Em alta: o BTC entra em julho sob forte expectativa. O ativo, negociado atualmente por volta de US$ 109.000, está próximo de sua máxima histórica.
Com apenas 2,8% de distância do seu preço recorde, o BTC mostra força. Nesse sentido, fatores macroeconômicos e institucionais aumentam a confiança dos investidores.
Confira a, seguir, porque este mês pode se tornar histórico para o ativo.
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Dólar fraco favorece o BTC
O dólar americano está perdendo força rapidamente em 2025. O índice DXY, que compara o valor da moeda com uma cesta de outras divisas, caiu 11% neste ano.
Esse é o pior desempenho do dólar em 40 anos, segundo Niels Klaver, cofundador do Ted Labs. No fim de junho, ele observou que a métrica ‘entrou em queda livre’.
Atualmente, o DXY está pouco acima de 97, seu nível mais baixo desde fevereiro de 2022. Historicamente, o BTC se beneficia desse cenário e fica em alta.
Em 2017 e no início de 2018, o índice caiu quase 15%. O mesmo período coincidiu com o registro de uma nova máxima de preço do BTC.
Outro exemplo foi entre março de 2020 e meados de 2021. Na ocasião, o DXY caiu cerca de 13%, e o BTC atingiu novas máximas de preço. Esse comportamento se deve ao fato de o ativo ser visto como proteção contra a inflação e a desvalorização cambial.
Assim, com o dólar em queda, os investidores tendem a buscar ativos alternativos, como o BTC.
Investidores institucionais seguem acumulando
Enquanto o dólar enfraquece, grandes instituições aumentam sua exposição ao BTC. No segundo trimestre, empresas de capital aberto compraram cerca de 131.000 BTC. Isso representa um aumento de 18% em suas reservas, segundo a Bitcoin Treasuries.
Em comparação, os fundos negociados em bolsa (ETFs) nos Estados Unidos acumularam 111.000 BTC no mesmo período, o que corresponde a um crescimento de 8%. A diferença mostra que as empresas estão mais agressivas no mercado.
Atualmente, 141 empresas públicas e 42 privadas já detêm cerca de 5,7% da oferta circulante de BTC. Já os ETFs e fundos institucionais somam aproximadamente 7%.
Esse movimento institucional mostra confiança no longo prazo do ativo. Além disso, contribui para reduzir a oferta circulante, o que pode pressionar os preços para cima.
BTC testa resistência perto de máxima histórica
O BTC acumula alta de cerca de 8% nos últimos 10 dias. Atualmente, o ativo está apenas 2,8% abaixo de sua máxima histórica. Isso o coloca em um ponto técnico decisivo.
Caso o preço recue agora, poderá formar um topo descendente, o que enfraqueceria a tendência de alta. No entanto, alguns sinais técnicos permanecem otimistas.
As médias móveis exponenciais (EMAs) de 9 e 21 dias cruzaram positivamente. Além disso, o RSI diário permanece acima de 50, indicando força compradora.
Esse conjunto de fatores técnicos, somado à queda do dólar e ao interesse institucional, forma um cenário favorável para as próximas semanas. Caso o BTC supere a resistência atual, poderá alcançar um novo recorde ainda este nmês.
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