O desenvolvimento do Drex segue sendo tocado a todo vapor pelo Banco Central do Brasil. Recentemente, através do laboratório de inovação LIFT Learning, o projeto atingiu mais um objetivo em seu desenvolvimento.
Já na segunda etapa de teste, as empresas envolvida do desenvolvimento do Drex, trabalham para encontrara inúmeras soluções antes do lançamento oficial.
O feito mais recente foi solucionado pela pareceria entre a Fenasbac, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Polkadot. O consórcio conseguiu evoluir no desenvolvimento da interoperabilidade do Drex com outras blockchains.
Esse avanço permitirá que a moeda digital brasileira se comunique de forma segura com blockchains públicas e privadas.
Explore mais: O que é Blockchain? Guia completo sobre segurança, descentralização e negociação
Desafio da interoperabilidade e a missão do LIFT Learning
Atualmente, o universo Web3 enfrenta essa dificuldade de interoperabilidade devido à grande quantidade de blockchains existentes. Isso causa, principalmente, um problema de fragmentação de liquidez.
Devido a sua natureza descentralizada, cada rede opera isoladamente e, geralmente, tem um código próprio de desenvolvimento. O único meio de comunicação entre elas são as bridges, porém, o alto índice de hacks direcionados a elas as torna frágeis e inconfiáveis.
No entanto, para o Drex o desafio se torna ainda maior. Por se tratar de uma rede fechada e permissionada essa interoperabilidade com blockchains externas, como Bitcoin e Ethereum, por exemplo, é ainda mais complexa.
O desenvolvimento realizado por uma instituição estatal – Banco Central – exige que alguns requisitos de privacidade e segurança sejam rigorosamente respeitados. Por isso, a sistema de segurança do Drex deve ser inviolável antes de entrar em funcionamento.
Dessa forma, a criação do LIFT Learning acontece para solucionar essas complexidades. O laboratório reúne instituições financeiras, fintechs e universidades, trabalhando com focados na solução de inúmeros desafios.
A solução de interoperabilidade encontrada para o Drex permitirá uma operação integrada entre o sistema financeiro, finanças descentralizadas (DeFi) e tokenização de ativos.
Reduzindo, assim, a dependência de intermediários, diminuindo custos e aumentando a segurança contra fraudes como o gasto duplo.
Futuro integrado do Drex
Entre os esforços para solucionar os problemas de interoperabilidade do Drex, um feito impressionante ocorreu em fevereiro. A UFRJ realizou uma transação atômica real entre uma rede simulada do Drex e a parachain da Polkadot, Moonbeam.
Em resumo, a equipe da UFRJ conseguiu trocar tokens de redes distintas de forma direta. Ou seja, fazer um swap sem a necessidade de outro protocolo ou bridge para intermediar a transação.
A transação abre caminho para a construção de serviços financeiros descentralizados e inovadores através do Drex. Possibilitando, portanto, o desenvolvimento de soluções de alto impacto para o Sistema Financeiro Nacional.
Além disso, ela atesta que a capacidade do Drex de realizar transações em tempo real cross-chain com qualquer token ou criptoativo externo. Também atesta a eficiência na validação segura de informações em redes externas e maior segurança, pois não depende de protocolos externos ou camadas adicionais.
Portanto, os testes bem-sucedidos, validam o projeto desenvolvido pela UFRJ, Polkadot e Fenasbac juntamente com o Banco Central. Dessa forma, avançando a novas etapas de interoperabilidade do Drex com outras redes.
Pavimentando, assim, o caminho para um ecossistema financeiro brasileiro mais integrado, seguro e inovador, e fortalalecido.
Explore também: Como comprar criptomoedas com Pix: guia completo
Por que confiar no 99Bitcoins
O 99Bitcoins foi fundado em 2013 e sua equipe é especialista em criptomoedas desde os primórdios do Bitcoin.
de pesquisa toda semana
+100 milleitores todo mês
contribuições de especialistas
2000+projetos cripto avaliados