A Chainlink hoje anunciou uma parceria com a Mastercard para permitir que mais de 3 bilhões de usuários ao redor do mundo possam comprar criptomoedas diretamente usando seus cartões de crédito.

O anúncio foi feito no dia 24 de junho e teve impacto imediato no mercado: o token LINK subiu 14% após a divulgação.

A colaboração entre as duas gigantes conecta o ecossistema da Chainlink — referência em tecnologia de interoperabilidade — à robusta infraestrutura global de pagamentos da Mastercard.

Como resultado, cria-se um novo modelo de acesso direto ao mundo das finanças descentralizadas (DeFi).

Como a integração irá funcionar na prática

Segundo o comunicado oficial, o sistema permitirá que qualquer pessoa com um cartão Mastercard possa adquirir ativos digitais de forma direta e segura, sem precisar abandonar os canais tradicionais de pagamento.

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A conversão entre moeda fiduciária e cripto será feita de forma nativa, graças a uma série de integrações com parceiros estratégicos.

Entre os nomes envolvidos no processo estão:

  • Zerohash, que fornece a infraestrutura regulada para conversão, incluindo serviços de custódia, execução de contratos inteligentes e compliance.
  • Shift4 Payments, responsável pelo processamento dos cartões.
  • Swapper Finance, encarregada da interface de usuário.
  • XSwap, exchange descentralizada construída com base nos padrões da Chainlink, que utiliza liquidez de protocolos como o Uniswap para completar as transações.

Dessa forma, essa rede integrada cria uma experiência fluida de fiat para cripto, com foco em segurança, escalabilidade e usabilidade.

Mastercard quer ser ponte entre finanças tradicionais e DeFi

Sobretudo, para a Mastercard, a iniciativa é mais um passo em sua estratégia de se posicionar como elo entre os mundos on-chain e off-chain.

Raj Dhamodharan, vice-presidente executivo de Blockchain e Ativos Digitais da companhia, destacou que há uma demanda crescente por soluções que conectem os dois ambientes:

Não há dúvida: as pessoas querem se conectar facilmente ao ecossistema de ativos digitais. É por isso que seguimos aproveitando nossa rede global de pagamentos para eliminar a fricção entre o comércio tradicional e o on-chain.

Em suma, a presença da Mastercard reforça a legitimidade do projeto e pode acelerar a adoção institucional e de varejo em escala global.

Ademais, após a divulgação da parceria, o token LINK subiu 14%, atingindo US$ 13,37, segundo dados da CryptoSlate.

A valorização reflete o otimismo do mercado diante de um projeto que representa a convergência prática entre o universo bancário tradicional e o ecossistema cripto.

Por fim, Sergey Nazarov, cofundador da Chainlink, definiu o acordo como um marco para o setor:

Essa foi uma colaboração complexa e em várias camadas. É exatamente o tipo de convergência entre finanças tradicionais e descentralizadas que a Chainlink nasceu para tornar possível.

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Pedro Augusto

Pedro Augusto é escritor e editor especializado em finanças e investimentos. Ele possui formação em Gestão Financeira e Engenharia Mecânica, atua como analista financeiro e tem ampla experiência em tradução para os mercados de Forex, criptomoedas e remessas internacionais. Leia mais

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