O Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, ganhou os holofotes após declarar que investidores dos Estados Unidos chegarão a deter US$ 2 trilhões em criptoativos.
Sua previsão foi feito logo após o BTC passar dos US$ 110 mil, iluminando um mercado que buscava um rumo. Segundo ele, mais investidores dos EUA vão passar a colocar dinheiro em cripto, e em grandes volumes, o que vai levar a esse valor.
A estimativa de Bessent não se trata apenas de um número aleatório. Isso porque ele vem observando como o capital institucional está fluindo consistentemente para ativos digitais.
Em resumo, fundos de pensão, bancos, hedge funds, todos aumentarão bastante o interesse no mercado cripto. E alguns já mergulharam no setor.
Segundo Bessent, esse movimento não é uma jogada tech ou uma onda passageira. Ele argumenta que a infraestrutura em torno dos criptoativos está amadurecendo.
Você hoje tem, por exemplo, exchanges reguladas, produtos de investimentos mais acessíveis e custódia segura de ativos digitais.
Como resultado, cripto está se tornando, de acordo com Bessent, mais uma parte do ‘kit de investimentos financeiros’.
Wall Street começa a acolher o setor
Havia um tempo em que cripto e Wall Street praticamente não falavam a mesma língua. Porém, isso está mudando rapidamente.
Atualmente, empresas de investimentos estão emitindo relatórios sobre alocações de BTC. Bancos estão oferecendo custódia cripto. Enquanto big techs e finanças tradicionais dão as mãos.
Um divisor de águas, nesse sentido, foram os ETFs. Quando a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) aprovou ETFs à vista de ETH e BTC, ofereceu um caminho prático, legal e acessível para investidores individuais e gestores de fundos se envolverem com criptoativos.
Como resultado, esse movimento abriu as portas para a entrada de bilhões em produtos cripto.
Em suma, se esses ETFs continuarem atraindo capital, e mais instituições passarem a ver os criptoativos mais como investimento de longo prazo, e menos como uma espécie de jogo de apostas, esse setor deve chagar à marca dos trilhões de dólares mais rápido do que se imaginava.
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Por que a regulação é importante agora?
Não são apenas movimentos de mercado que estão impulsionando o setor cripto. Finalmente, processos regulatórios estão começando a tomar corpo.
No início deste ano, por exemplo, um marco significativo foi a ordem executiva de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, autorizando uma reserva estratégia de BTC no país – a partir de criptoativos confiscados em processos civis e criminais.
Essa medida convocou os órgãos públicos, incluindo reguladores, a avaliar os ativos digitais e se preparar para o papel que eles vão ocupar na economia dos EUA.
Isso é emblemático porque regras claras dão mais confianças para as instituições investirem em cripto. Ou seja, elas não querem acabar sendo alvo de processos da SEC ou atuar numa área cinzenta quanto a compliance. Quando as regras fazem sentido, o dinheiro segue.
💥Scott Bessent says the Trump administration is placing a strong focus on digital assets.
He highlights stablecoins as a key element:
"Stablecoins could create $2 trillion of demand for US treasuries and treasury bills." pic.twitter.com/ppiOwjDcuG— CryptoPotato Official (@Crypto_Potato) May 24, 2025
Os EUA podem mesmo chegar a esses US$ 2 trilhões em cripto?
O valor estimado por Bessent é alto, porém, não fora de alcance. A capitalização de mercado global do setor cripto já flertou com US$ 3 trilhões durante o último ciclo.
Nesse sentido, se os Estados Unidos investirem ainda mais daqui pra frente, impulsionados pelo crescimento de ETFs cripto, envolvimento federal e balanços corporativos, esses US$ 2 trilhões parecem plausíveis.
Não é algo que vá acontecer da noite para o dia. Por outro lado, também não se trata de uma fantasia.
O que vem pela frente?
Em conclusão, tudo vai depender de como as instituições vão agir daqui por diante, mantendo, e aumentando, esse interesse inicial.
Os fundos vão aumentar suas alocações em criptoativos? Os reguladores vão se mover com a agilidade necessária para suportar o crescimento do mercado cripto, em vez de atrasá-lo? E, finalmente, o BTC vai se sustentar acima dos US$ 100 mil?
Essas respostas vão confirmar a previsão de Bessent ou acabar revelando que não passava de uma estimativa otimista demais. Se mais companhias e fundos continuarem comprando cripto, a previsão dele pode ser atingida antes do que se imaginava.
Considerações finais
Como mencionado, a previsão de Bessent é ousada, mas se baseia em bons argumentos. Cripto não é mais algo à margem. Está se popularizando e pode se tornar um pilar fundamental dos portfólios de investimentos dos EUA.
Isso vai depender, no entanto, de como mercado e empresas vão caminhar no futuro próximo. Mas uma coisa é clara: a conversa está mudando, e não vai simplesmente sumir do mapa.
O Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que os investidores do país podem chegar a deter US$ 2 trilhões de BTC, se o ritmo atual de adoção cripto continuar.
A estimativa de Bessent se baseia no crescimento do interesse institucional por criptoativos, com ETFs, serviços de custórios e processos regulatórios.
A previsão veio no momento em que o BTC passou de US$ 110 mil, sinalizando uma renovada confiança dos mercados financeiros nos ativos digitais.
Cripto está se tornando parte do kit de investimentos financeiros mainstream, com exposição crescente de fundos de pensão, bancos e hedge funds, por exemplo.
Se os processos regulatórios continuarem evoluindo e os ETFs seguirem atraindo capital, a meta de US$ 2 trilhões de Bessent pode ser atingida mais rápido do que se imagina.
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