A Tether está se movimentando novamente, e, desta vez, com foco em mineração verde Bitcoin.

Em uma iniciativa ousada, a empresa se uniu à gigante sul-americana do agronegócio Adecoagro para lançar uma operação de mineração totalmente alimentada por energia renovável no Brasil.

O grande objetivo é simples: transformar energia limpa em ‘ouro digital’. Com uma participação de 70% na Adecoagro, a Tether pretende conquistar a liderança global na mineração.

Dessa forma, a iniciativa pode mudar a forma como o mundo enxerga a sustentabilidade e o uso de energia no mercado cripto.

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Energia renovável para mais mineração sustentável

A parceria da Tether com a Adecoagro marca um movimento estratégico para tornar a mineração de Bitcoin mais verde. A Adecoagro é uma das maiores empresas de agronegócio, que já conta com mais de 230 MW gerados a partir de fontes solar, eólica e biomassa.

Agora, terá sua energia excedente direcionada para a mineração.

Em vez de desperdiçar eletricidade, a empresa passará a rentabilizar esse excedente, ao mesmo tempo em que ajuda a estabilizar a rede elétrica e fortalece modelos de geração de energia descentralizada.

O que torna essa iniciativa ainda mais relevante é a sinergia financeira. No início deste ano, a Tether finalizou a aquisição de 70% de participação na Adecoagro, o que deu à empresa influência direta tanto na geração de energia quanto nas operações de mineração.

 

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Além disso, a gigante do setor energético planeja adicionar Bitcoin ao seu balanço patrimonial, acompanhando a tendência crescente de adoção corporativa de criptoativos.

A Tether também vai integrar seu sistema proprietário, o Tether Mining OS, para gerenciar o hardware de mineração. A empresa tem planos de disponibilizar o software como open source no futuro.

Se esse modelo se mostrar bem-sucedido, poderá abrir caminho para uma nova onda de colaborações semelhantes em todo o mundo, especialmente em regiões com grande potencial de energia renovável, mas que ainda carecem de infraestrutura tecnológica tradicional.

Tether Mining OS: quando tecnologia e sustentabilidade se unem à ambição do setor

Para gerenciar os equipamentos, a Tether vai usar o Tether Mining OS, um sistema operacional completo desenvolvido para otimizar a mineração.

A empresa planeja liberar o software como open source, incentivando outras iniciativas e criando um padrão de melhores práticas em mineração sustentável.

Ao adotar essa postura transparente, a Tether busca responder às críticas sobre os impactos ambientais da mineração de Bitcoin. Assim, mostra que a atividade pode ser limpa, lucrativa e eficiente.

Além da tecnologia, o projeto integra um investimento robusto de US$ 2 bilhões em energia e mineração. Com a estrutura brasileira em operação, a Tether se aproxima cada vez mais do objetivo de se tornar a maior mineradora de Bitcoin do mundo.

Repercussão positiva e futuro do modelo

A resposta nas redes sociais, especialmente no X, tem sido majoritariamente positiva. Muitos influenciadores da área cripto destacaram o foco em sustentabilidade e a inovação no modelo de negócio.

Usuários também enfatizaram o potencial da Adecoagro para aumentar sua exposição ao Bitcoin e o impacto ambiental positivo ao usar energia renovável excedente.

Por outro lado, ainda existem dúvidas sobre a escalabilidade global do projeto e sobre como os reguladores vão reagir a essa iniciativa.

A entrada de uma gigante energética no setor de mineração cripto deve gerar discussões importantes no mercado. Embora o futuro ainda reserve algumas incertezas, uma coisa já é clara: a Tether quer ir além do papel de peso pesado do mercado cripto e se firmar como referência em sustentabilidade no universo Web3.

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