O governo de El Salvador continua a desafiar as restrições impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e segue acumulando Bitcoin.
Será que um rali do BTCUSDT (entre US$ 120 mil e US$ 500 mil) vai dar razão ao presidente do país, Nayib Bukele?
A nação fez história ao se tornar o primeiro país a legitimar o Bitcoin, adotando o ativo como moeda de curso legal.
Como resultado, El Salvador atraiu grandes corporações do mercado cripto, como Tether, por exemplo, emissora da stablecoin USDT.
Sob a presidência de Nayib Bukele, El Salvador criou uma reserva de Bitcoin fora do setor público e, desde agosto de 2021, vem acumulando o ativo de forma consistente.
Só para exemplificar, o país controla, atualmente, 6.189 BTC, e continua a comprar mais. Esse movimento desafia os esforços do Fundo Monetário Internacional no sentido de interromper esse experimento.
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FMI quer que El Salvador não adquira mais BTC
O confronto entre FMI e El Salvador está relacionado a um empréstimo de US$ 1,4 bilhão ao país, por parte do Extended Fund Facility, do FMI.
O acordo foi finalizado em dezembro do ano passado e tem duração prevista de 40 meses.
Na prática, esse impasse reflete uma batalha ideológica sobre o Bitcoin e o papel das criptomoedas nas finanças globais.
Isso porque o FMI impôs várias condições para conceder o empréstimo, incluindo restrições a novas compras de Bitcoin por El Salvador.
No entanto, apesar dessas limitações, o governo de Bukele continua a adquirir BTC, desafiando a pressão do FMI. Só para exemplificar, em março, o presidente postou no X que El Savador não iria parar de comprar Bitcoin.
“This all stops in April.” “This all stops in June.” “This all stops in December.”
No, it’s not stopping.
If it didn’t stop when the world ostracized us and most “bitcoiners” abandoned us, it won’t stop now, and it won’t stop in the future.
Proof of work > proof of whining https://t.co/9pC0PoY3YQ
— Nayib Bukele (@nayibbukele) March 4, 2025
Bukele defende soberania econômica
Nesta quarta-feira (28/5), dados do Bitcoin Treasuries confirmam que El Salvador possui 6.189 BTC (gráfico a seguir).
Em resumo, mesmo depois do acordo para o empréstimo em dezembro de 2024, o país seguiu adquirindo Bitcoin, com compras praticamente diárias em 2025.
O presidente Bukele defende que a adoção Bitcoin favorece a soberania econômica do país, tornando a nação atrativa para investidores interessados no mercado cripto.
Segundo o governo, ao dobrar sua aposta no BTC, o país também reduz sua dependência de instituições do mercado financeiro tradicional, como o próprio FMI.
Por outro lado, o FMI interpreta a acumulação de Bitcoin por El Salvador como uma aposta arriscada. Nesse sentido, o órgão argumenta que a volatilidade da moeda ameaça sua frágil economia.
Como resultado, o FMI demanda que El Salvador torne a adoção do BTC algo voluntário para negócios privados. Dessa forma, retiraria efetivamente o status do Bitcoin como moeda de curso legal obrigatório.
Além disso, o Fundo Monetário Internacional exige que El Salvador suspenda a acumulação BTC, divulgando os endereços de wallets controladas pelo governo, liquidando o fundo Fidebitcoin até julho deste ano, e encerre gradualmente a carteira estatal Chivo Wallet.
País desafia FMI e continua a acumular BTC
Nesse movimentado cenário, El Salvador ignora abertamente as restrições impostas pelo FMI.
Ao estruturar o Bitcoin Office fora do setor público oficial, o governo de Bukele continuou a acumular Bitcoin, apesar das demandas do Fundo Monetário Internacional. Inclusive, esse escritório comprou mais BTC ontem mesmo (27/5).
https://twitter.com/bitcoinofficesv/status/1927551203124142333
Surpreendentemente, o FMI declarou que as compras de Bitcoin por parte de El Salvador são consistentes com as condições do programa.
Não está claro se essa resposta mais suave reflete a necessidade de o FMI manter sua influência sobre El Salvador em meio a uma mudança global no cenário cripto, ou se representa leniência.
Se o preço do Bitcoin passar de US$ 120 mil, ou até de US$ 500 mil, como previu Changpeng Zhao, cofundador da Binance, no início do mês, Bukele pode sair por cima.
No entanto, uma queda de preço, similar ao bear market de 2022, poderia aumentar a pressão sobre El Salvador, dando ao FMI mais poder para impôr condições de empréstimo.
País segue comprando Bitcoin, apesar das restrições impostas pelo Fundo Monetário Internacional, como parte de um acordo para conceder empréstimo ao país, no final de 2024.
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, é um grande entusiasta de BTC, afirmando que não vai parar de cromprar Bitcoin.
Será que um rali de US$ 120 mil e US$ 500 mil vai dar razão ao presidente?
El Salvador desafia FMI
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