Duas notícias positivas movimentaram o mercado cripto na África, nos últimos dias. A primeira envolve a Nigéria e o plano de introduzir uma nova política blockchain. A segunda sinaliza o crescimento do setor no continente, a partir de dados da Bitget Wallet.
Pelo lado negativo, empreendedores e investidores demandam mais segurança, diante do recente sequestro de um executivo da área de criptomoedas, em Uganda.
Nova política de blockchain, para impulsionar adesão na Nigéria
O governo da Nigéria, na África, planeja introduzir uma nova política voltada para as redes blockchain, a fim de ampliar a adoção desse tipo de tecnologia no país.
A iniciativa está em andamento, segundo o Ministro de Comunicação e Economia Digital da Nigéria, Bosun Tijani. Ele afirmou que, por meio dessas medidas, o governo pretende acelerar a adesão à tecnologia blockchain.
Representantes do mercado cripto, portanto, aguardam atualizações sobre o que deve mudar, na prática, e como isso vai promover a expansão do setor no país.
A Nigéria tem um dinâmico mercado cripto, embora o processo contra a Binance reflita uma abordagem híbrida em relação a esse ecossistema.
The @FMCIDENigeria has released a Whitepaper detailing our efforts to develop a holistic National Blockchain Policy. This Policy aims to provide a structured, inclusive, and forward-looking framework for Blockchain adoption in Nigeria.
The inclusive approach ensures that… pic.twitter.com/bzJWrzEF0U
— Dr. 'Bosun Tijani (@bosuntijani) May 20, 2025
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Bitget Wallet registra explosiva expansão na África
A Bitget Wallet, fornecida pela Bitget, registrou um crescimento global de 300% em sua base de usuários, sendo a maioria da África.
Os dados refletem, portanto, a crescente confiança na transferência de fundos por meio de criptomoedas, como uma forma de driblar a instabilidade de determinadas economias.
No que diz respeito à África, o desempenho observado no continente sinaliza o grande potencial do mercado cripto no continente – oferecendo um sistema monetário internacional acessível.
A expansão da empresa inclui uma campanha de US$ 1 milhão, que estimula o uso de criptomoedas por meio do movimento ‘Cripto é para todos’.
Em resumo, o conceito aborda o fato de que as finanças tradicionais deixam muita gente de fora, sem as ferramentas e os recursos para participar desse mercado.
Por outro lado, a Bitget defende que o mercado cripto abre portas, e permite que qualquer pessoa possua, negocie, ganhe e pague com criptomoedas, em qualquer lugar do mundo.
Sequestro em Uganda reforça demanda por mais segurança
Como tem ocorrido em outros países, assaltos e sequestros de empreendedores ou investidores em criptomoedas estão crescendo e assuntando o setor.
Um dos episódios mais recentes ocorreu em Uganda, onde Festo Iviabi, fundador da plataforma blockchain Mitroplus Labs, teria sido sequestrado por criminosos no último dia 17 de maio.
Segundo Iviabi, os bandidos exigiram que ele transferisse criptomoedas, a fim de ser libertado – o que acabou acontecendo.
Declaração da Mitroplus explicou, no entanto, que o episódio não afetou usuários da plataforma. Porém, houve um ligeiro declínio no preço da memecoin Afro, lançada pela empresa.
O incidente ressalta as ameaças enfrentadas no mundo real por pessoas ligadas ao mercado cripto, e a necessidade de se aumentar as medidas de segurança que dificultem esse tipo de crime.
A natureza descentralizada do mercado cripto o torna atrativo para criminosos, que não apenas praticam ataques hackers, como abordam pessoas no mundo físico, com violência, e obrigam detentores de tokens a transferirem fundos.
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