O Ethereum (ETH) luta para manter o suporte psicológico dos US$ 1.500 nesta segunda-feira (07/04), após registrar seu menor preço desde março de 2023.
A pressão vendedora segue intensa, enquanto o mercado avalia os próximos movimentos da segunda maior criptomoeda do mundo.
Em suma, o ETH acumula uma queda de 17% nas últimas 24 horas, sendo negociado a US$ 1.515 no fechamento deste artigo.
A velocidade da correção levanta uma dúvida no mercado: até onde o Ethereum pode cair? E, pior, o preço pode realmente buscar a região dos US$ 1.000 nas próximas semanas?
Ethereum vive ano turbulento e perde espaço no mercado
O ano de 2025 não começou bem para o Ethereum. Após fechar o primeiro trimestre com a pior performance da história, havia expectativa de recuperação em abril. Porém, o cenário se agravou ainda mais.
O adiamento da atualização Pectra frustrou a sua comunidade. Para piorar, o “tarifaço” anunciado por Donald Trump gerou uma nova onda de quedas em todos os mercados.
Outro fator que contribui para a fraqueza do ETH é o êxodo de usuários da sua blockchain principal. O volume de taxas de transação, indicador direto da atividade na rede, caiu drasticamente.
Segundo o IntoTheBlock, as taxas totais do Ethereum caíram 60% nos três primeiros meses do ano. Com isso, estão em seu menor volume registrado em quatro anos.
Essa queda reflete a migração crescente de usuários para redes mais rápidas e baratas. As soluções de segunda camada, como Arbitrum e Optimism, ganharam popularidade.
A consequência direta disso foi a perda de protagonismo do Ethereum. Mesmo com o Bitcoin também enfrentando um ano difícil, o par ETH/BTC já acumula queda de aproximadamente 50% em 2025.
A falta de utilidade prática no curto prazo, aliada à perda de domínio do mercado, deixa o Ethereum vulnerável. Sem uma reação técnica clara, a tendência de queda pode se intensificar nas próximas semanas.
Suporte em US$ 1.500 será decisivo para o futuro do ETH
Em resumo, o gráfico semanal do Ethereum mostra uma situação delicada. O nível de US$ 1.500 serviu como ponto de partida para o rali entre outubro de 2023 e março de 2024.
Caso esse suporte seja perdido, o ativo pode recuar até a faixa de US$ 1.250 a US$ 1.000 — região que marcou fundo importante em ciclos anteriores.
Apesar do cenário negativo, alguns indicadores sugerem que um salto corretivo pode ocorrer em breve. O Índice de Força Relativa (RSI) está abaixo de 30 no gráfico diário, o que indica condição de sobrevenda. Esse nível costuma sinalizar que o ativo pode estar barato demais, abrindo espaço para uma recuperação.
Além disso, o ETH está operando abaixo da linha inferior das Bandas de Bollinger. Esse indicador mede a volatilidade e identifica possíveis zonas de reversão. Quando o preço rompe a banda inferior, é comum vermos um retorno à média no curto prazo.
Caso o salto corretivo se concretize, bons alvos são as médias móveis exponenciais (EMAs) de 9 e 21 dias. Atualmente, essas EMAs estão posicionadas em US$ 1.740 e US$ 1.860, respectivamente.
Romper essas resistências pode indicar alívio temporário. No entanto, para isso acontecer, o Ethereum precisará sustentar o suporte atual e atrair novamente o interesse dos investidores.
Por fim, tudo depende de o Ethereum manter-se acima dos US$ 1.500 ou não. Se isso não ocorrer, o risco de queda até US$ 1.000 se tornará mais real a cada dia.
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