Após encontro em Genebra, na Suíça, no último fim de semana (10 e 11 de maio), representantes da China e dos Estados Unidos parecem, finalmente, ter chegado a um acordo sobre a guerra tarifária entre os dois países.
O embate começou após o anúncio do tarifaço de Donald Trump, presidente dos EUA, imposto a parceiros comerciais no início de abril.
Como resultado imediato das negociações no fim de semana, o preço do Bitcoin subiu para mais de US$ 104 mil. Além disso, outras criptomoedas também registraram crescimento, como, por exemplo, Ethereum e Dogecoin, com ganhos superiores a dois dígitos.
Como a trégua na guerra tarifária impactou o setor cripto
As notícias sobre o acordo entre China e Estados Unidos esfriaram as crescentes tensões em torno da guerra tarifária, que vinham afetando não apenas as duas nações, mas toda a economia global.
O evento, portanto, marcou um expressivo avanço nesse sentido. Trump chegou a declarar que houve um total ‘reset’ nas negociações, de forma amigável e construtiva.
Consequentemente, o mercado de criptomoedas, em particular, reagiu de forma rápida e positiva.
Como mencionado, o preço do Bitcoin superou os US$ 104 mil. Enquanto isso, o Ethereum registrou 10% de aumento no preço, subindo para US$ 2.600. Ao passo que o Dogecoin cresceu 21%, chegando próximo de US$ 0,25.
Após meses de impasse e ansiedade por conta do confronto comercial entre China e Estados Unidos, sinais de progresso animaram os investidores. Dessa forma, houve uma retomada do interesse por ativos de risco.
O Bitcoin, por exemplo, respondeu como geralmente ocorre quando o índice de medo cai: com um estimulante salto para US$ 104 mil. E mesmo um pessimista FOMC não foi suficiente para derrubar esse preço.
FOMC é a sigla para The Federal Open Market Committe, comitê do Federal Reserve (Fed), o equivalente ao banco central dos Estados Unidos.
Maturidade das criptomoedas e o que esperar pela frente
O Bitcoin não é o único ativo a aproveitar os ventos favoráveis resultantes dessa trégua na guerra tarifária. Como citado no início do texto, o Ethereum voltou aos holofotes, após ser desacreditado por muitos.
Além disso, o Dogecoin – ainda absurdo, ainda adorado – aproveita o momento positivo, suportado por seu prestígio cultural e leais seguidores.
Algo que fica óbvio, portanto, é que o mercado de criptomoedas já não opera como algo à parte do restante da economia mundial.
E isso pode ser visto como um sinal de maturidade do setor de criptomoedas. Dessa forma, hedge funds, gestores de ativos e, inclusive, fundos de pensão estão acompanhando essas atualizações para ampliar seus investimentos em cripto.
No entanto, quando se trata do setor de criptomoedas, nunca se pode esquecer a volatilidade característica do setor.
No momento, o Bitcoin retornou à faixa dos US$ 104 mil, mas a inconstância paira no ar. Se a confiança atual no mercado arrefecer, pode haver rápidas correções – que devem atingir, também, as altcoins.
Vale lembrar, ainda, que, apesar do otimismo momentâneo, e bem-vindo, ainda há grandes desafios pela frente para o setor cripto, além da guerra tarifária. Especialmente quanto aos procedimentos regulatórios.
Rali do Bitcoin se estendeu a grandes altcoins, com o ETH, por exemplo, registrando ganhos de dois dígitos.
No último fim de semana (10 e 11 de maio), importantes reuniões entre representantes da China e dos Estados Unidos resultaram em acordos positivos sobre as tarifas comerciais, esfriando as crescentes tensões resultantes da guerra tarifária entre as duas nações.
O momento é favorável para o setor de criptomoedas, mas ainda há desafios a vencer, particularmente sobre o processo regulatório nos Estados Unidos – e em outros países.
Trégua na guerra tarifária estimula setor cripto
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