Um estudo da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) acaba de lançar luz sobre o perfil do investidor em criptomoedas no Brasil.
Com mais de 59 milhões de brasileiros investindo em produtos financeiros, as criptomoedas emergem na quinta posição entre as escolhas. Superando, assim, investimentos tradicionais como ações.
Mas quem são esses investidores e o que os motiva?
Criptomoedas conquistam espaço no Brasil
A pesquisa 8º Raio X do Investidor Brasileiro, da Anbima, entrevistou 5.846 pessoas, para traçar um panorama completo do cenário de investimentos no país.
Enquanto a poupança lidera com 23,4% da população, as criptomoedas, segundo a Anbima, conquistam 4,1%, deixando para trás as ações, com 2,8%.
Esse avanço demonstra a crescente relevância das criptomoedas no portfólio dos brasileiros, rivalizando com categorias mais antigas e consolidadas.
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Conheça o perfil do investidor em criptomoedas no país
O estudo da Anbima revela diferenças marcantes entre o investidor brasileiro em geral e o investidor de criptomoedas. A idade média dos investidores em geral é de 43,1 anos, mas entre aqueles que investem em criptomoedas, esse número cai para 29,7 anos.
A geração Z (16 a 28 anos) domina o mercado cripto, representando 57,2% desse grupo, em contraste com a geração X e millennials, que são mais presentes no quadro geral.
Em termos de gênero, o mercado cripto é predominantemente masculino. São 68,7% de investidores homens.
A renda familiar também se destaca: o principal grupo de investidores de criptomoedas ganha entre 3 a 5 salários mínimos. Dessa forma, contrasta com a faixa predominante de até 1 salário mínimo no quadro geral.
Onde compram e quais são os seus objetivos
Curiosamente, o estudo da Anbima revela que 6 em cada 10 brasileiros compram criptomoedas por meio de aplicativos de bancos. Isso demonstra a crescente integração dos ativos digitais com o sistema financeiro tradicional.
Além disso, os investidores de criptomoedas buscam informações em seus próprios bancos, amigos, influenciadores financeiros, sites de notícias e consultorias.
Quanto aos objetivos, o sonho de comprar a casa própria une investidores gerais e de criptomoedas. No entanto, o investidor cripto tende a pensar diferente sobre aposentadoria. Ele pretende se aposentar mais cedo, com 55,2 anos, cerca de 3,4 anos antes da média geral.
Contudo, uma porcentagem significativamente maior de investidores cripto já começou a economizar para a aposentadoria (38,4% contra 18,3% no geral). Eles esperam que seus investimentos os sustentem no futuro (45,5%), percentual próximo ao daqueles que acreditam no INSS (46,2%).
Em contraste, no quadro geral, a dependência do INSS é maior. Investidores de criptomoedas tendem a diversificar seus portfólios em fundos, ações e títulos privados.
Em resumo, o estudo da Anbima traça o retrato de um investidor de criptomoedas jovem, com maior renda, predominantemente masculino e com objetivos de aposentadoria que se diferenciam da média geral.
O Banco Central e as corretoras têm um papel crescente em oferecer acesso e informação sobre criptomoedas, consolidando a posição desses ativos no cenário de investimentos nacional.
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