O Bitcoin Cash (BCH) opera com leve alta hoje (26/6), contrariando o movimento do mercado. Enquanto diversos ativos sofrem com perdas diárias, o BCH apresenta valorização.
Apesar de não ter disparado, a altcoin avançou 1,5% nas últimas 24 horas, ficando atrás apenas do Bitget Token (BGB) no ranking diário de maiores altas.
Este movimento irá continuar ou logo o BCH irá sucumbir à tendência geral de baixa? A análise técnica pode nos dar a resposta.
BCH testa resistência e mira os US$ 565
O mercado global apresentou queda de aproximadamente 3% nas últimas 24 horas, enquanto o BCH cresceu 1,5% no mesmo período.
O ativo segue em tendência de alta desde o dia 5 de junho. Desde então, acumulou ganhos superiores a 30%, mesmo após uma breve correção técnica.
Essa correção surgiu após o ativo falhar em se manter acima dos US$ 500, o que gerou uma realização parcial dos lucros. Entretanto, o cenário voltou a favorecer os touros nos últimos dias.
Isso porque o BCH encontrou suporte exato no nível de 0,5 de Fibonacci, próximo de US$ 455, e voltou a subir. Nesse sentido, a recuperação validou essa faixa como uma importante base de sustentação.
Agora, o ativo rompeu resistências intermediárias e está novamente próximo do topo em US$ 507. Caso esse nível seja superado, o BCH pode avançar até US$ 565, segundo projeções da ferramenta de Extensão de Fibonacci.
Esse movimento representaria uma nova alta de até 15% no curto prazo, reforçando o viés de alta da tendência atual. Porém, o mercado ainda exige cautela. O comportamento dos indicadores será decisivo para confirmar a continuação desse rali.
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Gráfico de 4 horas acende alerta
No gráfico de 4 horas, o cenário é promissor, mas com um alerta. Caso o BCH falhe novamente em romper os US$ 507, pode formar um topo duplo. Esse padrão gráfico indica reversões e pode mudar o rumo do ativo.
Apesar disso, os indicadores técnicos ainda sustentam uma leitura otimista. O cruzamento das médias móveis exponenciais (EMAs) de 9 e 21 períodos voltou a ser positivo. Esse sinal, geralmente, antecipa novos movimentos de alta.
Além disso, o Índice de Força Relativa (RSI) está acima de 50 e segue em alta, mas ainda abaixo de 70. Isso mostra que há força compradora, mas sem sobrecompra no momento.
Em paralelo, o MACD também aponta para cima, o que reforça o otimismo. Por sua vez, o ADX, que mede a força da tendência, subiu para perto de 40. Isso confirma que o movimento atual é forte.
Por fim, o Chaikin Money Flow (CMF) também está acima de zero e em alta, indicando entrada de capital no ativo.
Conclusão
O BCH tem mostrado resiliência em meio à queda do mercado. Com sinais técnicos positivos, a tendência de curto prazo segue em alta.
No entanto, a resistência em US$ 507 será decisiva. Caso o rompimento ocorra, o BCH pode avançar até US$ 565. Mas, se falhar, a formação de um topo duplo pode atrair pressão vendedora e reverter a tendência atual.
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