A carteira de criptomoedas MetaMask acaba de lançar um cartão de pagamento com criptoativos, metálico. O novo produto tem o objetivo específico de trazer poder de compra real para as wallets.

 O cartão foi desenvolvido em parceria com a CompoSecure e a Baanx. Além disso, conta com suporte da Mastercard.

Seu grande diferencial é se conectar diretamente aos saldos de criptomoedas dos usuários.

Ao contrário dos cartões cripto tradicionais, que exigem pré-carregamento ou conversões para moeda fiduciária, esse dispensa intermediários. Com isso, aproxima a blockchain do caixa.

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Para possibilitar esse serviço, o cartão utiliza contratos inteligentes na rede Linea da Ethereum, que processa transações em menos de cinco segundos.

Dessa forma, garante que os usuários mantenham o controle total de seus ativos digitais até o pagamento.

Facilitando o uso de criptomoedas no dia a dia

‘Gastar criptomoedas agora será tão fácil quanto pagar por aproximação… Sem conversão, sem atrasos, sem intermediários’, destacou Simon Jones, Diretor Comercial da Baanx.

Outro ponto de destaque é a autocustódia. Após o ataque hacker de US$ 1,4 bilhão à Bybit, em fevereiro, a confiança em corretoras centralizadas ficou bem abalada.

Nesse sentido, o cartão evita os riscos habituais associados a plataformas de terceiros. Isso porque mantém os fundos nas carteiras dos usuários até o momento da compra

Isso conecta o blockchain ao mundo real sem comprometer a segurança, disse Ale Machado, gerente de produtos da MetaMask.

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Entrando em um mercado competitivo

Enquanto Binance, Crypto.com e Coinbase já conquistaram espaço no mercado de cartões de criptomoedas, a MetaMask está jogando de forma diferente.

A empresa se baseia na integração de carteiras e na segurança, em vez de pontos e vantagens. 

Com a Mastercard a bordo, o cartão tem alcance global. A proposta é simples: basta gastar diretamente da sua carteira.

Este não é apenas mais um cartão cripto’, disse Jon Wilk, CEO da CompoSecure. ‘É uma mudança para tornar as criptomoedas utilizáveis ​​no dia a dia’.

Em resumo, a proposta é tornar os ativos de blockchain práticos para o uso diário, com aceitação global e foco em autocustódia.

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Thiago Venturini
Thiago Venturini

Thiago Venturini é graduado em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Trabalho 3 anos como repórter científico cobrindo temas sobre ciência e tecnologia. Gosta de descobrir projetos em fase mbrionária e revalar ao público mais amplo. Seu encontro com... Leia mais

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