O preço do Dogecoin (DOGE) opera em queda nesta terça-feira (15/4), com uma desvalorização de mais de 4% nas últimas 24 horas (até o momento da finalização desse texto).
Para muitos analistas, isso reforça a tese de que o movimento de alta observado recentemente foi apenas corretivo.
A falta de força para romper resistências importantes indica que o fôlego comprador pode estar se esgotando. Mas, será que a DOGE continuará caindo nos próximos dias?
Dogecoin encontra resistência na zona de ouro de Fibonacci
O preço do Dogecoin chegou a subir mais de 30% entre os dias 7 e 12 de abril. No entanto, o cenário mudou.
Desde então, a memecoin acumula três dias seguidos de queda, refletindo uma possível reversão de tendência.
No gráfico diário, o preço do Dogecoin falhou em superar o nível de retração de 0,5 de Fibonacci, situado em US$ 0,168.
Esse patamar, somado ao nível de 0,618, forma a chamada “zona de ouro de Fibonacci”, uma área crítica para ativos em recuperação.
Normalmente, essa zona atua como barreira para continuação da alta, o que parece ser o caso agora.
Atualmente, o preço já está abaixo do nível de retração de 0,382, o que reforça o cenário de nova queda. Se esse movimento se confirmar, a DOGE pode buscar o fundo recente em US$ 0,13.
Em um cenário mais pessimista, o ativo pode testar o suporte em US$ 0,11 — uma queda potencial de até 25%. Por outro lado, ainda há espaço para otimismo.
Caso os compradores defendam o suporte em US$ 0,148, correspondente ao nível de 0,236 de Fibonacci, o ativo poderá formar um fundo mais alto que o anterior. Isso sinalizaria uma possível reversão de tendência.
Nesse caso, o Dogecoin poderia mirar resistências em US$ 0,17, US$ 0,19 e até US$ 0,207. Se isso ocorrer, a criptomoeda pode valorizar até 30% frente ao preço atual.
Indicadores e dados on-chain apontam pressão vendedora
No gráfico de 4 horas, os indicadores técnicos reforçam a pressão negativa no curto prazo sobre o preço do Dogecoin.
O Índice de Força Relativa (RSI) segue em queda e já está abaixo de 50. Isso indica enfraquecimento da força compradora e maior controle dos vendedores sobre o mercado.
O MACD, por sua vez, confirmou um cruzamento negativo entre suas médias móveis, o que costuma sinalizar início de correções.
Além disso, o histograma do indicador também está se afastando da linha zero, ampliando o viés de baixa.
O ADX, que mede a força da tendência, caiu para menos de 20. Isso aponta perda de força direcional, indicando um mercado lateralizado ou início de movimento contrário.
Por fim, o CMF (Chaikin Money Flow) também preocupa. O indicador está em queda e abaixo de zero, mostrando saída de capital do ativo e retração na pressão compradora.
Nos dados on-chain, o Long/Short Ratio das exchanges destaca uma dominância das ordens de venda.
Mais de 52% das posições atuais em DOGE são de venda, com volume superior a US$ 100 milhões acima das ordens de compra. Esse desequilíbrio reforça a predominância dos ursos neste momento.
Em conclusão, o Dogecoin enfrenta um ponto de inflexão importante. A falha em romper resistências técnicas, combinada com indicadores fracos e pressão vendedora nas exchanges, sinaliza riscos de queda no curto prazo.
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