Várias exchanges sofreram ações de fiscalização na Coreia do Sul. A atividade foi organizada pela Unidade de Inteligência Financeira (FIU), que faz parte da Comissão de Serviços Financeiros (FSC).
A iniciativa inclui plataformas como a KuCoin e a BitMex. Segundo as autoridades, as empresas operam na Coreia do Sul sem a devida licença.
No país, a Lei de Informações Financeiras Específicas da Coreia do Sul exige o registro de exchanges como Provedores de Serviços de Ativos Virtuais (VASPs).
Conforme apresentou reportagens da mídia local no dia 21 de março, autoridades sul-coreanas consideram aplicar sanções contra exchanges.
A medida pode incluir restrições como o bloqueio do acesso em todas as plataformas que negociam criptomoedas e não registradas como VASPs. Para isso, as empresas colaboram com a Comissão de Padrões de Comunicação da Coreia (KCSC).
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Exchanges proibidas na Coreia do Sul
As exchanges CoinW, Bitunix e KCEX são acusadas de violar as regulamentações sul-coreanas contra a lavagem de dinheiro (AML) e normas financeiras.
As autoridades acusaram essas plataformas de operarem sem as aprovações necessárias. Além disso, elas desrespeitaram os processos de conformidade do país ao oferecerem marketing e suporte ao cliente para investidores sul-coreanos.
As empresas de criptomoedas que atuam com armazenamento, negociação, vendas e gestão devem informar suas operações à FIU. Portanto, quem não cumpre essa exigência torna suas atividades ilegais e corre o risco de sofrer processos criminais, penalidades e sanções administrativas.
Assim, essa mudança regulatória na Coreia do Sul reflete uma tendência global mais ampla. À medida que o mercado cripto amadurece, reguladores ao redor do mundo vêm impondo regras e diretrizes mais rígidas para manter a transparência, segurança e conformidade no setor.
Investigação mira plataformas locais
Enquanto as investigações sobre exchanges internacionais continuam, as plataformas locais da Coreia do Sul também enfrentam pressões devido a suspeitas de irregularidades financeiras.
Nesta quinta-feira (20), as autoridades sul-coreanas invadiram a corretora de criptomoedas Bithumb. Eles desconfiaram que seu ex-CEO desviou fundos da empresa para comprar um apartamento.
As suspeitas surgiram depois que foi revelado que a Bithumb transferiu 3 bilhões de wons coreanos,mais de US$ 2 milhões, para o ex-CEO Kim Dae-sik. Agora, ele atua como consultor da exchange.
Em resposta, a empresa afirmou que Kim solicitou um empréstimo de dinheiro para devolver os fundos recebidos.
Por outro lado, as repressões contra corretoras de criptomoedas que violam as regras na Coreia do Sul não são novidade. Em 2022, a FIU solicitou que a KCSC bloqueasse 16 corretoras não registradas, incluindo KuCoin, MEXC e Poloniex.
A decisão fez com que muitas delas suspendessem suas operações no país naquele instante.
Em fevereiro de 2024, a FIU informou que apenas 31 empresas cripto estavam registradas na Coreia do Sul. Isso representou uma queda em relação às 42 empresas licenciadas em 2023. Entre as empresas removidas da lista estavam GDAC, ProBit, Huobi Korea e Bitrade.
Recentemente, a Coreia do Sul anunciou planos para reforçar suas regras contra a lavagem de dinheiro (AML). A atividade faz parte de uma reformulação regulatória voltada à prevenção de crimes financeiros.
Além disso, as autoridades exploram outras aplicações da tecnologia blockchain. O Banco da Coreia divulgou que lançará um projeto piloto de CBDC (moeda digital do banco central) em abril de 2025, com duração inicial de três meses.
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