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Itaú defende autocustódia do Bitcoin – O que isso significa?

Guto Azevedo, head de Ativos Digitais do do maior banco da América Latina, enfatizou a liberdade do cliente e a necessidade de regulamentação do setor.

Por Thiago Venturini

Última atualização: abr 1, 2025

Verificação de fatos

Por Mariana Eberhard

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Em declaração que ecoa pela comunidade cripto brasileira, o Itaú, o maior banco da América Latina, acaba de sair em defesa da autocustódia de Bitcoin.

A afirmação contundente veio de José Augusto de Azevedo Antunes, o Head de Ativos Digitais do Itaú, durante um evento realizado nesta terça-feira (01/04).

Guto Azevedo, como é conhecido, não poupou palavras ao afirmar que o Itaú apoia a liberdade dos clientes. Além de apoiar a escolha da melhor forma de guardar seus Bitcoins e outras criptomoedas.

“Somos a favor de que o cliente tem que escolher qual é a melhor forma para ele guardar”, declarou o executivo.

Deixo claro, portanto, o posicionamento do banco em relação a um tema central no universo cripto.

Itaú também apoia a regulamentação e a CBDC

O Itaú não é um novato no mundo das criptomoedas. Desde 2023, através de sua divisão Itaú Digital Assets, o banco já mantém sob sua custódia a expressiva quantia de R$ 1,7 bilhão em criptoativos como Bitcoin e Ethereum.

Essa experiência no setor confere ainda mais peso à defesa da autocustódia feita por seu representante.

Apesar de defender a liberdade de escolha dos clientes, Guto Azevedo também fez questão de ressaltar a importância da regulação no mercado de criptomoedas.

“Regulação é algo que a gente leva muito a sério e existem regulações ligadas à prevenção de lavagem de dinheiro que a gente segue”, afirmou, demonstrando o compromisso do Itaú com a conformidade e a segurança no setor de ativos digitais.

O executivo também mencionou o alinhamento do banco com as regras internacionais e as regulamentações lançadas pelo Banco Central do Brasil (BCB), enfatizando que o objetivo é “fazer tudo do jeito certinho, sempre alinhado Banco Central” e evitar atos ilícitos, reconhecendo que esse é um desafio constante.

Criptomoedas são o futuro

A visão do Itaú sobre o futuro das criptomoedas também passa pelo protagonismo do público jovem. Guto Azevedo destacou que “o público jovem é protagonista”, indicando que a demanda por criptomoedas e outros ativos digitais tende a crescer cada vez mais, impulsionada por uma sociedade cada vez mais conectada à internet.

Além do Bitcoin, o Head de Ativos Digitais do Itaú também abordou outros temas relevantes do mercado financeiro digital. Como, por exemplo, a chegada das Moedas Digitais de Bancos Centrais (CBDCs), ou o Drex no caso do Brasil.

Ele comentou sobre o potencial dessas tecnologias, afirmando que “ela permite a gente fazer tudo, pois a infraestrutura é maravilhosa”.

Além disso, Azevedo também mencionou a influência dos EUA nesse cenário, ressaltando que o posicionamento do governo em relação ao tema nos próximos meses terá impacto em todo o mercado e na infraestrutura a ser utilizada.

O Itaú, atuando ao lado de outras grandes empresas do setor, demonstra um reconhecimento da importância e do potencial do Bitcoin e das criptomoedas no cenário financeiro atual e futuro.

Enquanto o Bitcoin hoje se mantém em torno dos US$ 84.900, a defesa da autocustódia pelo Itaú é um avanço. Simbolizando, portanto, a crescente aceitação e a maturidade do mercado de ativos digitais no Brasil. O banco se juntou à Associação Brasileira de Criptomoedas (ABCripto) em 2023.

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Thiago Venturini
Thiago Venturini

Thiago Venturini é graduado em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Trabalho 3 anos como repórter científico cobrindo temas sobre ciência e tecnologia. Gosta de descobrir projetos em fase mbrionária e revalar ao público mais amplo. Seu encontro com... Leia mais

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