O criptoativo Tron (TRX) está no Top 10 das criptos. No dia 16 de junho de 2025, o TRX ocupava a nona posição em valor de mercado. Com isso, superou projetos como Cardano e Hyperliquid, fornecendo infraestrutura para as stablecoins.
Embora o TRX tenha caído 4,5% na última semana, ficando atrás de SOL e ETH entre os dez maiores tokens, alguns analistas acreditam que pode se tratar de uma das moedas mais subvalorizadas.
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Potência negligenciada?
Os analistas acreditam que Tron mantém um status de potência cripto possivelmente negligenciada. Para chegar a essa constatação, eles utilizaram métricas sólidas ao longo de 2024.
Além de ser uma plataforma-referência para transferências de stablecoins, Tron recompensou generosamente os validadores por meio de taxas.
Dessa maneira, essa economia de stablecoins em crescimento, somada a uma receita maior do que qualquer outra blockchain, sugere que o token nativo TRX pode estar profundamente subvalorizado em sua cotação atual.
Para uma visão mais clara, o gráfico de preços TRX/USDT resume as tendências recentes. Enquanto BTC, SOL e ETH caíram no primeiro semestre de 2025, o TRX permaneceu majoritariamente estável.
O ativo se beneficiou do boom dos stablecoins e de ventos regulatórios favoráveis.
Atualmente, o TRX está cerca de 40% abaixo de suas máximas de 2024, mas segue dentro de uma formação de rompimento de alta. Isso aconteceu após os ganhos obtidos na segunda semana de maio de 2025.
Por outro lado, se o BTC se recuperar com força, as altcoins — incluindo o TRX — provavelmente subirão. Podendo, portanto, registrar ganhos ainda maiores do que o BTC, devido ao seu menor valor de mercado.
TRX está subvalorizado? O que impulsiona a demanda?
Fatores geopolíticos podem favorecer o BTC. Porém, no caso do token nativo rede Tron, é o domínio no mercado de stablecoins que impulsiona a demanda.
No dia 16 de junho de 2025, o mercado global de stablecoins superava US$ 260 bilhões. Desse total, o Tether (USDT), da Tether Holdings, dominava o segmento, com mais de US$ 155 bilhões.
Enquanto isso, dados do TronScan mostravam que mais de US$ 78 bilhões em USDT circulavam na Tron. Um analista no X destacou que esse domínio nas transferências de USDT transforma a Tron em uma máquina de gerar caixa.
Nos últimos doze meses, a Tron gerou US$ 3 bilhões em receita. Assim, superou com folga os US$ 825 milhões da Ethereum, e quase triplicou os US$ 432 milhões da rede Solana.
Graças a essa receita excepcional, a rede Tron registrou lucro líquido de US$ 268 milhões.
Enquanto isso, a rede Solana, lar de algumas das melhores ICOs de moedas meme, e a Ethereum, potência no setor DeFi, apresentaram prejuízos bilionários.
Criptoativo de US$ 1 trilhão
De forma indireta, a receita superior reduziu o P/L da Tron para 96. Com base nessas métricas, a Tron é lucrativa. E, mesmo assim, está avaliada em apenas US$ 25,7 bilhões, segundo dados da Coingecko.
Em contraste, Ethereum e Solana, ambas operando no prejuízo, têm valores de mercado de US$ 317 bilhões e US$ 82 bilhões, respectivamente.
Se fosse avaliada como essas redes, o analista acredita que o valor de mercado da Tron poderia superar US$ 1 trilhão.
Ainda não se sabe se o valor de mercado continuará crescendo. No entanto, é provável que a TRON mantenha seu papel central nas transferências de stablecoins.
Nos Estados Unidos, a aprovação da Lei GENIUS pode incentivar o lançamento de mais stablecoins em conformidade regulatória.
Como uma blockchain comprovadamente eficiente para transações com stablecoins, a Tron pode atrair ainda mais moedas de tipo, o que deve impulsionar ainda mais a demanda por TRX.
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