A fintech brasileira Méliuz anunciou a compra de US$ 28,6 milhões em BTC, fazendo com que sua reserva total do ativo subisse para 595,67 BTC.

A operação, realizada após uma oferta subsequente de ações, consolidou a empresa como a maior detentora corporativa de BTC da América Latina.

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Com a movimentação, a Méliuz também entrou para o ranking global. Segundo dados do site Bitcoin Treasuries, a fintech ocupa, agora, a 36ª posição entre empresas listadas com maior exposição ao ativo.

A iniciativa reforça a estratégia da companhia de se posicionar como uma Bitcoin Treasury Company, ou seja, com o acúmulo de BTC como eixo central de sua política de tesouraria.

Fonte: Bitcoin Treasuries
Fonte: Bitcoin Treasuries

Estratégia impulsiona ações da Méliuz

A Méliuz viu suas ações (CASH3) valorizarem mais de 100% desde que anunciou sua primeira compra significativa de BTC, em março. A performance tem superado as expectativas de analistas e animado os investidores da bolsa brasileira.

Além disso, o indicador BTC Yield, que mede a valorização por ação ligada à exposição ao criptoativo, atingiu 44% nos últimos 36 dias.

Nesse sentido, a empresa se destaca como uma das poucas no Brasil a adotar o modelo de tesouraria inspirado na Strategy, companhia que mais possui BTC em todo o mundo.

Fonte: X
Fonte: X

A nova aquisição somou 275,43 unidades da criptomoeda, com preço médio de US$ 103.864, por unidade. A alocação foi financiada por meio de uma captação de R$ 180 milhões via emissão de ações.

O objetivo, segundo a companhia, é maximizar a quantidade de BTC por ação, criando valor a longo prazo para seus acionistas.

A empresa também informou um ganho total de 140,5 BTC desde sua primeira entrada no mercado, o que representa um retorno expressivo.

Fintech se reinventa e chama atenção do mercado

Tradicionalmente conhecida pelo serviço de cashback e cupons de desconto, a Méliuz passou por uma reformulação estratégica nos últimos meses.

Agora, ao adotar o BTC como ativo principal de reserva, a empresa busca consolidar um modelo inovador no setor financeiro brasileiro.

Analistas veem a mudança como um movimento ousado, mas com potencial de atrair investidores interessados em criptoativos.

O modelo Bitcoin-first, embora arriscado, pode funcionar como proteção contra inflação e desvalorização cambial, principalmente em mercados emergentes.

Apesar dos riscos associados à volatilidade do mercado cripto, a estratégia da Méliuz vem se mostrando eficaz.

A empresa segue ganhando visibilidade e protagonismo, tanto no cenário nacional quanto internacional, com diversos portais de notícias do exterior reportando a aquisição recente de BTC.

Ao que tudo indica, o mercado seguirá de olho em novos passos da fintech brasileira que, agora, também é uma das gigantes do mundo do BTC.

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Daniela de Lacerda
Daniela de Lacerda

Daniela de Lacerda é jornalista e pesquisadora, mestra em comunicação. Há quatro anos atua como curadora de inovação em mídia, tecnologia e economia, incluindo o setor de criptomoedas. Como editora e repórter, trabalhou em grandes veículos de comunicação do Brasil,... Leia mais

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