O Brasil não vai entrar em um jogo de retaliação contra o aumento de tarifas imposto por Donald Trump sobre importações de aço e alumínio.
Trump determinou uma taxação de 25% para essas operações, o que afeta o Brasil, uma das nações a exportar esses materiais para os EUA.
Em um primeiro momento, o posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é negociar, e não retaliar, como explicou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“O presidente Lula falou ‘muita calma nessa hora’. Já negociamos outras vezes em condições até muito mais desfavoráveis do que essa”, afirmou Haddad após reunião com representantes da indústria do aço brasileira, em depoimento divulgado pela Agência Brasil.
Segundo o ministro, os empresários desse setor trouxeram argumentos muito consistentes de que essas tarifas não são um bom negócio, nem mesmo para os Estados Unidos.
Haddad não detalhou as propostas de negociação apresentados, mas disse que vão subsidiar as negociações com os Estados Unidos, lideradas pelo Ministério do Desenvolvimento.
A taxação de 25% sobre o aço e o alumínio pelos Estados Unidos entrou em vigor ontem (12/03), e impacta diretamente as exportações brasileiras. Isso porque os Estados Unidos estão entre os maiores compradores do aço brasileiro.
De acordo com especialistas ouvidos pela Agência Brasil, esse aumento de tarifas pode ter um impacto expressivo sobre as siderúrgicas nacionais. Porém, não representa grande reflexo para a economia como um todo.
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Setor cripto já sente os efeitos negativos
A imposição das tarifas protecionistas de Donald Trump está preocupando investidores do mundo inteiro.
Isso porque muitos acreditam que este pode ser o início de uma temida guerra tarifária entre os Estados Unidos e os países exportadores.
Brasil, Canadá e México são os três principais fornecedores de aço para o país. O Canadá, inclusive, já reagiu à política protecionista de Trump, com sua própria imposição de tarifas de 25% ao país.
Consequentemente, isso deve impactar negativamente os preços de vários produtos nos Estados Unidos.
Isso tudo está abalando, também, o mercado de criptomoedas. Caso os preços subam significativamente nos Estados Unidos, pode haver aumento das taxas de juros, em tentativa de controlar a inflação.
Geralmente, nesses cenários de maior incerteza e aumento de juros, os investidores ficam mais receosos com relação a ativos mais especulativos e arriscados, como se trata do setor de criptomoedas.
Por outro lado, o CEO da Binance, Richard Teng, recentemente abordou o impacto do tarifaço de Trump sobre o universo cripto e deu uma levantada nos ânimos do setor.
Em post no X, no início do mês, o executivo destacou que se trata de algo temporário. E que a desaceleração de mercados costuma ser, historicamente, um bom momento para investir em conhecimento e inovação.
Resultando, dessa forma, em novos produtos, serviços e capacidades, que podem abrir novas oportunidades. A ver.
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