A solução blockchain de camada 2 (L2) da Ethereum, Base, da Coinbase, está prestes a transformar seu desempenho. Grandes atualizações estão no horizonte, visando torná-la mais rápida, barata e, crucialmente, mais descentralizada.
Jesse Pollak, desenvolvedor principal da Base, detalhou esses planos, que prometem um significativo impacto na escalabilidade e na eficiência da rede.
Nova era da Base: mais rápida e eficiente
A equipe da Base trabalha para reduzir os tempos de confirmação de transações para impressionantes 200 milissegundos. Enquanto isso, mantém as taxas de rede consistentemente abaixo de US$ 0,01.
Isso faz parte de um plano maior para processar mais de 200 transações por segundo (TPS) no curto prazo, com a meta final de alcançar a marca de 1 milhão de TPS.
Desse modo, tal capacidade posicionaria a Base em uma liga diferente, pronta para enfrentar os líderes atuais do mercado.
Pollack destacou que o conjunto de melhorias visa atender às crescentes demandas de usuários e de desenvolvedores.
"One billion people onchain."@neodaoist breaks down the vision on @latenightonbasepic.twitter.com/5M32mAdErd
— Base (@base) May 16, 2025
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Descentralização e inovação com Flashblocks
Além disso, a Base se move em direção a uma arquitetura mais descentralizada. O plano inclui a transferência de componentes-chave do protocolo para a Layer 1 da Ethereum, usando contratos inteligentes.
Assim, essa mudança permitirá que múltiplos desenvolvedores e validadores independentes contribuam para a evolução da rede, aumentando sua robustez e segurança.
we will make @base:
fastest – 200ms, lower 🔜
cheapest – <$0.01, lower 🔜
highest throughout – 200 TPS, higher 🔜
neutral – L1 CR, no sandwich, +builders 🔜
decentralized – stage 1 and 2 🔜people will make noise and we will keep delivering for users and builders.
— jesse.base.eth (@jessepollak) May 24, 2025
Outra inovação central é o sistema Flashblocks. Ele promete ‘blocos de pré-confirmação’ quase instantâneos, proporcionando uma experiência de usuário mais fluida.
A equipe já testa essa atualização e espera implementá-la na rede principal até meados de 2025. A capacidade de gás da Base também verá um salto.
Portanto, o objetivo é saltar dos atuais 25 milhões de gás por segundo (Mgas/s) para 50 Mgas/s no segundo trimestre, com uma meta de 250 Mgas/s até o final do ano. Isso representa uma melhoria de 100 vezes em relação à sua capacidade original.
Com todas essas atualizações, Jesse Pollak acredita que a Base se posicionará como uma forte concorrente para redes de alta performance, como Solana e Sui. Redefinindo, assim, o patamar das soluções de Layer 2.
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