A Empiricus Asset, gestora ligada ao grupo BTG Pactual, anunciou o lançamento do EBIT11, seu primeiro ETF (Exchange-Traded Fund) de BTC.
Negociado na B3 desde quinta-feira (03/07), o novo fundo tem como objetivo oferecer exposição direta ao preço do BTC, por meio do índice Teva Bitcoin.
O EBIT11 chega com uma aplicação mínima de R$ 100 e uma taxa de administração de apenas 0,39% ao ano, a menor do segmento, segundo a gestora.
EBIT11 simplifica acesso ao BTC
A Empiricus Asset projetou o EBIT11 com a missão de ampliar e simplificar o acesso ao BTC para todos os perfis de investidores, desde o iniciante ao qualificado.
Por isso, a gestora afirma que o ETF atua como uma ‘porta de entrada para quem sempre quis investir em BTC, mas se sentia intimidado pela complexidade ou burocracia do processo’.
Essa solução remove barreiras, facilitando o acesso ao mercado de criptoativos. Além disso, permite que o público negocie e invista na moeda sem a necessidade de possuí-la diretamente ou lidar com a custódia em carteiras digitais.
A gestão operacional do fundo fica a cargo do BTG Pactual, com as transações de compra e venda realizadas pela plataforma Mynt, também do BTG. O maior banco de investimentos do Brasil possui ampla experiência em gerenciamento de ETFs.
Essa arquitetura visa oferecer um custo mais baixo ao investidor final. Combinando, desse modo, a expertise em gestão de criptoativos com a segurança de uma instituição financeira consolidada.
Além de atender ao varejo, o novo ETF também mira a crescente demanda de fundos de investimento que buscam diversificar suas estratégias com ativos digitais. Oferecendo, assim, mais uma alternativa de alocação.
A Empiricus aposta que os ETFs cripto terão um papel central na democratização do acesso a ativos digitais no Brasil. Acompanhando uma tendência já dominante em mercados internacionais.
Reserva de valor moderna e volatilidade reduzida
Para o CIO da Empiricus Asset, João Piccioni, a proposta central do EBIT11 é consolidar o BTC como uma reserva de valor moderna.
Ele explicou que a gestora já trabalhava com essa visão desde junho de 2023. Na ocasião, a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) aprovou os primeiros ETFs do BTC nos Estados Unidos, marcando um ponto de inflexão para a aceitação institucional do ativo.
Piccioni também ressalta que a volatilidade do BTC diminuiu nos últimos meses, tornando-o mais previsível e atraente para compor carteiras diversificadas.
Ele aponta que, ‘mesmo no pior momento de abril, o BTC se recuperou rápido e sem uma fuga que viria em outros momentos de estresse do mercado’.
Essa resiliência, segundo ele, reforça a tese de que o BTC é um ativo maduro o suficiente para ser incluído em portfólios de investimento tradicionais.
Portanto, o EBIT11 surge como um produto estratégico para esse novo ciclo de maturidade e adoção do BTC. Ele serve como uma porta de entrada para pequenos investidores e, ao mesmo tempo, representa uma solução prática para gestores que desejam alocar recursos em cripto.
Antes do EBIT11, a Empiricus já havia lançado o CRPT11, um fundo que acompanha as 20 principais criptomoedas do mercado.
O novo ETF, no entanto, foca exclusivamente no desempenho do Bitcoin, sublinhando a confiança da gestora na tese de longo prazo da moeda digital.
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