A fintech brasileira Méliuz anunciou a compra de US$ 28,6 milhões em BTC, fazendo com que sua reserva total do ativo subisse para 595,67 BTC.
A operação, realizada após uma oferta subsequente de ações, consolidou a empresa como a maior detentora corporativa de BTC da América Latina.
Explore mais: Previsão de Preço Bitcoin: Tendências e Projeções para 2025-2030
Com a movimentação, a Méliuz também entrou para o ranking global. Segundo dados do site Bitcoin Treasuries, a fintech ocupa, agora, a 36ª posição entre empresas listadas com maior exposição ao ativo.
A iniciativa reforça a estratégia da companhia de se posicionar como uma Bitcoin Treasury Company, ou seja, com o acúmulo de BTC como eixo central de sua política de tesouraria.
Estratégia impulsiona ações da Méliuz
A Méliuz viu suas ações (CASH3) valorizarem mais de 100% desde que anunciou sua primeira compra significativa de BTC, em março. A performance tem superado as expectativas de analistas e animado os investidores da bolsa brasileira.
Além disso, o indicador BTC Yield, que mede a valorização por ação ligada à exposição ao criptoativo, atingiu 44% nos últimos 36 dias.
Nesse sentido, a empresa se destaca como uma das poucas no Brasil a adotar o modelo de tesouraria inspirado na Strategy, companhia que mais possui BTC em todo o mundo.
A nova aquisição somou 275,43 unidades da criptomoeda, com preço médio de US$ 103.864, por unidade. A alocação foi financiada por meio de uma captação de R$ 180 milhões via emissão de ações.
O objetivo, segundo a companhia, é maximizar a quantidade de BTC por ação, criando valor a longo prazo para seus acionistas.
A empresa também informou um ganho total de 140,5 BTC desde sua primeira entrada no mercado, o que representa um retorno expressivo.
Fintech se reinventa e chama atenção do mercado
Tradicionalmente conhecida pelo serviço de cashback e cupons de desconto, a Méliuz passou por uma reformulação estratégica nos últimos meses.
Agora, ao adotar o BTC como ativo principal de reserva, a empresa busca consolidar um modelo inovador no setor financeiro brasileiro.
Analistas veem a mudança como um movimento ousado, mas com potencial de atrair investidores interessados em criptoativos.
O modelo Bitcoin-first, embora arriscado, pode funcionar como proteção contra inflação e desvalorização cambial, principalmente em mercados emergentes.
Apesar dos riscos associados à volatilidade do mercado cripto, a estratégia da Méliuz vem se mostrando eficaz.
A empresa segue ganhando visibilidade e protagonismo, tanto no cenário nacional quanto internacional, com diversos portais de notícias do exterior reportando a aquisição recente de BTC.
Ao que tudo indica, o mercado seguirá de olho em novos passos da fintech brasileira que, agora, também é uma das gigantes do mundo do BTC.
Descubra: Carteiras Bitcoin: como funcionam, principais tipos e qual usar
Por que confiar no 99Bitcoins
O 99Bitcoins foi fundado em 2013 e sua equipe é especialista em criptomoedas desde os primórdios do Bitcoin.
de pesquisa toda semana
+100 milleitores todo mês
contribuições de especialistas
2000+projetos cripto avaliados