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Mercado de criptomoedas derrete e perde cerca de US$ 1 trilhão com tensões tarifárias

Trata-se de mais uma consequência do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos.

Por Thiago Venturini

Última atualização: abr 9, 2025

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Criptomoedas são uma classe de ativos de alto risco. Este artigo tem fins informativos e não constitui uma recomendação de investimento. Você pode perder todo o seu capital. Por meio de nossos links de afiliados, o 99Bitcoins pode receber comissões por visitas a corretoras recomendadas, sem nenhum custo adicional para você. Todas as nossas recomendações seguem um processo de revisão minucioso.
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O mercado de criptomoedas levou um forte soco no estômago. Mais de US$ 1 trilhão em capitalização de mercado desapareceu em um piscar de olhos após o último anúncio de tarifas comerciais dos Estados Unidos.

Além disso, essa ação provocou uma onda de choque pelos mercados tradicionais. O Bitcoin caiu abaixo da linha de US$ 80 mil, deslizando mais de 5% em 24 horas, para cerca de US$ 74 mil.

Isso pode não parecer catastrófico se você for novo aqui, mas para detentores de longa data, parece assustadoramente semelhante às quedas do passado. A causa?

Uma troca de tarifas não tão amigável entre os EUA e a China, que assustou a economia em geral — e as criptomoedas não passaram despercebidas.

Para piorar a situação, mais de US$ 250 milhões em posições compradas foram liquidadas nas principais bolsas.

Em resumo, muitos traders foram eliminados, porque os preços caíram mais rápido do que eles conseguiram reagir.

Foi o maior evento de liquidação desde o início de março, e um lembrete brutal de que a alavancagem pode ser seu pior inimigo em dias como este. 

Enquanto isso, o Ethereum não se saiu muito melhor. O ETH caiu abaixo de US$ 1.600, perdendo mais de 14% de seu valor.

Porém, ele não estava sozinho. A maioria das altcoins seguiu o exemplo como um efeito dominó. Está ficando claro: mesmo que as criptomoedas não vivam na mesma casa que Wall Street, ainda compartilham as mesmas nuvens de tempestade.

Repercussões mais amplas no mercado financeiro 

Mas esse não foi somente um problema de queda das criptomoedas — foi uma bagunça no mercado global. As ações dos EUA despencaram pelo terceiro dia consecutivo.

O S&P 500 caiu mais de 3%, o Nasdaq caiu 4%, e o Dow caiu quase 1.100 pontos. Nada bom. 

As coisas pareciam ainda piores em outros países. O DAX, da Alemanha, caiu mais de 6% ,e o TAIEX, de Taiwan, despencou quase 10%, após receber uma tarifa brutal de 32% dos EUA.

Em Hong Kong, o Hang Seng despencou mais de 13%, enquanto investidores em todos os lugares se preparavam para possíveis consequências globais. 

O medo? Essas tarifas são mais do que apenas postura política — elas podem realmente sufocar o crescimento econômico em todo o mundo.

E com os investidores já nervosos, as criptomoedas simplesmente estavam na linha de fogo, como todo o resto.

Sentimento do investidor e perspectiva de mercado

Agora, aqui está o problema: o Bitcoin tem sido frequentemente chamado de “ouro digital” — um porto seguro quando as coisas ficam difíceis.

Mas, a ação do preço desta semana está colocando essa narrativa à prova. Em vez de se desvincular do caos, ele foi arrastado para baixo com o resto do mercado. 

Alguns ainda argumentam que o Bitcoin é imune a tarifas comerciais — ele é descentralizado, sem fronteiras e não é enviado em caixas.

Porém, quando o medo toma conta do sistema financeiro, nem as criptomoedas mais promissoras conseguem se esconder. Por enquanto, o Bitcoin se comporta mais como uma ação de tecnologia do que como um ativo de bunker. 

Resumindo? Até que as coisas esfriem geopoliticamente, espere águas agitadas pela frente. Esteja você segurando criptomoedas, ações ou somente observando de fora, aperte os cintos — esta jornada está longe de acabar.

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Thiago Venturini
Thiago Venturini

Thiago Venturini é graduado em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Trabalho 3 anos como repórter científico cobrindo temas sobre ciência e tecnologia. Gosta de descobrir projetos em fase mbrionária e revalar ao público mais amplo. Seu encontro com... Leia mais

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