O Banco Central do Brasil está realizando uma importante Consulta Pública (nº 122/2025) para definir o futuro contábil dos criptoativos, tokens e outros ativos digitais no país.
A consulta pública, aberta no último dia 24 de junho, deve se estender até 24 de agosto.
Este é, portanto, o momento ideal para que investidores, profissionais do setor e traders contribuam para a construção de um arcabouço regulatório que equilibre segurança e inovação.
Em busca do melhor ambiente regulatório
A decisão do Banco Central de ouvir diretamente a população e o mercado demonstra um compromisso com a participação democrática no processo regulatório.
Por isso, não se trata de uma mera burocracia, mas de um momento decisivo, cujas definições impactarão diretamente o desenvolvimento e a aceitação do setor de ativos digitais no Brasil.
Qualquer decisão ou regras equivocada pode prejudicar setores inovadores, como o das criptomoedas de inteligência artificial, por exemplo.
Portanto, a mobilização da comunidade cripto é fundamental. Esse tipo de consulta pública para definição de marcos regulatórios é um instrumento fundamental para o BC.
Por meio da colaboração da sociedade, a instituição poderá compreender melhor a insatisfação dos agentes do mercado, receber sugestões e elaborar um ambiente regulatório mais equânime.
Dessa forma, quanto mais sugestões enviadas com embasamento em argumentos técnicos, maior a probabilidade do BC construir um ambiente regulatório favorável aos agentes do mercado cripto.
Caso contrário, há o risco de uma aceitação de regras que não contemplem as necessidades e o potencial do mercado.
Diálogo com corretoras e aprendizado global
As corretoras brasileiras também estão convocadas a se posicionar ativamente, não apenas participando da consulta, mas buscando um diálogo direto com o Banco Central, com relação a ativos digitais.
O futuro da blockchain, da Web3 e da liberdade financeira depende da participação ativa da comunidade cripto.
Levando isso em conta, essas empresas podem colaborar para a construção de uma regulação que ofereça segurança jurídica, sem sufocar a inovação. Ou seja, quem atua na construção desse mercado tem uma chance de moldar a conversa.
Além disso, é uma oportunidade para aprender com modelos que já funcionam em outros países. Jurisdições como a dos Emirados Árabes Unidos já implementam normas contábeis e operacionais para criptoativos, que garantem segurança jurídica sem comprometer o avanço tecnológico.
O Banco Central pode adaptar esses exemplos de sucesso à realidade brasileira. A influência política também não pode ser descartada. Muitas vezes, a pauta ganha mais atenção e força quando é levada por parlamentares.
Portanto, é essencial pressionar os congressistas para atuarem junto ao BC, cobrando a construção de uma regulação sensata.
Acesse o link de consultas públicas e colabore, enviando suas ideias e sugestões.
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