O mercado de criptomoedas tem crescido de forma consistente nos últimos anos, o que gera dúvidas sobre criptomoedas como investir. Em 2023, por exemplo, estimativas indicavam mais de 420 milhões de usuários de criptomoedas no mundo. Isso inclui cerca de 26 milhões de brasileiros — que já investiram ou usavam cripto.

Com uma capitalização total de mercado superior a US$2 trilhões em 2024, o interesse em ativos digitais atingiu o investidor comum. No entanto, embora investir em Bitcoin e Ethereum possa gerar inúmeras oportunidades, há riscos que devem ser calculados. Por sua vez, isso torna ainda mais importante aprender criptomoedas como investir.

Pensando nisso, preparamos este guia especial, com uma série de informações relevantes. Explicamos desde conceitos básicos até como investir em suas primeiras moedas digitais de forma correta e segura. Além disso, confira dicas e boas práticas para fazer escolhas inteligentes e muito mais. Boa leitura!

Criptomoedas para iniciantes: o que são e como funcionam?

Entenda o que são e como funcionam as criptomoedas para iniciantes

De modo geral, as criptomoedas nada mais são do que formas de dinheiro totalmente digitais e descentralizadas, protegidas por criptografia. Isso significa que elas existem apenas virtualmente e usam códigos criptográficos para garantir as transações. E, dessa forma, dispensam a necessidade de um banco central ou governo controlando sua emissão.

Em vez disso, as criptomoedas operam em um sistema descentralizado chamado blockchain. Este, por sua vez, refere-se a uma espécie de livro-contábil público, que é mantido coletivamente pelos usuários. Em outras palavras, nele são registradas todas as transações de forma transparente e imutável.

Portanto, o blockchain é a tecnologia base que permite o funcionamento das criptomoedas. Na prática, cada vez que alguém envia ou recebe criptomoedas, essa transação é agrupada com outras e adicionada a um “bloco” de dados. Estes se conectam ao bloco anterior, formando uma cadeia — daí o nome blockchain.

Essa estrutura distribuída torna muito difícil adulterar ou fraudar as transações, pois seria necessário controlar a maioria dos computadores na rede global. Assim, a blockchain assegura que as criptos sejam seguras e invioláveis. Já no mercado cripto não faltam moedas para investir, desde iniciantes até experientes.

Os exemplos mais conhecidos, porém, são o Bitcoin (BTC), criado em 2009 como a primeira criptomoeda do mundo. Em seguida vem o Ethereum (ETH), que foi lançado em 2015 com sua própria plataforma de contratos inteligentes. O Bitcoin foi pioneiro ao propor um sistema de pagamentos global totalmente descentralizado.

Isto é, ele permitiu o envio de valores para qualquer lugar do mundo, sem intermediários. Já o Ethereum trouxe a ideia de usar blockchain para executar programas (os smart contracts), ampliando o potencial da tecnologia. Hoje existem milhares de criptomoedas no mercado — de moedas estáveis (stablecoins) lastreadas em dólar a tokens utilitários de projetos específicos. Cada qual com características e utilidades diferentes.

Por que investir em criptomoedas?

Agora que você já sabe o que são os ativos digitais, pode estar se perguntando se vale a pena entender as criptomoedas como investir e realizar trading. Nesse sentido, vale mencionar que esse tipo de investimento pode ser positivo em inúmeros casos, mas há riscos. Diante disso, analisamos abaixo suas principais vantagens e desvantagens.

Vantagens

Para começar, as criptomoedas para iniciantes podem ser uma opção de investimento bastante interessante. Isso, pois elas trazem algumas vantagens em relação ao mercado tradicional, tais como:

  • Liberdade e autonomia: com criptomoedas, você se torna “seu próprio banco”. É possível enviar ou receber qualquer valor instantaneamente de qualquer lugar, a qualquer hora. Ou seja, sem precisar de horário bancário ou permissão de terceiros​;
  • Potencial de valorização: criptos como Bitcoin tiveram enorme valorização na última década, atraindo investidores em busca de altos retornos. No longo prazo, projetos com fundamentos sólidos tendem a se valorizar conforme sua tecnologia ganha adoção;
  • Proteção contra inflação: por último, muitos veem o Bitcoin como o “ouro digital”, sendo, inclusive, uma importante reserva de valor. Isso se dá, pois ele tem emissão limitada a 21 milhões de unidades no total, o que o torna resistente à inflação desenfreada. Em países com histórico de inflação alta, investir uma parte do patrimônio em criptos pode servir como proteção. Afinal, elas não estão atreladas às políticas de moeda fiduciária.

Riscos

Apesar das vantagens, existem riscos que devem ser levados em conta antes de começar nas criptomoedas como investir. O principal deles é a alta volatilidade, haja vista que as moedas digitais apresentam oscilações de preço muito acentuadas. Aliás, não é algo incomum uma moeda cair ou subir 20%, por exemplo, em um único dia.

Essa volatilidade elevada significa risco, pois o mesmo fator que pode gerar ganhos elevados, também pode trazer perdas significativas. Ademais, o mercado ainda é relativamente pequeno e novo, o que aumenta esse tipo de flutuação. Sem contar que diferente dos investimentos tradicionais, o mercado cripto ainda não é totalmente regulamentado na maioria dos países.

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Como começar a investir em criptomoedas? Passo a passo

Agora que você já está por dentro do básico, vamos ao passo a passo das criptomoedas como investir de forma prática e segura. Portanto, se você é iniciante, basta seguir o processo detalhado abaixo para descobrir como começar a investir em Ethereum e outras criptomoedas.

Escolha uma corretora de criptomoedas confiável

O primeiro passo para começar a investir em criptomoedas é escolher onde você irá comprá-las. As plataformas de compra e venda de criptos são chamadas de corretoras ou exchanges.

Sendo assim, pesquise opções disponíveis no Brasil e compare critérios como segurança, taxas, facilidade de uso e reputação. Verifique ainda se a plataforma oferece medidas de segurança como autenticação de dois fatores (2FA), criptografia de dados e armazenamento seguro dos fundos.

Crie sua conta e faça a verificação de identidade

Com a corretora escolhida, vá ao site ou app da empresa e cadastre-se. Você precisará fornecer alguns dados pessoais, como e-mail e telefone. Pode ser necessário realizar um processo de verificação de identidade (KYC).

Para tanto, basta enviar uma foto de um documento de identificação pessoal com foto, tais como RG e CNH. Além disso, por motivos de segurança, o usuário também deve enviar uma selfie. Feito isso, quando exigido, todos os recursos disponíveis serão liberados.

Faça um depósito na corretora

Para comprar criptomoedas, você precisará ter saldo em moeda local dentro da exchange. O lado bom é que as melhores corretoras oferecem diversos meios de depositar fundos. Por exemplo, transferência bancária (TED/DOC), Pix ou até cartão de crédito.

Portanto, escolha o método que preferir, transfira um valor inicial que você queira investir e aguarde a confirmação. Normalmente, transferências por Pix caem em minutos; TED pode levar algumas horas em dias úteis. Então, assim que o dinheiro cair na sua conta da exchange, você estará pronto para comprar criptos.

  • Dica: verifique se há taxas de depósito ou saque, pois muitas corretoras não cobram para depositar via Pix, por exemplo.

Compre sua primeira criptomoeda

Com saldo disponível em reais (BRL), o próximo passo para criptomoedas como investir é procurar pela opção “Comprar/Vender” criptomoedas. Em seguida, escolha o ativo desejado (Ex: Bitcoin) e informe o valor em reais que quer gastar — ou a quantidade de criptomoeda que quer adquirir.

Então, a corretora irá mostrar a cotação atual e você deverá confirmar a operação. Em poucos segundos, a transação será executada e você já verá suas criptomoedas na carteira virtual da corretora.

  • Dica: para iniciantes é recomendável começar comprando frações pequenas, já que você não precisa comprar 1 BTC inteiro. Dá para comprar, por exemplo, R$100 em BTC e você receberá a fração correspondente (Ex: 0,000199468646002 BTC). Assim, fica mais fácil se familiarizar sem comprometer muito dinheiro.

Escolha onde guardar suas criptomoedas

Após a compra, suas moedas ficarão custodiadas na carteira da corretora por padrão. Para muitos iniciantes, isso já basta no começo, afinal, é prático deixar na exchange para poder vender ou trocar facilmente.

No entanto, pode ser mais seguro usar uma carteira digital própria para guardar seus criptoativos, principalmente se o valor for aumentando. Esse passo é importante para ter controle total das suas chaves privadas, uma vez que aumenta a segurança.

  • Dica: se optar por transferir, tenha cuidado de copiar corretamente o endereço da sua carteira ao fazer a retirada. Isso porque as transações de criptomoedas são irreversíveis.

Carteira ou corretora: o que é melhor para começar?

Melhor opção: carteira ou corretora? Veja o que considerar em sua escolha

Ao ingressar no mundo cripto, é comum ter dúvidas sobre onde armazenar as moedas. Afinal, existe a possibilidade de deixar na corretora ou colocar em uma carteira separada. Nesse sentido, para fazer a melhor escolha, primeiro é preciso compreender a diferença entre carteira e corretora de criptomoedas.

Dito isso, corretora de criptomoedas (exchange) é a plataforma onde você compra, vende e troca moedas com outros usuários. Isto é, ela funciona como um mercado intermediário, conectando compradores e vendedores e mantendo os ativos custodiados temporariamente.

Já a carteira de criptomoedas é uma ferramenta (software ou hardware) cuja função é guardar as chaves privadas das moedas. Além disso, ela também permite que os usuários enviem ou recebam fundos. Ou seja, a carteira é como se fosse um cofre ou porta-moedas digital. Já a corretora é a feira/bolsa de valores onde ocorrem as negociações.

Uma forma simples de entender é que a corretora não é uma carteira. Portanto, se você tem criptomoedas na conta da exchange, significa que a custódia delas está sendo feita pela corretora. Ou seja, em uma carteira mantida por ela em seu nome. Você vê o saldo na tela, mas não possui diretamente as chaves privadas daquela carteira.

Vantagens e desvantagens de carteiras e corretoras

Por um lado, as corretoras são muito mais práticas, pois não é preciso se preocupar em guardar chaves. Afinal, a exchange cuida da segurança, seja mantendo a maioria dos fundos em armazenagem offline, fazendo backups, etc. Além disso, as moedas estão prontas para negociar a qualquer momento.

Por outro lado, o usuário depende da confiabilidade da corretora. Então, se ocorrer um ataque hacker ou falha na empresa, os ativos podem ficar em risco. Além disso, ao deixar tudo na exchange, você pode ficar tentado a fazer trades a todo momento. O problema é que às vezes o melhor é segurar seus investimentos.

Já na carteira própria, a dinâmica se inverte. O usuário tem controle total e responsabilidade total sobre os seus ativos. Isso se dá, pois a carteira digital gera um endereço público para receber moedas e uma chave privada secreta — que dá acesso para movimentá-las. Portanto, com uma carteira própria, apenas o usuário detém suas chaves.

Isso significa mais segurança e autonomia, pois não há dependência de terceiros para proteger as criptomoedas. Em contrapartida, a responsabilidade por manter essas chaves seguras é inteiramente do investidor. Logo, se você perder a senha/seed de recuperação, ninguém poderá ajudar.

O que é melhor para começar: carteira ou corretora?

Para quem está dando os primeiros passos, a recomendação geralmente é começar pela corretora, pela simplicidade e conveniência. Na exchange, é possível comprar Bitcoin e diversas outras criptos, além de mantê-las lá temporariamente, sem preocupações técnicas, por exemplo, para configurar a carteira.

Entretanto, a longo prazo, pode ser interessante buscar custodiar as criptomoedas em uma carteira sob seu controle. Isso, considerando especialmente aquelas que pretende segurar por muito tempo como investimento. Apesar disso, não existe melhor opção, a não ser aquela que atenda às preferências e necessidades dos usuários.

O que é e como funciona uma carteira digital de criptomoedas?

Uma carteira digital de criptomoedas (ou crypto wallet) é, basicamente, o software ou dispositivo físico que armazena as chaves privadas dos seus criptoativos. Além disso, elas também permitem que você envie e receba moedas na rede blockchain.

Ao contrário do que muitos pensam, a carteira não “guarda” exatamente as moedas em si — as criptos permanecem registradas na blockchain. O que a carteira armazena são as credenciais (chaves) que dão acesso aos endereços onde suas moedas estão contabilizadas.

Existem dois tipos amplos de carteira: custodial (de custódia por terceiros) e não-custodial (custódia própria). Nas custodiais, como as carteiras de corretoras, uma empresa mantém as chaves seguras. Já nas não-custodial, só o investidor pode controlar as chaves e a segurança.

Dentro do mundo das não-custodial, há classificações importantes: hot wallets, ou carteiras quentes, e cold wallets (carteiras frias). A seguir, vamos detalhar suas principais características e funcionalidades:

  • Hot Wallets: são carteiras conectadas à internet, normalmente na forma de aplicativos mobile, programas de computador ou extensões web. Por estarem online, são muito fáceis de usar a qualquer momento, pois basta abrir o app no celular e fazer transações. Oferecem um ótimo equilíbrio entre conveniência e segurança, sendo ideais para o dia a dia e valores não tão altos​. Exemplos incluem Best Wallet, MetaMask, entre outras;
  • Cold Wallets: refere-se às carteiras que permanecem offline na maior parte do tempo, tornando-se praticamente imunes a invasões remotas. As cold wallets mais comuns são as hardware wallets — dispositivos físicos, semelhantes a um pendrive, feitos especificamente para guardar chaves privadas de forma segura. Ledger e Trezor são marcas líderes de hardware wallet, muito usadas por quem busca maior nível de proteção.

Tabela comparativa: hot wallet vs cold wallet

Para entender melhor como funciona cada opção, veja a seguir um comparativo entre as hot wallets e cold wallets:

Recurso

Hot Wallet

Cold Wallet

Conexão à internet Sim, geralmente fica online o tempo todo Mantida offline, conecta apenas pontualmente
Segurança Boa, mas sujeita a ataques online (malware, hackers) Muito alta contra ataques remotos, pois fica offline
Facilidade de uso Alta – acesso rápido via celular/computador a qualquer hora Média/Baixa – requer passos extras para conectar e transacionar
Uso recomendado Movimentações do dia a dia, valores menores, trading Armazenamento de longo prazo, hold de grandes valores
Exemplos Best Wallet e MetaMask Ledger Nano e Trezor

Em resumo, a carteira digital de criptomoedas é um item indispensável para quem investe nesse mercado. Hot wallets oferecem conveniência e são ótimas para iniciantes começarem, desde que tomados os cuidados de segurança.

Cold wallets, por sua vez, oferecem a paz de espírito de saber que suas moedas estão trancadas offline, longe do alcance de hackers. Porém, não existe “melhor” tipo de carteira para todos; o ideal é até usar uma combinação. Por exemplo, você pode manter um pequeno saldo em uma hot wallet para uso rápido e guardar a maior parte em cold wallet.

Como escolher a melhor corretora para começar a investir?

Com tantas exchanges disponíveis, como decidir qual é a melhor corretora de criptomoedas para? A escolha da plataforma de negociação é crucial, pois impacta sua experiência, custos e segurança. Dito isso, listamos abaixo os principais critérios ao avaliar as opções:

  • Segurança e confiabilidade: priorize corretoras com histórico sólido de segurança. Verifique se já sofreram ataques no passado e como reagiram. Procure informações sobre armazenamento a frio de fundos, existência de seguros ou fundos de proteção ao cliente. Além disso, verifique se há recursos como 2FA, códigos anti-phishing e whitelist de endereços para saques;
  • Taxas e custos: compare as taxas cobradas por cada corretora. As principais são: taxa de negociação, saque e eventuais tarifas de depósito. Algumas exchanges têm taxas menores para maiores volumes, outras oferecem descontos usando tokens próprios. Assim sendo, busque uma opção com taxas justas e transparentes;
  • Variedade de criptomoedas: se você quer investir só nas principais moedas (BTC, ETH), quase toda exchange atende. Mas se pretende diversificar em novas criptomoedas, veja a lista de ativos disponíveis em cada corretora. Exchanges grandes costumam ter centenas de criptos listadas;
  • Facilidade de uso: para quem está começando, uma plataforma intuitiva faz toda diferença. Prefira corretoras com interface em português, aplicativo móvel bem avaliado e processo simples para comprar/vender;
  • Liquidez: as maiores exchanges do mundo tendem a oferecer maior liquidez. Isto é, facilidade para comprar ou vender sem variar muito o preço. Note que uma corretora grande dificilmente terá problemas de liquidez ou interrupção de saques, então há certa tranquilidade;
  • Atendimento e suporte: por fim, considere o suporte ao cliente. Problemas podem ocorrer e ter um canal de suporte rápido e prestativo ajuda muito. Veja se a corretora oferece suporte em português, via chat, e-mail ou telefone, e qual a reputação desse atendimento.
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Dicas de segurança para quem vai investir

Investir em criptomoedas traz responsabilidades extras em termos de segurança. Como não há um banco protegendo sua conta, você é o principal guardião dos seus ativos. Mas não se assuste, a seguir, trouxemos algumas boas práticas de segurança para ajudá-lo a investir de forma segura:

  • Habilite a autenticação de dois fatores (2FA): toda corretora ou serviço de carteira que você usar deve oferecer 2FA — e você deve ativá-la sem falta. Com 2FA habilitado, mesmo que alguém descubra sua senha, não conseguirá entrar na sua conta sem o código extra, gerado no seu celular ou enviado por SMS;
  • Crie senhas fortes e únicas: nada de reutilizar aquela senha simples do e-mail. Crie senhas longas, misturando letras, números e símbolos, e use senhas diferentes para cada serviço. Se possível, utilize um gerenciador de senhas confiável para armazená-las com segurança;
  • Faça backup: se você usa carteira não-custodial, mantenha backups offline das suas seed phrases. Anote em papel, de preferência em mais de uma cópia. Depois, guarde-a em local seguro (Ex: cofre doméstico). Para hardware wallets, anote também o PIN de acesso. Lembre-se que, caso perca o dispositivo ou esqueça a senha, o backup é a única forma de recuperar seus fundos;
  • Cuidado com golpes e phishing: o mundo cripto infelizmente atrai golpistas aproveitadores. Por isso, vale a pena ficar atento a e-mails, mensagens ou sites falsos se passando por exchanges ou serviços de carteira. Sempre verifique se o endereço do site é o oficial antes de inserir seus dados e desconfie de promessas de retorno garantido;
  • Diversifique: por fim, jamais coloque todos os ovos na mesma cesta. Pela volatilidade e riscos mencionados, especialistas recomendam investir uma parcela pequena, como no máximo 5% do seu patrimônio, em criptos. Assim, mesmo que ocorra o pior cenário, isso não afetará drasticamente sua saúde financeira.

Erros comuns de iniciantes e como evitá-los

Como minimizar erros ao comprar criptomoedas sendo iniciante

Todo investidor iniciante está sujeito a cometer alguns deslizes ao entrar no mundo das criptomoedas. A boa notícia é que podemos aprender com os erros mais comuns e, assim, evitá-los. Dito isso, veja a seguir quais são esses erros frequentes e as formas de não cair nas mesmas armadilhas.

Deixar-se levar pelo FOMO (Fear of Missing Out)

O FOMO, ou medo de ficar de fora, faz muita gente comprar na alta e vender na baixa. É o erro clássico onde a pessoa vê o Bitcoin ou outra moeda disparando +30% num dia. Em seguida, entra em pânico por não ter, comprado no topo do preço. Dias depois, o mercado corrige e então ela entra em pânico de novo e vende com prejuízo. Resultado: realizou perda por agir pelas emoções.

Para evitar isso, tenha calma e não compre um ativo só porque “todo mundo está comprando” naquele momento. Em vez disso, estude os gráficos, entenda se houve uma alta muito rápida e, nesse caso, aguarde uma correção. Se acredita nos fundamentos, compre aos poucos.

Deixar todas as moedas na corretora

Este é um erro comum de iniciantes por comodidade. Muitos começam comprando na exchange e nunca tiram de lá. O problema é confiar 100% que nada acontecerá com a plataforma. Porém, vale saber que exchanges podem ser hackeadas ou enfrentar problemas de liquidez​.

Além disso, se você mantém tudo online na corretora, está exposto à própria segurança do seu login (que pode ser alvo de phishing, etc.). Para evitar dores de cabeça, não deixe todo o seu saldo na exchange por longos períodos. Transfira para uma carteira privada aquilo que pretende guardar.

Ignorar as taxas e custos das transações

No entusiasmo de investir, alguns novatos esquecem que operar com criptomoedas envolve custos. Cada compra ou venda na corretora tem uma taxinha; ao sacar reais, outra; ao enviar Bitcoin para outra carteira, tem a taxa da rede.

Não prestar atenção às taxas é um erro que pode consumir uma parte dos seus ganhos. Por exemplo, se você ficar fazendo trades de valores baixos, as taxas podem comer todo o lucro. Ou se você enviar criptos em horários de congestão da rede, pode pagar bem caro na taxa do minerador.

Para evitar esse tipo de problema, informe-se sobre o modelo de taxas da sua exchange. Além disso, planeje suas movimentações. Se for fazer trades, talvez vale concentrar ordens maiores de uma vez do que várias pequenas. Ademais, na hora de sacar, veja se compensa esperar juntar um montante maior para não pagar muitas vezes.

Descuidar das senhas e palavras-chave

Um erro potencialmente desastroso é perder o acesso às suas próprias moedas por descuido com senhas/backup. Histórias não faltam de pessoas que formataram o computador sem salvar a wallet. Ou, ainda, que jogaram fora um papel com a seed, esqueceram a senha de um arquivo criptografado cheio de BTC.

Lembre-se que a responsabilidade de guardar suas senhas e chaves é sua. Não há um “esqueci minha senha” universal no mundo cripto. Logo, se você esquecer e não tiver backup, adeus fundos para sempre​.

Para não entrar nessa estatística, seja extremamente organizado. Mantenha backups das seeds, teste a recuperação para ver se funcionam. Atualize suas senhas periodicamente e anote as atualizações no seu gerenciador ou caderno secreto. Por fim, evite salvar senhas em notas do celular ou e-mails e mantenha um antivírus atualizado.

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FAQs

Como ter uma carteira de criptomoedas sem corretora?

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Você pode criar uma carteira de criptomoedas independente facilmente, sem precisar de uma corretora. Basta escolher o tipo de carteira desejado (por exemplo, uma carteira mobile como Trust Wallet ou um app desktop como Exodus) e instalá-la. Ao iniciar, ela gerará um endereço público e uma chave privada (apresentada na forma de 12/24 palavras de recuperação). Anote essas palavras e pronto – sua carteira está criada.

O que é uma carteira de criptomoedas?

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É um dispositivo ou aplicação usada para guardar e gerenciar suas criptomoedas. Tecnicamente, como explicamos, a carteira armazena suas chaves privadas – códigos secretos que dão acesso aos seus saldos na blockchain – e permite que você assine transações.

Quais são as 3 maiores corretoras de criptomoedas?

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Atualmente, as três maiores exchanges de criptomoedas do mundo em volume e popularidade são: Binance, OKX (OKEx) e Crypto.com.

Qual a carteira mais segura para criptomoedas?

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A carteira mais segura para criptomoedas é aquela que garante a máxima proteção das suas chaves privadas, minimizando riscos de acesso não autorizado. Nesse quesito, as carteiras de criptomoedas físicas (hardware wallets) são amplamente consideradas as mais seguras.

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Thiago Luiz Lapa
Thiago Luiz Lapa
Portuguese Content Editor and Writer

Thiago Luiz Lapa é jornalista com mais de 10 anos de experiência em comunicação. Além de atuar como analista, pesquisador e investidor em criptomoedas e finanças tradicionais, Thiago dedica-se a escrever sobre criptomoedas e tecnologia desde 2019. Em constante busca... Leia mais

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