dia a dia.

Confira soluções já oferecidas por empresas como SpacePay, Mercado Livre e Mastercard

SpacePay: pagamentos cripto direto na maquininha

Abrindo as portas para o comércio cripto no Brasil, a SpacePay surge como uma solução que promete simplificar drasticamente a aceitação de ativos digitais, por qualquer negócio.

Por meio de um aplicativo (APK) compatível com terminais de pagamento Android, a SpacePay transforma as maquininhas comuns de cartão em pontos de pagamento digital com criptoativos.

Embora o cliente pague com criptomoedas, o comerciante recebe, imediatamente, na moeda local. Dessa forma, o serviço elimina riscos de volatilidade e protege o caixa dos varejistas.

Dessa forma, mais comerciantes podem se integrar ao ecossistema cripto, sem medo de serem prejudicados pela conversão.

Isso faz da SpacePay um dos principais projetos cripto com utilidade em 2025.

Disponível no Brasil, graças à sua natureza de software facilmente integrável, a SpacePay conecta empresas a uma base global de mais de 400 milhões de usuários cripto.

Desse modo, amplia o poder de compra e torna as transações tão fluidas quanto um pagamento tradicional com cartão de crédito.

Mastercard: integrando cripto ao dia a dia

A Mastercard posiciona-se como uma força motriz na integração de criptoativos ao sistema global de pagamentos, impactando diretamente o Brasil.

A gigante dos pagamentos oferece um robusto programa digital, incluindo cartões e cripto.

Dessa maneira, permite que consumidores gastem suas criptomoedas em qualquer lugar onde a rede Mastercard seja aceita.

Quando o cliente paga com cripto, a conversão para moeda fiduciária ocorre em tempo real, no ponto de venda, garantindo segurança e conformidade regulatória.

Atualmente, algumas das empresas que emitam cartões cripto no Brasil são:

Bybit: a exchange internacional com sede em Dubai emite um cartão de débito para seus clientes. Segundo a empresa, o cartão pode ser utilizado para efetuar pagamentos tanto com criptoativos quanto com moedas fiat.
MetaMask: ainda em fase piloto, é o primeiro cartão Web3 totalmente descentralizado e com liquidação on-chain. Ele funciona da mesma forma que um cartão pré-pago, pois é necessário ter saldo em sua carteira MetaMask para efetuar o pagamento digital com cripto. Além disso, as transações são executas na blockchain Liena, rede desenvolvida pela Consensys, a mesma criadora da MetaMask.
Foxbit: a corretora brasileira oferece o Foxbit Card. Trata-se de um cartão pré-pago internacional que permite gastar criptoativos em estabelecimentos que aceitam Mastercard. A conversão para moeda fiat acontece na hora da compra.
Bipa: esse é o primeiro cartão cripto realmente de crédito no Brasil. Lançado em março de 2025, o cartão da Bipa utiliza BTC, USDT e Real como garantia de crédito. Ou seja, os clientes travam o saldo em qualquer das três moedas, ou de todas elas, para definir o limite de crédito do cartão. Além disso, o cartão oferece cashback em BTC.

Com o cartão da Bipa, você pode usar Bitcoin para fazer compras online ou na maquininha. Você também pode pagar com Bitcoin usando a rede Lightning, diretamente da sua conta da Bipa ⚡

É a conta de quem usa Bitcoin. pic.twitter.com/q7D2J00xrq

— Bipa (@usebipa) June 13, 2025

Recentemente, a Mastercard também firmou uma parceria com a Chainlink. Essa colaboração pretende conectar o vasto ecossistema de pagamentos da empresa de cartões a diversas redes blockchain.

Isso ocorre por meio do Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP), da Chainlink.

Desse modo, as empresas ampliam o uso de soluções baseadas em blockchain, agregando stablecoins e Moedas Digitais de Banco Central (CBDCs)ao pagamento digital.

Como resultado, podem beneficiar bilhões de usuários e comerciantes.

Mercado Livre: inovação em duas frentes

O Mercado Livre, gigante do comércio eletrônico na América Latina, abraça os criptoativos em uma abordagem dupla no setor de pagamento digital.

Além de possibilitar que milhões de usuários no Brasil utilizem o BTC e outras criptomoedas para realizar compras em seu marketplace, a empresa também oferece uma criptomoeda própria, chamada Mercado Coin.

A funcionalidade de pagamento com ativos digitais de terceiros é integrada de forma transparente. O Mercado Pago atua como intermediário, convertendo cripto em reais no momento da transação.

Assim, a empresa garante que o vendedor receba o pagamento em moeda fiduciária.

Paralelamente, o ativo Mercado Coin funciona como um token de recompensas e fidelidade. Os usuários ganham essa criptomoeda nativa ao realizar compras e outras ações dentro do ecossistema do Mercado Livre e do Mercado Pago.

O saldo em Mercado Coin pode, então, ser utilizado para adquirir produtos ou pagar serviços na plataforma Mercado Livre.

Como resultado, o token oferecendo mais poder de compra e incentiva a fidelização dos clientes, em um ciclo virtuoso de engajamento digital.

Futuro dos pagamentos

As inovações apresentadas pela SpacePay, Mastercard e Mercado Livre são um testemunho do dinamismo do Brasil no cenário global dos pagamentos com criptoativos.

Desse modo, o país demonstra um apetite crescente por soluções que desburocratizam e democratizam o acesso ao universo financeiro digital.

Essas ferramentas estão facilitando o dia a dia de consumidores e comerciantes.

Além disso, pavimentam o caminho para um futuro integrado, no qual os ativos digitais e a tecnologia blockchain se consolidam como pilares essenciais de um sistema de pagamentos mais eficiente e inclusivo.

Assim, o Brasil se posiciona na vanguarda dessa transformação, moldando a maneira como transacionamos valor na era digital.