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Apesar de não sair ileso, o Brasil está mais bem posicionado do que os demais países da América Latina para enfrentar o tarifaço sobre importações, imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Foi o que afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento em São Paulo, na última terça-feira (8/4).
“O Brasil tem reservas cambiais, tem um saldo comercial bastante robusto, está colhendo uma super safra. E está com uma taxa de juros alta e crescendo”, argumentou Haddad.
Segundo ele, os graus de liberdade que as autoridades econômicas têm no Brasil não são comuns. “Não é este o caso de nenhum outro país latino-americano, por exemplo, incluindo o México”, disse o ministro.
De acordo com a Agência Brasil, Haddad reconheceu que esse “movimento brusco” tomado por Trump vai provocar algum desarranjo global, já que se trata de um “solavanco grande demais para não ter consequência”.
Porém, “diante do incêndio, nós (do Brasil) estamos mais perto da porta de saída do que outros países”, afirmou Haddad.
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País não sai ileso, mas pode sofrer menos
O ministro avaliou a atual situação do país frente ao tarifaço de Trump durante o Brazil Investment Forum, na capital paulista.
Em depoimento reproduzido pela Agência Brasil, Haddad levantou, ainda, a possibilidade de os bens produzidos no Brasil chegarem mais baratos nos Estados Unidos, se comparados a produtos de outros países, durante essa guerra comercial.
Como resultado, isso pode fazer com que o país avance no que os EUA importam hoje. No entanto, Haddad deixou claro que ainda é cedo para fazer previsões sobre os impactos do tarifaço.
Isso porque o Brasil, naturalmente, não está imune aos efeitos negativos das medidas anunciadas por Trump. Até porque a China, uma das nações mais atingidas, é o principal parceiro comercial do país. O momento, portanto, exige prudência.
“Essa escalada vai ter um momento de muita incerteza, mas a pior coisa que o Brasil pode fazer nesse momento é sair a campo sem a prudência diplomática que nós sempre tivemos, de mediação e também de consideração da nossa situação frente a parceiros que estão comprando cada vez mais no Brasil”, ponderou Haddad.
Segundo ele, a sociedade vai ter que pensar como se portar diante desse fato disruptivo. Entretanto, ainda não é o momento de o Brasil anunciar medidas nesse sentido.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil está em melhor situação do que os demais países da América Latina.
Haddad destacou que o Brasil tem reservas cambiais, tem um saldo comercial bastante robusto, está colhendo uma super safra, e está com uma taxa de juros alta e crescendo.
Porém, isso não significa que o país sairá imune dessa guerra comercial. Para Haddad, ainda não é hora de anunciar nenhuma medida nesse sentido. E o que o momento atual pede é prudência.
Por que o Brasil está mais bem posicionado diante do tarifaço?
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