O mercado de criptoativos no Brasil apresenta um cenário contrastante com a tendência global. Enquanto fundos de investimento em ativos digitais registram entradas significativas vários outros países, o Brasil segue na direção oposta.

Dessa forma, essa dinâmica levanta questões sobre o apetite dos investidores locais em um período de volatilidade.

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Produtos registraram dez semanas positivas

Relatório publicado na segunda-feira (23/6), pela CoinShares, revela que o Brasil teve uma saída de US$ 9 milhões de fundos de ativos digitais na semana passada. Contudo, esse movimento se opõe a um superávit global de US$ 1,2 bilhão no mesmo período.

Nesse caso, os Estados Unidos foram os grandes responsáveis por essa balança positiva, registrando, sozinhos, entradas de US$ 1,2 bilhão. Dessa forma, compensaram as saídas – como as do Brasil e de algumas outras nações, como veremos adiante.

Além desses dados, o relatório mostra que, globalmente, foram dez semanas seguidas de entradas em produtos de ativos digitais. Registrando um total acumulado no ano (YTD) de US$ 15,1 bilhões, e estabelecendo, assim, um novo recorde.

No entanto, a CoinShares relata que o feriado de 19 de junho nos EUA e o envolvimento do país no conflito Israel-Irã causaram impacto negativo.

Por isso, a semana que começou com uma atividade mais intensa desacelerou na segunda metade – o que injetou cautela no mercado.

Fonte: CoinShares

Além do Brasil, Hong Kong (com saída de US$ 32 milhões), Suécia (com -US$ 14,9 milhões) e Suíça (com -US$ 7,7 milhões), também tiveram desempenho negativo.

Por outro lado, Canadá (com entradas de US$ 20,6 milhões), Austrália (com +US$ 16,6 milhões) e Alemanha (com +US$ 10,9 milhões) se destacaram com entradas e saldos positivos.

Dessa maneira, o levantamento apresenta uma dispersão geográfica no apetite por criptoativos.

Criptoativos

BTC lidera ranking de entradas

No recorte da pesquisa por ativos, os fundos lastreados em BTC foram os maiores beneficiários globais, com ganhos de US$ 1,1 bilhão.

O ETH voltou a pegar tração e também teve um desempenho robusto, com um superávit de US$ 123 milhões em seus produtos.

Ativos como SOL (US$ 2,8 milhões), XRP (US$ 2,7 milhões), LTC (US$ 200 mil), ADA (US$ 300 mil) e LINK (US$ 600 mil) também registraram entradas positivas.

Por outro lado, fundos multiativos registraram saídas de US$ 5,8 milhões. Os produtos específicos para SUI e Short Bitcoin tiveram, respectivamente, saídas de US$ 500 mil e US$ 1,4 milhão.

Já o iShares ETF, da BlackRock, foi o grande destaque individual, captando, sozinho, US$ 1,2 bilhão. Em contraste, produtos da Ark 21 Shares, Fidelity Wise Bitcoin Origin e CoinShares XBT Provider registraram grandes saídas de US$ 188 milhões, US$ 62 milhões e US$ 15 milhões, respectivamente.

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Thiago Venturini
Thiago Venturini

Thiago Venturini é graduado em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Trabalho 3 anos como repórter científico cobrindo temas sobre ciência e tecnologia. Gosta de descobrir projetos em fase mbrionária e revalar ao público mais amplo. Seu encontro com... Leia mais

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