Christopher Waller, membro do Conselho de Governadores do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, associou o potencial impacto do tarifaço de Trump a cortes mais acentuados de juros.
Ele alertou que a reação econômica a essas medidas pode derrubar a produção e o volume de empregos.
Nesse sentido, se a situação se agravar, Waller deixou claro que vai apoiar agressivos cortes nas taxas de juro, ainda mais rápidos e mais duros que antes.
O comentário de Waller vem em um momento no qual o Bitcoin passa de US$ 85.000 – sublimando a queda para US$ 74.500, na semana passada.
O aumento semanal de 6,79% marcou a maior alta no preço do BTC desde janeiro de 2025, deixando os investidores animados.
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Liquidez dos títulos do Tesouro estimula pressão de compra
Outro fator que vem contribuindo para a recuperação do Bitcoin é a injeção de US$ 500 bilhões em liquidez, pelo Tesouro dos Estados Unidos, desde fevereiro, segundo dados do DeFiLlama
A liberação de capital pelo Tesouro busca apoiar as operações do governo em meio às negociações de teto da dívida. Como resultado, aumentou a liquidez nos mercados financeiros para UD$ 6,3 trilhões.
Analistas do 99Bitcoins preveem que, se as discussões sobre o teto da dívida se estenderem até agosto, a liquidez pode subir ainda mais, atingindo, potencialmente, US$ 6,6 trilhões.
Esse fluxo de capital impulsiona ativos de risco como o Bitcoin. A analista financeira Lyn Alden chamou esse movimento de “Global Liquidity Barometer” (algo como Barômetro da Liquidez Global).
Além disso, rendimentos baixos dos títulos do Tesouro também estão colaborando com o bull run do Bitcoin.
Essa queda nos rendimentos, associada a isenções de tarifas em importações críticas, como semicondutores, enfraqueceram o apelo de ativos de renda fixa.
Consequentemente, impulsionou o interesse de investidores por alternativas como o BTC, durante essa época atribulada no mercado financeiro.
Essa trepidância no setor está diretamente ligada ao tarifaço de Donald Trump. Em outras palavras, às novas taxas de importação anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, no início de abril.
Análise técnica sugere jornada de alta
No momento em que esse texto foi finalizado, o preço do Bitcoin girava em torno de US$ 85.000. O ativo agarra-se ao suporte crítico, enquanto luta contra a resistência pouco acima de US$ 85.5000.
Se conseguir ultrapassar esse teto, o preço pode saltar para US$ 87.500 ou, até, US$ 90.000.
Para além do curto prazo, traders como Titan of Crypto têm previsto números ousados, como, por exemplo, US$ 137.000 até meados de 2025.
O que vem pela frente
O rali do Bitcoin tem sido impressionante. Porém, o mercado ainda se mostra hesitante. Prêmios de futuros e opções sugerem que os traders estão protegendo suas apostas.
Enquanto isso, a adoção corporativa e ventos favoráveis ao mercado cripto, como, por exemplo, a liquidez do Tesouro, estão preparando o terreno para ganhos de longo prazo.
Assim, o verdadeiro jogo, agora, é romper a resistência entrincheirada. Ao romper esse limite, o Bitcoin pode se estabelecer como um ativo de resistência. Tanto para parte de gigantes do mundo corporativo como para entusiastas do varejo.
Um dos governadores do Fed, banco central dos Estados Unidos, afirmou, nesta semana, que a reação econômica ao tarifaço de Donald Trump pode causar estragos.
Outro fator que impulsionou a recuperação do Bitcoin foi a injeção de mais de US$ 500 bilhões em liquidez, nos Estados Unidos.
O verdadeiro jogo é vencer a resistência entrincheirada – ultrapassando, mais uma vez, o texto de US$ 100 mil.
Reações ao tarifaço e expectativa de rali para o BTC
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